Os 20 Melhores Jogos do Sega Master System
28 de agosto de 2020Por: Cosmão
Tive a ideia de fazer um especial dos jogos do Master System faz muito tempo, pois este é um console que realmente marcou minha vida. Por conta de outros imprevistos, sempre fui adiando, adiando, mas finalmente chegou o momento. Como toda lista que se preze, elas variam conforme o gosto de quem as faz, portanto, enumerei os jogos de acordo com o meu gosto pessoal, podendo até mesmo estar faltando um ou outro jogo mais desconhecido aí.
Bom, chega de enrolação, com vocês, os 20 Melhores Jogos de Master System!
Espero que gostem!
Um jogo de luta com qualidade na época dos 8 bits era motivo pra qualquer moleque se descabelar e esfolar os bolsos dos pais alugando e re-alugando o dito cujo por semanas à fio.
Digo isso quando me vem à mente o saudoso Mortal Kombat pro Master, um dos melhores (ainda que substancialmente capados) jogos de luta pro console.
Masters of Combat eu conheci já quase no final do Master. Como todo mundo na época, aluguei o jogo no escuro movido principalmente pela capa e, ao colocar o cartucho no console, me deparei com um jogo de luta muito bacana e divertido. Nem preciso dizer que acabou se tornando um clássico imediato na minha rua, visto que a molecada toda vinha jogar. E, reparem: o jogo tinha apenas 4 lutadores ! Hoje, com jogos onde o número de lutadores supera a casa dos 30, não me divirto tanto mais como antigamente….
Jogos de moto não eram exatamente raridades na época e a maioria que saía logo se tornava um clássico imediato que seria sumariamente jogado milhares de vezes até conseguir extrair ÁGUA do cartucho. Aposto que você também jogou pra cacete Excite Bike e, por sua vez, Hang On tanto nos arcades quando no Master System, morreu sem parar e profanou palavras satânicas à tudo e à todos !!! Não minta pra mim ! Com Enduro Racer não é diferente. Aliás, até é bem diferente ! Diferenças essas que eu digo ficam nas versões americana e japonesa. CAPARAM totalmente o jogo ao trazê-lo pra esse lado do mundo, portanto, se ainda quiser jogar Enduro Racer, baixe a versão JAPONESA ! Qualquer dia eu faço um post com as diferenças das duas versões, é algo INACREDITÁVEL !
E eis que surge Aztec Adventure, jogo esse que NUNCA aluguei, fui conhecer através da magia transcedental dos nossos queridos emuladores.
Mas muita gente jogava na época, pois eu sempre via o jogo com um daqueles selinhos de “ALUGADO” na fita…..ou a dona da loja esqueceu lá por anos à fio…..Bom, de qualquer forma, Aztec Adventure é um jogo que lembra muito Zelda, mas é focado mais na ação do que no RPG propriamente dito. Aqui o lance é matar os monstros, coletar sacos de dinheiro deles e usar essa grana pra SUBORNAR outros personagens perdidos pela tela a te ajudarem na luta contra o mal. Ou, se preferir, mate tudo e todos e seja feliz.
Tá certo que a série nasceu e morreu praticamente no NES, mas a Sega deu um jeitinho de trazerem uma ÓTIMA versão de Ryu e sua turma pro Masterzinho. E, olha, não é querendo puxar o saco da Sega, mas essa versão põe em dúvida a qualidade do primeiro jogo do NES. Eu disse do PRIMEIRO jogo, não entenda errado, por favor. O terceiro jogo da série pro Nintendinho come esse com farinha e carne-seca, com direito à sobremesa ainda.
Além de belos gráficos, os controles ficaram maneiros, as músicas maravilhosas, as cutscenes caprichadas e a dificuldade descabelante, como todo Ninja Gaiden deve ser.
Uau, um jogo de samurais ! Kenseiden foi, por um LONGO tempo, o único jogo no qual controlávamos um samurai portando uma enorme espada cujo objetivo era ceifar a alma de diversos demônios, insetos e inimigos gigantes à fim de conseguir novas habilidades e livrar sua terra do mal. Pensando bem, talvez ele ainda seja o único a fazer isso até hoje…
Uma história interessante que é contada é que Kenseiden foi projetado para disputar com Castlevania do Nintendinho, podemos até perceber algumas semelhanças. Claro, o jogo ficou famoso no Master, mas não o suficiente pra gerar continuações até os dias de hoje, como Castlevania ainda o faz. Será que se a franquia fosse da Konami ainda veríamos Kenseiden 7 pra Xbox 360 e PS3 ???
A verdade seja dita: dos jogos envolvendo o Donald, apenas os da época dos 8 e 16 bits realmente prestaram.
Após descambar pro Playstation com aquele jogo fraquíssimo, entitulado Goin Quacker’s, Donald acabou pedindo arrego e só foi dar as caras em Kingdom Hearts.
