Os jogos mais vendidos do Nintendo 64

Os jogos mais vendidos do Nintendo 64

5 de março de 2025 Off Por Markus Norat

O Nintendo 64, uma verdadeira lenda no mundo dos videogames, não só moldou a infância de muitos, mas também redefiniu o entretenimento eletrônico com seus avanços tecnológicos e inovações em design de jogos. Este console, lançado em meados dos anos 90, foi um marco para a Nintendo e para a indústria de jogos como um todo, introduzindo gráficos tridimensionais que proporcionaram uma experiência imersiva incomparável na época.

O N64, com seu icônico controle de três pontas e capacidade de processamento gráfico, foi o berço de várias franquias que se tornaram titãs da indústria. Jogos como “Super Mario 64” e “The Legend of Zelda: Ocarina of Time” não apenas estabeleceram padrões altos para jogos de aventura e ação, mas também mostraram o potencial dos mundos virtuais em 3D, influenciando o desenvolvimento de jogos futuros.

O sucesso de um console é frequentemente medido pelo impacto de seus jogos mais vendidos, e o Nintendo 64 não é exceção. Com jogos que ultrapassaram milhões de unidades vendidas, ele não só capturou a imaginação de sua própria geração como também deixou um legado duradouro que ainda é celebrado hoje. Entre esses títulos, encontram-se obras primas desenvolvidas tanto por equipes internas da Nintendo quanto por colaboradores externos, como a Rare. A diversidade e a qualidade dos jogos mais vendidos do N64 refletem a robustez e o apelo duradouro do console.

A seguir, apresentamos uma lista detalhada dos 45 jogos mais vendidos para o Nintendo 64, cada um um testemunho do esplendor criativo e comercial deste console clássico. Esses números não apenas mostram o sucesso comercial, mas também destacam a influência cultural desses títulos.

Lista dos jogos mais vendidos para o Nintendo 64:

1 – Super Mario 64 – 11.910.000 unidades

Super Mario 64 , lançado em 1996 no Japão e em 1997 no Ocidente, é um marco na história dos videogames e um dos títulos mais influentes de todos os tempos. Desenvolvido pela Nintendo EAD sob a direção de Shigeru Miyamoto, o jogo foi o primeiro da série Super Mario a adotar a jogabilidade em três dimensões, revolucionando o gênero de plataforma e estabelecendo padrões para jogos 3D. Como título de lançamento do Nintendo 64, ele aproveitou ao máximo o potencial do console, introduzindo controles fluidos, uma câmera dinâmica e um mundo aberto estruturado em “mundos dentro de quadros”, que serviam como portais para fases temáticas.

A trama segue Mario em sua missão para resgatar a Princesa Peach do vilão Bowser, que invade o Castelo da Princesa e rouba as 120 Power Stars (Estrelas do Poder), artefatos que mantêm a fortaleza flutuante. Para derrotar Bowser, Mario precisa recuperar essas estrelas, escondidas em pinturas mágicas que funcionam como portais para diferentes mundos. Cada fase oferece múltiplos objetivos, desde derrotar inimigos até resolver quebra-cabeças, coletar moedas ou alcançar áreas secretas. A progressão não é linear: o jogador pode escolher a ordem em que explora as fases, desde que tenha o número necessário de estrelas para desbloquear novas áreas do castelo.

A jogabilidade de Super Mario 64 é elogiada por sua precisão e criatividade. Mario dispõe de movimentos como pulo triplo, cambalhota, chute, soco e até a capacidade de escalar paredes e planar com sua capa (em certas fases). O sistema de controle, que utiliza o analógico do N64, permite uma liberdade de movimento sem precedentes, embora a câmera — controlada pelo botão C — possa ser desafiadora em momentos de alta velocidade ou em espaços fechados. Cada fase é repleta de segredos, como estrelas vermelhas (para acessar a batalha final) e moedas vermelhas (que revelam estrelas ao coletar oito delas), incentivando a exploração meticulosa.

Os mundos são diversificados e memoráveis: desde o vibrante Bob-omb Battlefield , com seus canhões e montanhas, até o gelado Cool, Cool Mountain , onde Mario desliza em trenós, passando pelo labirinto aquático de Dire, Dire Docks e a fortaleza de Bowser em Lethal Lava Land . Cada ambiente apresenta desafios únicos, como evitar lava, nadar contra correntezas ou enfrentar versões gigantes de inimigos clássicos, como Goombas e Koopas. O castelo da Princesa Peach, que serve como hub central, também esconde segredos, como a Wing Cap , um item que concede voo temporário.

