30 Jogos do Game Boy Advance para você conhecer

15 de novembro de 2020 0 Por Markus Norat

Por: Cosmão

Listamos ótimos 30 jogos do Game Boy Advance, não tão conhecidos, para que, caso você nunca tenho ouvido falar de algum deles, você possa procurar e verificar, pois realmente são títulos que merecem que você conheça!

Espero que todos gostem, descubram e revisitem alguns bons games pouco falados de um dos portáteis mais amados da empresa japonesa! Lembrando que a ordem que a lista se apresenta não representa gosto pessoal ou mesmo que um dos jogos seja melhor que o outro, os jogos só estão numerados para facilitar a sua consulta e a listagem!

30 – Action Man: Robot Atak

Terminei este Action Man ano passado e foi uma grata surpresa. É um jogo justo no que quer apresentar, com jogabilidade simples e acessível, um botão pra pular e outro pra atacar, até porque o GBA não tem muito mais além disso. O jogo é de plataforma, com algumas coisas escondidas, como vidas, moedas, etc. Dependendo da etapa, você pode jogar com o personagem principal, com um arqueiro (o que envolve alguns puzzles inclusive), com um motoqueiro em fases que lembram o bônus stage do Sonic 2 e até mesmo com uma moto, em visão 2D mesmo.


29 – Gekido Advance: Kintaro’s Revenge

O primeiro Gekido foi lançado para Playstation em 2000 e era um beat’em up genuíno, com possibilidade de escolher até quatro lutadores, uma historinha de salvar uma moça (no caso, irmã do protagonista) e golpes, muitos golpes. O jogo se destacava pela velocidade das brigas, algo muito bem recebido na época. Kintaro’s Revenge é a continuação direta do jogo, mas dessa vez jogamos apenas com Tetsuo, que também fazia parte dos personagens do primeiro jogo.

A história agora envolve o mestre de Tetsuo e os moradores sua vila, que são atacados por demônios. A ênfase ainda é o combate, mas, além disso, desta vez conversamos com NPCs, coletamos chaves e resolvemos pequenos puzzles enquanto batemos nos inimigos e demônios. O visual chama bastante atenção no portátil, com personagens enormes na tela e muito bem animados.


28 – The Scorpion King: Sword of Osiris

Scorpion King do GBA é mais uma obra de arte da Wayforward, criadora da franquia Shantae. Trata-se de um sólido jogo de plataforma, muito bem desenhado, ambientado e com um design inspirado de fases.

Jogamos com vários personagens, com habilidades distintas, sempre vasculhando o cenário em busca de moedas, energia e matando os inimigos no caminho. O jogo apresenta uma progressão de fases interessante, sem forçar muito na dificuldade, tornando tudo agradável. Recomendo bastante!


27 – Elevator Action: Old & New

Sendo lançado unicamente no Japão, esta nova versão de Elevator Action conta também, como o nome sugere, com a versão clássica lançada para NES, sendo dois jogos em um. Elevator Action é um clássico dos arcades, um dos jogos mais memoráveis e conhecidos daquela época. A mecânica é simples, bastando o jogador descer pelo elevador de um enorme prédio, evitando ser acertado pelos inimigos enquanto entra em portas para pegar itens e faturar pontos.

Na versão NEW, podemos escolher entre 3 personagens diferentes e ainda liberar um quarto personagem, após terminar o game com os três primeiros.


26 – Butt-Ugly Martians: B.K.M. Battles

Baseado em um desenho animado da Nickelodeon, aqui controlamos 3 robôs com a missão de invadir outros planetas e impedir o ataque à Terra. Para isso, coletamos chaves, poderes, melhoramos nossos personagens em cenários livres, em mapas que lembram bastante Metroid em sua execução.

O jogo na verdade lembra muito Subterranea do Mega Drive em sua jogabilidade, com missões dentro de cada fase, chaves que abrem passagens e muito tiroteio. É um jogo criativo e diferente, valendo a pena ao menos experimentar.


25 – Medal of Honor: Infiltrator

Ikari Warriors encontra Medal of Honor para formar um jogo bem interessante, com visão de cima e com ideias bem bacanas no portátil da Nintendo. Apesar da dificuldade enorme (é sério, é muito fácil morrer no jogo, mesmo com uma barra de energia generosa), o game apresenta várias armas, cenários bem feitos e um visual muito caprichado.