E não me venha com chorumelas falando que Kingdom Hearts e seus vários personagens da Disney foi o àpice dos jogos com pato que lhe dou uns cascudos ! Aquilo perto disso é como um Big Brother de personagens comparado à maestria dos jogos de plataforma pro Master System. O pato estressado nunca foi tão bem representado em aventuras únicas como em Lucky Dime Caper e Quackshot. E tenho dito !
Um dia, Wonderboy tomou uma poção brasileira e se transformou na querida Mônica dos quadrinhos.
Os responsáveis pela tal poção foram os camaradas da Tec Toy que, naquela época, faziam coisas bem melhores do que consoles como….como….como o Zeebo, por exemplo ¬¬ !.
Pois bem, Wonderboy virou Mônica e, junto com ele, trouxe toda a turma do jogo de ação/RPG pro Brasil, tornando Mônica no Castelo do Dragão um dos clássicos mais gostosos de se jogar de todos os tempos e um dos jogos mais amados do Master System.
Existem inclusive pessoas que preferem a versão hack brasileira do que o original e eu sou uma delas. O mesmo acontece com a segunda aventura da dentuça.
Sendo um dos ícones da Sega, essa versão conseguiu ser a única portada diretamente dos arcades.
As versões do Mega Drive foram todas feitas do zero, com novas histórias e inimigos, além da jogabilidade. Só por este motivo ele poderia figurar aqui, mas o carisma do esquema de jogo e a dificuldade do mesmo também se sobressaem. Não esquecendo, claro, de um dos melhores finais de jogos da época !!!! Eu não estou mentindo !!! 😀 😀 !!!
Infelizmente (ou felizmente), a série tentou respirar no PS2 com um jogo até cativante, mas que infelizmente não rendeu uma continuação à altura (ou conseguiram enxergar qualidade naquele Kuinochi ??).
Shinobi de qualidade mesmo, só os encontrados nos consoles da Sega.
Quando eu vi a raposinha psicótica tomar uma poção e virar um hipopótamo ROSA capaz de destruir paredes eu pensei: “eu preciso trocar de videogame…” ! Foi amor à primeira vista e foi meu singelo começo na era 8 bits.
Claro, eu já havia me aventurado nos Megamans e Marios da vida, mas nunca havia controlado 4 personagens diferentes em um game que me permite trocar entre eles quando eu bem quiser.
E não só isso: as músicas, desafios, fases e efeitos sonoros estão soldados no meu cérebro desde a primeira vez que vi esses pixels se movendo em uma tela, e só isso já bastaria para torná-lo um clássico inesquecível.
E Mickey Mouse debutou no console da Sega! E o fez em grande estilo!
O joguinho do ratinho pro console 8 bits foi feito com extremo capricho, tendo como base a versão do Mega mas com coisas exclusivas aqui, como fases e até inimigos.
Além de todo charme que somente um jogo da época tinha, as músicas chamavam a atenção e o jogo não tinha uma dificuldade descabelante, coisa rara na época.
Era prazeroso percorrer as fases temáticas, sempre tentando ser engraçadinhas e inovadoras, o carisma da época dos 8 bits transpira desse cartuchinho !
A Tec Toy achou que somente um jogo da Mônica não era suficiente e repetiu a dose, pegando dessa vez o terceiro game da série Wonder Boy, mais precisamente o Monster World.
O jogo é bem mais focado em um RPG dessa vez, lembrando muitas vezes Zelda em scroll do que qualquer outra coisa.
Controlamos dessa vez vários personagens da turma, todos com o intuito de salvar a Mônica e tocar fogo no Sansão logo em seguida, evitando assim os espancamentos futuros.
É um jogo longo, imersivo, com alto teor de exploração de cenários e muita variedade, visto que são uns 5 personagens diferentes que vão mudando conforme o jogador avança pelas fases, todas temáticas e interligadas por uma cidade central.
Reunir a galera no começo da década de 90 para jogar Jogos de Verão na sala de casa, em pleno domingo à tarde, realmente não tinha preço.
O jogo que conquistou muitos brasileiros ainda é referência hoje em dia para jogatinas em turma.
Claro que hoje, o que sobrou de fato foi a nostalgia, mas mesmo assim, ainda me pego tentando quebrar recordes na embaixadinha.
Com um punhado de esportes radicais, o jogo conquistou praticamente o Brasil inteiro, até hoje vejo pessoas citando os Jogos de Verón como referência pra jogatina em turma.
Um RPG pra rivalizar com Zelda. Esse foi, provavelmente, o pedido da Sega e a Compile atendeu, fazendo um dos jogos mais memoráveis que já entraram no meu Master System.