O combate contra Bowser ocorre em três fases, cada uma em um cenário diferente do castelo. Para derrotá-lo, Mario deve usar habilidades específicas, como girar sua cauda para atingi-lo ou aproveitar o ambiente para derrubá-lo. A estética do jogo combina cores vibrantes, texturas detalhadas (para a época) e uma trilha sonora icônica composta por Koji Kondo, que mistura melodias orquestrais com batidas eletrônicas, reforçando a atmosfera lúdica de cada fase.

Super Mario 64 foi um sucesso comercial e crítico, vendendo mais de 11 milhões de unidades mundialmente. Sua influência é sentida até hoje, servindo de inspiração para jogos 3D como Banjo-Kazooie , Spyro e até Dark Souls . A obra também popularizou o conceito de “sandbox” em 3D, onde a liberdade de exploração é tão importante quanto a progressão narrativa. Re-lançado posteriormente em formatos como o Nintendo DS (como Super Mario 64 DS ) e no Virtual Console , o jogo permanece como um símbolo da era de ouro do Nintendo 64 e um exemplo de inovação que transcende gerações.

2 – Mario Kart 64 – 9.870.000 unidades

Mario Kart 64 , lançado em 1996 no Japão e em 1997 no Ocidente, é um dos títulos mais icônicos do Nintendo 64 e um marco na história dos jogos de corrida arcade. Desenvolvido pela Nintendo EAD sob a direção de Hideki Konno, o jogo é a sequência de Super Mario Kart (SNES) e trouxe a franquia para a era 3D, consolidando-se como um fenômeno cultural e um símbolo dos jogos multiplayer casuais. Combinando velocidade, itens estratégicos e personagens do universo Mario, o jogo definiu o gênero de “kart racing” e influenciou inúmeras obras posteriores.

A jogabilidade de Mario Kart 64 oferece 8 personagens jogáveis, incluindo Mario, Luigi, Peach, Toad, Yoshi, Donkey Kong, Wario e Bowser, cada um com atributos únicos de velocidade, peso e aceleração. O jogo apresenta 16 circuitos divididos em quatro copas (Cogumelo, Flor, Estrela e Especial), com pistas que variam de ambientes clássicos, como o colorido Rainbow Road (uma corrida no espaço com trilhos invisíveis) até locais temáticos como Moo Moo Farm (uma fazenda com vacas e lama) e Koopa Troopa Beach (uma praia com ondas que arrastam os karts). Cada pista está repleta de atalhos, obstáculos interativos (como tartarugas que soltam cascos) e armadilhas, incentivando a exploração e a memorização de rotas.

O sistema de itens é central para a diversão caótica do jogo: cascos verdes e vermelhos, bananas que derrapam os adversários, cogumelos para turbo, estrelas que concedem invencibilidade e o temido Spiny Shell (uma concha azul que persegue o líder da corrida). A modalidade Grand Prix desafia os jogadores a acumular pontos ao longo de quatro corridas por copa, enquanto o Time Trial permite competir contra fantasmas de tempos registrados. O modo Battle Mode , por sua vez, transforma arenas fechadas em campos de batalha para jogadores coletarem balões ou eliminarem oponentes, tornando-se um dos pilares das noites de jogo entre amigos.

Os controles, embora adaptados para o analógico do N64, mantiveram a precisão da jogabilidade arcade, com drifts que permitem curvas fechadas e aceleração após derrapagens. A física dos karts, que variam de leves a pesados, adiciona profundidade estratégica, já que veículos mais lentos resistem melhor a colisões. O multiplayer local para até quatro jogadores, usando telas divididas, foi revolucionário para a época, promovendo competições acirradas e momentos de humor involuntário, como quedas em abismos ou colisões em cadeia causadas por itens.

A trilha sonora, composta por Koji Kondo e Hajime Wakai, é marcante, com melodias que variam de temas eletrizantes, como o tema de Toad’s Turnpike (uma pista cheia de caminhões), até canções relaxantes em Wario Stadium (um deserto com dunas e atalhos escondidos). Os efeitos sonoros, como o ronco dos motores e as vozes dos personagens, reforçam a personalidade do jogo.