O jogo é dividido em missões a serem cumpridas, assim como os jogos da série em primeira pessoa, e prezam por objetivos muitas vezes que envolvem matar muitos soldados ou se infiltrar em locais bem reforçados. Apesar da dificuldade, é um jogo que vale a pena aprender a jogar.


24 – Justice League Heroes: The Flash

Controlando Flash e podendo recrutar ajuda de SupermanMulher Maravilha e Ajax, o game funciona como um autêntico beat’em up com visão isométrica, o que acabou me lembrando bastante os Spiderman e Venom do Super NES. Aliás, esse jogo é um belo exemplo de como o Game Boy Advance herdou muita coisa boa dos 16 bits, inclusive jogos assim, simples e carismáticos logo após o press start da tela inicial!

O visual do jogo é muito agradável, assim como os controles, que levam um tempo até se acostumar com o especial de velocidade do Flash, mas que logo se tornam intuitivos. Os cenários possuem vários lugares escondidos pra explorar em busca de vidas e de energia.


23 – Glory Days: Essence of War / Super Army War

Lembrando MUITO o clássico ChoplifterGlory Days (ou Super Army War) é um jogo de guerra em visão lateral, onde controlamos diversos veículos, o que pode enganar o jogador em uma primeira olhada. Isso porque começamos com um apache e, quem não se habilita a tentar vencer a primeira etapa, acaba ficando com a impressão de que o jogo é sempre controlando o helicóptero. Ledo engano!

A segunda fase já começa a bordo de um avião de ataque, que despeja bombas e atira com uma metralhadora. O objetivo é sentar o ferro nos inimigos e tomar seus bunkers até o fim da tela, enquanto geram dinheiro para aumentar sua tropa e consertar seus veículos. Enquanto você vai destruindo tanques e tropas inimigas, seus aliados vão avançando e tomando as fronteiras. É um jogo um pouco repetitivo, mas interessante assim mesmo.


22 – Tom Clancy’s Splinter Cell

Splinter Cell é uma série que dispensa comentários e no GBA a Ubisoft o adaptou de forma exemplar, aproveitando muito as capacidades gráficas do portátil. Ao invés de estragar tudo criando um ambiente 3D desnessário ao port, aqui a coisa rola no mais suave e caprichado visual 2D, onde controlamos Sam Fisher por cenários muito bem feitos, tendo uma gama enorme de movimentos e missões. O jogo é daqueles pra pegar e jogar sem interrupções, aproveitando inclusive os ótimos efeitos sonoros e as músicas do mesmo. Uma joia para o portátil!


21 – Turok Evolution

Se assemelhando muito com a série Metal SlugTurok Evolution é mais uma joia esquecida do GBA. Apesar da série Turok original ser um FPS, esta versão 2D prova que, nas mãos de uma boa desenvolvedora, as coisas podem acontecer.

O jogo pende para o lado da série Contra, mas também possui algumas peculiaridades dos clássicos Metal Slugs da SNK. Acontece que o combate aqui é mais cadenciado e menos frenético, fazendo o jogador avançar com cuidado pra não perder muita energia.


20 – Ghost Rider

Gameplay sólido, simples e com uma ótima movimentação do personagem, apesar de controles um pouco duros no início. Motoqueiro Fantasma no GBA me fez lembrar de dois jogos durante seu gameplay: Devil May Cry e God of War. E eu nem digo GOW por conta das correntes do mesmo (aliás, também por isso), mas sim, também pela tela de aumentar os status do personagem. Colhemos esferas roxas de personagens abatidos ou em baús espalhados pelo jogo e podemos comprar mais energia, golpes e etc com essas esferas.

Já o combate, em sua maior parte, se dá em arenas fechadas, como em DMC: as laterais se fecham e surgem inimigos para serem abatidos. Fora isso, após adquirir algumas habilidades (dash, pulo mais alto, etc), pode-se voltar nas fases e continuar explorando.


19 – Drill Dozer

Como na maioria destes especiais que eu faço, geralmente descubro jogos tão bons que fico jogando por longos períodos, aqueles jogos quase impossíveis de se largar. Com Drill Dozer foi exatamente assim. É um jogo que eu já conhecia um pouco da fama dele, não por ser conhecido, mas por ser um daqueles jogos excelentes que acabam se perdendo no mar de jogos incríveis da plataforma, no caso, o GBA.

