Análise de Fighters Megamix

19 de fevereiro de 2022 0 Por Markus Norat

Por: Augusto Aragão

Ficha do jogo:
Data de lançamento: 21 de dezembro de 1996
Gênero: Luta
Desenvolvedora: Sega AM2, Tiger Electronics
Publicadora: Sega, Tiger Electronics
Plataforma: Sega Saturn

Avaliação:
Nota: 9,5

Os jogos no estilo “crossover” (mistura de diversos personagens, de jogos diferentes) se tornaram um sucesso após o surgimento de The King of Fighters. E a Sega não perdeu tempo, lançando uma mistura no mínimo curiosa.

O jogo Fighters Megamix reúne os lutadores de Virtua Fighter 2 e Fighting Vipers, além de personagens de Virtua Fighter Kids, Virtua Cop 2, Daytona USA, entre outros. Este é um pacote imperdível para os fans de luta, pois o jogador poderá escolher jogar com as regras de Virtua Fighter (mas aqui não há ring out) ou de Fighting Vipers. A diferença entre ambas está na agressividade, maior na segunda além de ser um modo mais rápido.

Outro destaque deste jogo está no modo de treinamento, onde o jogador pode aprender os golpes dos lutadores e seus combos. Há um total de 32 lutadores, sendo inicialmente 23 lutadores selecionáveis. Os demais vão ficando disponíveis à medida que se completa os cursos. Os cursos são sequências pré-programadas de lutadores, que em alguns são apenas de lutadores de VF2 ou de FV, ou ainda uma mistura.

A parte gráfica é uma das melhores no Saturn. A abertura do jogo é impressionante, sendo em tela inteira e mostrando cada um dos lutadores selecionáveis. Destaque para a luta entre Akira e Bahn. Os lutadores estão muito bem renderizados, detalhados e são ágeis. O jogo flui a 60 fps (frames por segundo) e isso garante movimentos fluídos; e, inclusive, as telas de loading desse jogo são curtas. Os cenários também estão bons, reunindo os originais de VF2 e FV, além de alguns de VF e outros criados especialmente para os lutadores selecionáveis. O jogador poderá escolher entre cenários abertos (de comprimento infinito, como em Tekken) ou fechados. O único ponto negativo dos cenários está no fundo destes que é chapado, sem muita sensação de tridimensionalidade.

As músicas de Fighters Megamix são uma mistura dos jogos, sendo que as músicas de VF2 são as remixadas. Todas as músicas são boas e até a música “Rolling start” de Daytona está presente (no cenário do Hornet). Se as músicas do jogo são boas, o mesmo não se pode dizer dos efeitos sonoros. O que eu mais não gostei foi do som das pancadas, que mais parecem o som de se amassar uma lata, fica muito artificial. Já as vozes dos lutadores são boas, bem diferenciadas e nítidas.

Agora a jogabilidade é dez! É fácil fazer os comandos e os combos saem facilmente. Mesmo jogadores inexperientes aprenderão os movimentos especiais rapidamente. Como o jogo apresenta o movimento de esquiva (oriundo de Virtua Fighter 3), isso facilita o desvio de golpes, menos os giratórios. Há muito equilíbrio entre os personagens, o que garante partidas bem acirradas no modo Vs.

Para os que gostam de montar campeonatos de luta, este jogo é um prato cheio. Reúne o melhor dos jogos de luta 3D da sega além de algumas presenças curiosas como o carro Hornet, o urso Kumachan e o mexicano Deku. Curta a galeria de fotos que o jogo possui (destaque para a foto da sensual Sarah Bryant de biquíni!).

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