Final Fantasy VII Remake – Análise (Review)

Final Fantasy VII Remake – Análise (Review)

21 de dezembro de 2020 Off Por Rafael Castillo

Uma boa dose de nostalgia é sempre muito bem vinda, principalmente se está relacionada à games clássicos que deixaram sua marca na memória de todos aqueles que o jogaram, e quando um remake de um desses jogos clássicos é anunciado e cumpre o que promete, não há como não se emocionar.

Final Fantasy VII, foi lançado originalmente em 31 de Janeiro de 1997 primeiramente no Japão para o Playstation, e foi em 10 de Abril de 2020 que seu Remake para o Playstation 4 viu a luz do dia.

Confesso que não sou um fã árduo quando se trata de RPG’s com um sistema de batalha por comandos ou turnos, sem toda aquela “bagunça” de golpes frenéticos que o modo Hack and Slash nos proporciona, mas é inegável o quão Final Fantasy inovou em seu estilo de jogabilidade.

Final Fantasy VII inicia sua história a partir do desfecho de Crisis Core: Final Fantasy VII, lançado exclusivamente para o PSP (Playstation Portable).

*Todas as capturas inseridas nesta análise foram obtidas pelo meu PS4.

Sobre o enredo

Nossa aventura é iniciada por Cloud Strife, um mercenário e Ex-Soldier da empresa auto intitulada “Shinra Electric Power Company” uma poderosa indústria de energia que chega a operar como o verdadeiro governo do mundo, sendo a responsável pela fabricação e produção de uma substância chamada Mako, mesma substância usada nos Soldiers para seu aprimoramento físico, tornando-os em uma espécie de Super Soldados e dando-lhes melhor capacidade de luta e uma memória muscular mais avançada.

Parte do enredo gira em torno do grupo antiterrorismo conhecido como “Avalanche”, que descobriu que a “Shinra” ao produzir o Mako está destruindo gradativamente o planeta, e luta com todas as suas forças para acabar com suas ações de destruição.

O tema central do jogo possui fortes elementos embasados na Ficção Científica Industrial, no qual o mundo inserido é conhecido apenas como “O Planeta” que é formado por três massas continentais principais, no continente do leste é onde fica a cidade de Midgar, uma metrópole industrial que serve como capital e abriga a sede da Shinra, um local denominado como a “Cidade Alta”.

Sistema de Batalha

Na primeira versão do jogo, Hiroyuki Ito projetou o sistema de luta conhecido como “Active Time Battle (ATB)”, um modo à base de turnos, onde só podemos atacar depois de receber um ataque ou ação do adversário, mas com a dimensão de tempo para comandos acionada. Um medidor ATB monitora quando os membros do grupo vão agir, quando o medidor está cheio, os membros realizam uma ação.
No remake, embora tenha um gameplay mais aprimorado que o jogo clássico com alguns toques no estilo Hack and Slash, o menu de comandos para ataques especiais, magias e ações dos outros personagens quando se está em uma mesma luta persistem, além de poder alternar entre seus protagonistas os quais cada um possui uma habilidade específica.

Assim como nos demais jogos da franquia as Matérias são itens indispensáveis, sendo estas uma espécie de esferas de vidro tendo cada uma sua determinada função, seja para recursos ou magias. Uma das principais que não pode faltar durante o combate é a Matéria de Análise, que ao ser usada contra um inimigo nos traz um histórico sobre ele, mostrando sobre qual ação ou magia ele é mais vulnerável e menos vulnerável.

*Menu para comandos de Magia com a personagem Aerith

Melhorias e Aprimoramentos

Como todo bom jogo de RPG, o Level do personagem é algo muito importante, pois quanto maior o seu Level melhor será seu desempenho durante uma batalha. Além de poder aprimorar nossas armas é possível aumentar os níveis de vitalidade, defesa, ataque, magia e etc, esses desbloqueios são divididos por núcleos e cada personagem possui seus próprios núcleos, a cada batalha e durante o decorrer do jogo obtemos os pontos de PH e é com esses pontos que realizamos essas alterações.

*Não deixe de aprimorar seus equipamentos, isto trará vantagens durante a batalha.

Capturas de imagens sem Modo Foto

Um ponto negativo neste remake é a falta de um modo foto, mecânica esta que nos garantem ótimos momentos de diversão e criatividade para obtermos a melhor captura, afim de compartilharmos ou aplicarmos como Wallpapers. Nos resta apenas o modo de captura do próprio console pelo “Share” que embora seja algo bem limitado no que diz respeito a ângulos e edição, ainda pode garantir algumas boas fotos.

Trilha Sonora

A trilha sonora de Final Fantasy 7 Remake foi composta por Nobuo Uematsu responsável também pelos jogos anteriores da série. Costumo dizer que a música está intimamente ligada aos games, pois é através dela que sentimos o que uma cena ou um momento de gameplay quer nos transmitir.

Considerações Finais

Final Fantasy 7 Remake é sem dúvida alguma um ótimo jogo, ele nos trouxe a experiência de viver uma aventura clássica dos primórdios do Playstation imerso a todo glamour que a geração do Playstation 4 pôde nos oferecer.

Por ter um mundo aberto não-linear os cenários não são tão expansíveis, mas é possível ver o capricho e atenção aplicados em cada detalhe, mostrando o zelo e dedicação na produção do jogo.

As inovações neste remake foram diversas, e algumas delas garantiram os prêmios de Melhor Trilha / Música e Melhor jogo de RPG pelo The Game Awards 2020.

Nota: 9 / 10

Deixe o seu comentário abaixo (via Facebook):