Aqui controlamos uma menina montada numa máquina equipada com brocas, onde seu objetivo é sair furando o cenário, encontrando passagens, acumulando novas peças para a máquina, destruindo inimigos e destrinchando as fases. Mas é tudo feito com tanto esmero que faz o jogador ficar grudado no jogo. Ele me lembrou bastante a série Metroid, pelo avanço cadenciado e pelo level design.


18 – CT Special Forces – Back to Hell

Há um bom tempo, falei de CT Special Forces para o GBA, o primeiro da série para o portátil. Trata-se de um jogo originado da versão de Playstation, onde controlamos um soldado para realizar as mais diversas missões. Em resumo, a série toda lembra muito o clássico Metal Slug, mas bem menos frenético e, explosivo, digamos assim.

Mesmo sem ser tão movimentado como a série da SNKCT ganhou seus fãs e hoje figura como um dos melhores jogos do portátil da Nintendo, sendo que existem 3 versões dele, todas diferentes, com fases e missões diferentes. Recomendo as três, mas, em especial, essa Back to Hell.


17 – Alex Rider Stormbreaker

Lembrando um pouco um estilo meio 007 ou até mesmo Metal Gear Solid (guardadas as devidas proporções), Alex Rider para GBA (baseado no livro) é um jogo de ação visto de cima, onde controlamos Alex em diversas missões, coletando armas, itens e acessórios por diversos mapas.

O jogo tem um visual agradável, boa jogabilidade e uma dificuldade aceitável, mesmo com controles que pedem um tempo pra se acostumar. De início, podemos chutar e socar os inimigos, além de agarrá-los, mas aos poucos vamos ganhando novos acessórios e armas. É bem interessante, mas poderia ter sido melhor.


16 – Monster House

Ao começar a jogar Monster House, o primeiro pensamento que invadiu minha mente foi: “como esse jogo se parece com Zombies ate my Neighbours, claro, sem os vizinhos pra importunar!“. Além deste, também notei semelhanças com Luigi’s Mansion, do GameCube, mais pelo clima do jogo. Aqui controlamos 3 garotos que ficaram presos numa casa “viva”, onde objetos se movem e tentam assustá-los de todas as formas. Armados com pistolas de água, o objetivo é vasculhar os mapas, achar chaves e itens enquanto tenta se manter vivo.

Dá pra trocar entre os três personagens, que atiram de formas diferentes, além de paralisar os fantasmas com a câmera. O jogo tem um ótimo visual e uma dificuldade justa, o que o acaba tornando um jogo divertido de explorar.


15 – Dokapon: Monster Hunter

Com a missão de treinar para se tornar um caçador de monstros, começamos nossa aventura em um pequeno vilarejo e precisamos realizar uma série de tarefas para avançar no jogo. Apesar do sobrenome, esse jogo do GBA não tem absolutamente nada a ver com a grandiosa série da Capcom.

Aqui as batalhas são por turnos, sempre iniciadas com uma espécie de cara ou coroa, pra ver quem começa atacando ou defendendo. Os monstros lembram bastante os Pokémons pelo design simples, mas o jogo esconde grandes calabouços que são gerados aleatoriamente quando o jogador entra neles. É quase um roguelike, mas com um tom mais infantil e muito bem feito.


14 – Batman Begins

Seguindo a história do filme com uma jogabilidade mais stealth do que pura pancadaria, Batman Begins para GBA (assim como para os console da época) é um ótimo jogo. No portátil da Nintendo ele se destaca principalmente pelo visual dos cenários e da movimentação dos personagens.

Enquanto de início ele dá a impressão de ser um “Batman Forever” melhorado, logo mais adiante ele já apresenta mecânicas emprestadas de Splinter Cell (inclusive do GBA), com foco maior em se esconder e atacar sorrateiramente, como em movimentos de escalada e muitos saltos. Vale a pena com certeza experimentar esta versão!


13 – Motocross Maniacs Advance

Motocross Maniacs Advance é um jogo que lembra muito o clássico Excitebike, para NES. Sendo uma espécie de continuação/remake do jogo do Game Boy clássico, aqui podemos escolher entre diversos pilotos e sair voando baixo nas motocas em pistas 2D cheias de atalhos e power-ups espalhados. É como um Mario Kart, mas 2D e sobre motos.

Além de pegar itens que te ajudam, como nitros e gasolina, podemos também pegar mísseis e bombas pra detonar os oponentes no melhor estilo Road Rash. É um jogo rápido e de fácil acesso, onde até 4 pessoas podem se divertir juntas!