Comercialmente, Mario Kart 64 vendeu mais de 9 milhões de unidades, tornando-se um dos maiores sucessos do N64. Sua influência perdura: pistas como Rainbow Road e DK’s Jungle Parkway são revisitadas em jogos modernos da série, enquanto o equilíbrio entre acessibilidade e competitividade inspirou títulos como Mario Kart Wii e Mario Kart 8 Deluxe . Re-lançado no Virtual Console do Wii e Wii U, o jogo permanece celebrado por sua nostalgia e pelo legado de união entre amigos em torno de uma tela. Mario Kart 64 não apenas definiu um gênero, mas também provou que jogos casuais, quando bem executados, podem transcender gerações e plataformas.

3 – GoldenEye 007 – 8.090.000 unidades

GoldenEye 007 , lançado em 1997 para o Nintendo 64, é um marco nos jogos de tiro em primeira pessoa (FPS) e um dos títulos mais influentes da história dos videogames. Desenvolvido pela Rare, o jogo foi baseado no filme de James Bond GoldenEye (1995), mas expandiu-se para além da trama cinematográfica, criando uma experiência única que redefiniu o gênero. Na época, os FPS eram dominados por jogos de PC, como Doom e Quake , mas GoldenEye 007 provou que o gênero poderia prosperar em consoles, especialmente com sua jogabilidade multiplayer revolucionária.

O jogo coloca os jogadores no papel do agente secreto James Bond, em missões que envolvem espionagem, sabotagem e confrontos diretos. A campanha single-player conta com 20 fases, cada uma com objetivos específicos que vão além de simplesmente eliminar inimigos. Por exemplo, em estágios como Dam (a icônica cena de abertura do filme) e Facility , Bond precisa coletar itens, desativar bombas, resgatar reféns ou hackear sistemas, incentivando estratégias e uso do ambiente. O jogo também introduziu elementos de stealth: em certos momentos, Bond deve evitar ser detectado, utilizando silenciadores em armas ou distrações, enquanto inimigos reagem a sons e movimentos, algo inovador para a época.

O arsenal inclui armas clássicas do universo Bond, como a Walther PPK, além de gadgets como o relógio-laser e o lança-granadas. A dificuldade do jogo é progressiva, com inimigos mais inteligentes e objetivos adicionais em níveis mais altos. Por exemplo, no modo 00 Agent , o mais desafiador, o jogador precisa completar tarefas extras, como matar um número específico de inimigos ou usar determinadas armas.

No entanto, o legado de GoldenEye 007 está principalmente em seu modo multiplayer. Até quatro jogadores podiam competir em partidas locais em telas divididas, escolhendo entre personagens como Bond, Xenia Onatopp, Oddjob e outros, cada um com velocidades e tamanhos diferentes. Os mapas, como Temple , Complex e Stack , tornaram-se clássicos, com layouts que incentivavam estratégias e emboscadas. Modos como Deathmatch (todos contra todos), Team Deathmatch e You Only Live Twice (com vidas limitadas) garantiam diversidade, enquanto os itens espalhados pelo cenário — como armas, munição e escudos — adicionavam camadas de imprevisibilidade. O jogo também popularizou mecânicas como o damage system , onde tiros em membros causavam menos dano que no torso ou na cabeça, algo raro em FPS da época.

A Rare conseguiu superar as limitações técnicas do N64, como a memória reduzida e a falta de um disco rígido, usando truques de programação para criar ambientes detalhados e uma física de movimento fluida. A trilha sonora, composta por Graeme Norgate e outros, misturava temas orquestrais com batidas eletrônicas, reforçando a tensão das missões. O áudio direcional, que permitia identificar a origem de passos ou tiros, também foi um avanço.

Comercialmente, GoldenEye 007 vendeu mais de 8 milhões de unidades, tornando-se um dos maiores sucessos do N64. Sua influência é inegável: ele pavimentou o caminho para jogos como Perfect Dark (também da Rare), TimeSplitters e a série Call of Duty , ao estabelecer padrões para multiplayer em consoles e mecânicas de tiro realistas. Mesmo décadas após seu lançamento, o jogo é celebrado por comunidades de speedrunners e fãs, com versões modificadas (como o GoldenEye: Source para PC) mantendo seu espírito vivo. Em 2022, uma versão remasterizada foi lançada para consoles modernos, mas o original permanece um símbolo da era dourada do Nintendo 64 e uma prova de que inovação e diversão podem surgir de restrições técnicas.