Golvellius é enorme, é variado, tem músicas excelentes, dificuldade acentuada e um carisma sem igual. É até triste pensar que a série morreu aí, com uma espécie de continuação pífia para MSX-2 que, infelizmente, ficou presa eternamente na terra do sol nascente…
O final do game deixa em aberto uma história que poderia muito bem render uma bela continuação, mas acredito que tanto a Sega como a Compile estão mais preocupadas em sacanear o Sonic ou viver de shooters pelo resto da vida…
Mickey repetiu a dose no Master ! Digo, a Sega repetiu a dose no Master ! Resultado: mais um jogo soberbo de plataformas!
Dessa vez tem até um mapa para se guiar, permitindo inclusive voltar nas fases já vencidas pra procurar por itens esquecidos. E isso quer dizer somente uma coisa: 2 finais diferentes, o que extrapola a concepção de jogos de plataforma da época.
Só por esse motivo o jogo já fica acima de Castle of Illusion, mas tem muito mais: músicas, chefes, história contada em cutscenes, desafios e muitas fases para se explorar usando as diversas habilidades conseguidas nas fases ! Ufa !
Sonic estreou no Master com um joguinho muitíssimo caprichado.
Primeiro fato: as músicas foram feitas pelo mago Yuzo Koshiro, mais conhecido como Koshirão.
Segundo: ele não segue o jogo do Mega, possuindo fases próprias bem como músicas próprias também.
Terceiro: o sistema de coleta de esmeraldas é mil vezes melhor que o do Mega, pelo simples fato de não depender de bônus stages pra isso, pois todas elas estão escondidas nas próprias fases.
Isso aumenta muito o fator exploração do jogo, o que por consequente aumenta a diversão. Só por esses motivos, muita gente acha melhor a versão do Master. Eu acho que as duas se equivalem, cada qual com suas qualidades.
A Sega resolveu inovar e misturou Alex Kidd com Shinobi, resultando em um clássico instantâneo.
Jogamos com o mesmo Alex, mas dessa vez empunhando uma espada (que pode ser trocada por uma lança) e portando habilidades ninjas como girar no poste ou escalar paredes com base no pulo (sinta inveja, Mario, Alex faz isso há muito mais tempo).
Os gráficos estão caprichadíssimos e, apesar de apenas 4 stages, o jogo tem boa duração e uma boa dose de exploração das fases.
É um dos jogos mais carismáticos do sistema mestre.
O Faixa Preta poucos sabem, mas é um game adaptado de um jogo que é baseado no mangá Hokuto no Ken, que fora lançado apenas no Japão.
Novamente, adaptando o jogo pro mercado americano, trocou-se personagem, gráficos, história e inimigos, mas ainda assim manteve seu charme, diferente de Enduro Race.
Com uma boa leva de fases e chefes que imitam as lutas de Street Fighter, o jogo conquistou seus fãs, mas ainda assim recomendo jogar a versão original japonesa, apesar desta ser muito mais longa e difícil.
Poucos jogos existem hoje sobre o personagem Asterix, acredito que o último deles saiu para Playstation e nem foi lá grande coisa. Na época do Master era tudo diferente, talve por isso é que nele moram os melhores jogos já feitos com o baixinho tarado por espancar romanos. Ambos os 2 jogos pro Master System são excelentes, exclui-se dai o terceiro game, que saiu pro Mega Drive também (e já foi analisado aqui), pois ficou uma lástima, principalmente se comparado com esses dois.
Este primeiro game, no entanto, consegue ser melhor ainda por ser um puro jogo de plataforma, onde, no máximo, se usa bombas pra estourar pedras ou formar plataformas em rios poluídos. O jogo tem dezenas de fases, todas muito bem feitas e conta com gráficos e músicas que todo jogo da época gostaria de ter.
Não poderia deixar de colocar esse game na lista, ou o Orakio iria me chicotear em praça pública.
Phantasy Star inaugurou os RPGs no Master, com um estilo gráfico todo único, com batalhas memoráveis, com cidades inesquecíveis e com personagens marcantes, desde o mísero inimigo mosca até Myau e toda sua desenvoltura em batalhas. A história é épica e longa, somente os mais fortes sobrevivem. Coisa que eu nunca consegui fazer…..*slapt*
Com certeza, o maior chamariz do jogo são os labirintos com um efeito 3D que deixou os donos de NES na época de boca aberta, afinal, efeitos 3D convincentes em um jogo de 8 bits foram raridades na época.
Como não poderia ser diferente, o jogo da memória do Master conseguiu a proeza de nunca ser ultrapassado em vários quesitos, inclusive o principal: CARISMA. O jogo transpira carisma, desde o blocos de pedra até nos chefes que simbolizam o jogo pedra, papel e tesoura.
Claro, como toda lista, muitos podem discordar (já estou vendo o Orakio se debater no chão por eu ter deixado Phantasy Star em segundo lugar), mas, pra mim, Alex no Mundo dos Milagres ainda é um jogo a ser superado.
E pelo jeito que as coisas vão, jamais conseguirão fazê-lo….
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