12 – Pitfall: The Lost Expedition

A versão “moderna” do clássico Pitfall causou um certo barulho quando lançada para os consoles de mesa, como Playstation 2 e GameCube. A versão portátil para o GBA passou quase invisível na geração, mas trata-se de um dos melhores jogos do sistema. Aqui controlamos Harry Jr na missão de tentar escapar da selva onde seu avião caiu, para isso usando, de início, um simples estilingue com pedras.

O jogo se desenvolve por fases distintas, variando bastante a mecânica, desde o top-view, até fases completamente sidescrolling, passando por leves trechos de “shmup” (com Harry de asa delta) e muita, mas muita exploração mesmo. Me surpreendeu bastante o capricho com essa versão portátil, recomendo muito!


11 – DK: King of Swing

Com uma mecânica única (que aliás, deve ter afastado muita gente), DK King of Swing leva os macacos lendários da série Donkey Kong para fazer macaquices realmente: é preciso escalar paredões enquanto coleta bananas e se penduram em paredes altíssimas!

O jogo usa basicamente os botões L e R do portátil, cada um representando uma das mãos do Kong, para agarrar nas saliências das paredes. As bananas coletadas podem ser usadas para usar um super especial, mas o jogo vai muito além disso, com desafios insanos, uma ótima trilha sonora e um visual muito agradável. Mais um jogo bem pouco comentado e que vale muito uma jogatina!


10 – Riviera: The Promised Land

Tendo começado sua jornada de jogos no esquecido Wonderswan ColorRiviera Promised Land foi lançado para o GBA em 2004, além de uma versão melhorada para o PSP dois anos depois. Aqui temos um belíssimo RPG de turnos, onde controlamos Ein com a missão de banir os demônios de sua terra. Para tal, ele conta com a ajuda de um ser chamado Grim Angels, que faz o papel de anti-herói do jogo, jogando muito sarcasmo e boas sacadas na história do mesmo.

Como game, ele funciona como um simples RPG de turnos, mas com algumas diferenças, como a decisão por quais itens levar para cada batalha, além das armas, o que adiciona um bom toque de estratégia ao game. Além disso, decisões podem levar à múltiplos finais, assim como o sistema de relacionamento do jogo. Se você gosta de RPGs por turnos e uma boa dose de estratégia, esse é o seu jogo no GBA!


9 – The Invincible Iron Man

Existem dias na vida de quem gosta de videogame que você só quer chegar em casa, tomar um belo banho, comer algo e, quando resolver jogar, pegar algo leve, sem muitos diálogos, apenas pra relaxar e aproveitar. E Invincible Iron Man é justamente sobre isso.

Controlamos o Homem de Ferro por fases em sidescrolling, sem muitas frescuras, apenas pulando e atirando nos inimigos enquanto tentamos permanecer vivos e exploramos o cenário em busca de itens e vidas. É um jogo simples, bem feito, com uma movimentação bacana e um tiquinho repetido. Mas vale a pena, principalmente nesses dias…


8 – A Sound of Thunder

A Sound of Thunder compreende um caso inusitado. Era um jogo que seria lançado para Gamecube PS2, mas que tiveram suas versões canceladas e apenas a versão do GBA acabou sendo lançada. Aqui temos um jogo baseado no filme de 2005, onde controlamos Travis, um biólogo que trabalha em uma companhia que promove “viagens temporais” para entreter as pessoas. Lógico que uma hora isso iria causar problemas na estrutura de espaço-tempo e dinossauros vieram parar na nossa época, cabendo à ele tentar resolver o problema enquanto permanece vivo.

O jogo é um típico jogo de tiro isométrico, com alguns lances para resolver, como encontrar chaves e explorar cenários, enquanto metralha e explode monstros. Bem divertido, bem feito e com um ótimo visual!


7 – Teenage Mutant Ninja Turtles 2: Battle Nexus

Diferente do que se espera de um jogo das Tartarugas Ninja, aqui o plot não é apenas espancar meliantes, mas, além disso, resolver enigmas e coletar cristais para passar as fases. Sim, temos belos toques de stealth nesse jogo, o que muda completamente a cara das Tartarugas e adiciona muita coisa interessante. Por exemplo, começamos sem arma alguma e precisamos encontrá-la para poder bater nos inimigos e pegar os cartões de acesso.

Além disso, achar os cristais das fases é primordial para uma boa porcentagem no jogo. Ainda é um jogo de pancadaria, mas com uma bem vinda exploração de cenários e um toque de estratégia.


