Análise de Thunder Force V

Análise de Thunder Force V

7 de janeiro de 2021 Off Por Markus Norat

Por: Augusto Aragão

Ficha do jogo:
Data de lançamento inicial: 11 de julho de 1997
Desenvolvedora: Technosoft
Gênero: Shoot ’em up
Plataformas: PlayStation, Sega Saturn

NOTA: 8.0

Uma das sagas mais famosas tem o auge na sua quinta versão! Vindo desde os Arcades, que tinha o nome de Thunder Spirits nos EUA, e passando por diversos consoles, chega ao Saturn com um padrão gráfico e sonoro nunca antes visto na série!

Este jogo é um shooter horizontal com ação das mais intensas! O uso de polígonos nos cenários, inimigos e no armamento deu nova dinâmica ao jogo, tornando-o um prato cheio para os fãs da série e do gênero. A história se mantém a mesma, tendo a Terra ameaçada pelo computador que outrora deveria protegê-la. Este computador, chamado de “The Guardian”, voltou o sistema de defesa contra o planeta e reativou armas que antes estavam desativadas. Só resta ao esquadrão Thunder Force se infiltrar e destruir o maquinário, sendo o jogador a controlar o mais recente e avançado caça: O Vasteel Gauntlet.

Uma das inovações que Thunder Force V apresenta está no novo sistema de armas. O jogador terá a disposição armas teleguiadas, tiros vulcan, wave, wide search e unidades de apoio chamadas de Craw. Estas servem como maximizadores do poder de tiro, dando a cada arma um tiro carregado bem potente. Contudo o efeito é temporário e o jogador deverá pegar novos Craw ou esperar que recarreguem (cheios de energia eles são azuis e quando estão exauridos ficam vermelhos). De todas as armas, a vulcan maximizada constitui o tiro mais poderoso e a wide search é a que acerta diretamente no ponto fraco dos inimigos e chefões.

Graficamente o jogo está entre os mais belos do gênero! As fases variam de ambientes naturais a cidades, espaço e até o cyber espaço (dentro do computador). Em cada fase o jogador notará que há grande uso de elementos poligonais que geram uma ótima sensação de profundidade e tridimensionalidade, especialmente antes de enfrentar os chefes, quando a câmera muda o ângulo de visão. Os inimigos feitos com polígonos são muito chamativos e quando explodem produzem um efeito luminoso impressionante! Os chefes são bem animados e possuem uma ficha que é mostrada antes de se enfrentá-los.

Mas o detalhe mais radical do jogo está nas músicas. Elas são intensas, agitadas, empolgantes… enfim não faltam elogios! Cada uma foi muito bem composta para as fases, algumas muito curiosas como a da segunda fase, que mistura batidas tribais ao ritmo tecno (até aqui a Tecnosoft faz jus ao nome…). A música da primeira fase está entre as mais empolgantes e a música da fase seis vai levar o jogador para dentro de um ambiente virtual… é ouvir e se deixar levar!!!

Os efeitos sonoros estão ótimos, especialmente as explosões que soam de forma bem estridente. As vozes digitalizadas estão boas e alertam para cada chefão. Também os sons das armas e dos inimigos estão muito bons.

A jogabilidade continua ótima, característica da série. Aqui o jogador precisa ajustar os botões de forma ideal para que possa usar o arsenal, pois as trocas de armas serão uma constante. Sugiro o uso dos botões L e R para troca de armas.

Com 7 fases a serem completadas, ação ininterrupta, qualidade gráfica e sonora memorável, Thunderforce V é um jogo obrigatório para os fãs e bom exemplo da capacidade do Saturn. Esta versão é muito melhor que a do PlayStation (chamada de “Thunder Force V: Perfect Systen”), que foi lançada depois.

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