6 – Bruce Lee: Return of the Legend

Assim como o jogo acima das Tartarugas, bater aqui ainda é primordial, mas Bruce vai muito além disso: é preciso se esconder nos vãos dos cenários e atacar com sabedoria. Claro, temos momentos quase “double dragon“, onde enfrentamos vários inimigos ao mesmo tempo, mas o plot do jogo é bater e correr na maioria das vezes.

A criatividade nas fases é algo singular, indo desde fases meramente stealths até mesmo outras onde é preciso se pendurar, escalar e até mesmo resolver pequenos enigmas como encontrar chaves coloridas. Tudo isso regado à ótimos visuais e movimentação dos personagens.


5 – Lady Sia

Jogar Lady Sia é como abrir um daqueles livros de histórias infantis cheios de desenhos: o visual é a primeira coisa que chama atenção neste belo jogo portátil. Desenvolvido pelo estúdio francês RFX Interactive (que também desenvolveu Turok para o portátil), Lady Sia é um jogo de plataforma sidescrolling repleto de excelentes gráficos desenhados à mão, além de uma movimentação excelente, tanto da personagem, quanto dos inimigos.

Como jogo, você pode saltar, escalar, atacar com sua espada e até usar magia. Além disso, os cenários são repletos de itens colecionáveis, como cristais, reféns para salvar e inimigos para descer a porrada.


4 – Dancing Sword Senkou

Lançado exclusivamente no Japão, Dancing Sword Senkou é um beat’em up estilo anime, com meninas armadas com espadas e cenários pós apocalípticos. Os inimigos variam desde demônios, zumbis até samurais. O jogo, apesar de simples, pode até divertir por tempo, mas logo se torna repetitivo tanto pelos efeitos sonoros (escutar os mesmos gritos das meninas em cada combo acaba cansando) quanto pela jogabilidade extremamente repetitiva e vaga. Apenas batemos com o botão B ou chutamos com A, podendo apertá-los juntos algumas vezes para variar um pouco o combo.

Mas a turma de inimigos é quase sempre a mesma e o jogo é demasiadamente lento em sua progressão, apesar de ter um ótimo visual. Vale por algum tempo, depois é melhor pegar outra coisa como o excelente Double Dragon Advance.


3 – King Kong: The Official Game of the Movie

King Kong para os consoles de mesa, na época, chamou bastante atenção pelo capricho. Afinal, jogos baseados em filmes costumam ser verdadeiras porcarias interativas. Mas não no caso dos consoles de mesa e menos ainda nesta versão para GBA, que foi pensada de forma completamente diferente para o portátil.

Aqui, de início, controlamos três personagens, cada um com movimentos diferentes, algo que, aliás, lembra muito a série The Lost Vikings neste aspecto. Mas é depois da introdução, após Ann ser raptada pelo Kong (que aliás, você também o controla), controlando apenas Jack e seu parceiro Carl, que as coisas ficam interessantes. Ambos precisam se virar, combinando itens, usando suas ferramentas e explorando o vasto mapa para encontrar a donzela e dar um fim na história. Recomendo bastante!


2 – Spider-Man: The Movie

Com Spider-Man: The Movie, podemos considerar mais um caso onde um jogo de filme se saiu muito bem. Aqui, naturalmente, controlamos o Spider pelas ruas, coletando itens, grudando em prédios e batendo em vagabundos. O jogo é repleto de extras destraváveis conforme você encontra itens e consegue tirar as fotos secretas! Sim, um negócio similar ao antigo e clássico Spiderman do Mega Drive, é possível tirar fotos em determinados lugares e elas contam como colecionável do jogo. O visual é ótimo, a movimentação do Aranha é excelente e o jogo é bastante variado.


1 – Star Wars Episode III: Revenge of the Sith

Mesmo pra quem não curte muito a série espacial, esse Episode III para o GBA é um beat’em up dos mais recomendados. Aqui controlamos Obi-wan ou Anakin (pelo menos de início) e temos que seguir pelas fases destruindo os inimigos com os sabres de luz, além de fazer uso da força. O jogo é repleto de movimentos diferentes que acabam anulando a repetição exaustiva dos mesmos inimigos e cenários.

Podemos desde usar o sabre pra retalhar os inimigos, até mesmo rebater os lasers, usar a força e até um golpe especial que fatia tudo no cenário. O visual chama muito a atenção pela movimentação dos personagens, além da música também seguir o filme e ser excelente. Pra quem é fã da franquia de filmes, é uma ótima pedida!

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