4 – The Legend of Zelda: Ocarina of Time – 7.600.000 unidades

The Legend of Zelda: Ocarina of Time, lançado em 1998 para o Nintendo 64, é amplamente considerado um dos melhores jogos de todos os tempos e um marco na história dos videogames. Desenvolvido pela Nintendo EAD sob a direção de Shigeru Miyamoto e a produção de Eiji Aonuma, o jogo reinventou a série The Legend of Zelda para a era 3D, estabelecendo padrões para jogos de aventura e ação. Sua narrativa épica, jogabilidade inovadora e mundo aberto imersivo redefiniram as expectativas dos jogadores e influenciaram gerações de desenvolvedores.

A história segue Link, um jovem kokiri criado na floresta, que é convocado pela princesa Zelda para deter os planos malignos de Ganondorf, um ladrão do deserto que busca a Triforce, um artefato sagrado capaz de conceder poderes divinos. Ao longo da jornada, Link viaja no tempo entre sua infância e idade adulta, utilizando a Ocarina of Time, um instrumento mágico que permite alterar o fluxo do tempo e resolver quebra-cabeças. A narrativa aborda temas como destino, sacrifício e a importância da coragem, culminando em uma batalha épica para salvar o reino de Hyrule.

A jogabilidade de Ocarina of Time introduziu mecânicas revolucionárias, como o Z-Targeting (mirar e travar inimigos ou objetos), que se tornou um padrão em jogos 3D. O sistema de combate exige estratégia, com ataques de espada, arco, escudo e habilidades especiais, como o poder de controlar o tempo com a Ocarina. O jogo também popularizou a estrutura de dungeons (masmorras), cada uma com quebra-cabeças ambientais, chefes únicos e itens essenciais, como o Hookshot, a Bomba e a Flecha de Fogo.

O mundo aberto de Hyrule é vasto e interconectado, com regiões como a Floresta Kokiri, o Deserto Gerudo, o Lago Hylia e o vulcão Death Mountain. Cada área possui ecossistemas distintos, inimigos e segredos, incentivando a exploração. O ciclo dia-noite afeta o comportamento de NPCs e a disponibilidade de certas missões, adicionando camadas de imersão. A interação com personagens secundários, como o mascote Navi e os sábios das masmorras, enriquece a narrativa e a progressão.

A trilha sonora, composta por Koji Kondo, é memorável, com melodias como a Zelda’s Lullaby , a Song of Storms e a Bolero of Fire , que não apenas embalam o jogador, mas também funcionam como mecânicas de gameplay. A Ocarina permite tocar músicas para alterar o clima, invocar cavalos ou avançar no enredo, integrando música e ação de forma orgânica.

O jogo também foi pioneiro em elementos técnicos, como a câmera inteligente que se adapta aos movimentos do jogador e a física realista de objetos (como a interação com a água ou o vento). A edição para Nintendo 64 expandiu os limites do hardware, utilizando técnicas avançadas de renderização para criar ambientes detalhados, mesmo com as restrições de memória da época.

Comercialmente, Ocarina of Time vendeu mais de 7,6 milhões de unidades, tornando-se o segundo jogo mais vendido do Nintendo 64. Sua recepção crítica foi unânime, com elogios à profundidade da jogabilidade, à narrativa emocional e à inovação técnica. O jogo inspirou inúmeras sequências e spin-offs, como Majora’s Mask e a série Breath of the Wild , além de ser re-lançado em formatos como o GameCube , Wii Virtual Console e uma versão remasterizada em 3D para o Nintendo 3DS em 2011.

Mais de duas décadas após seu lançamento, Ocarina of Time permanece um símbolo da excelência no design de jogos, influenciando títulos como Dark Souls , Skyrim e The Witcher 3 . Sua combinação de exploração, narrativa e inovação mecânica estabeleceu um legado duradouro, provando que jogos podem ser tanto obras de arte quanto experiências interativas transformadoras.

5 – Super Smash Bros. – 5.550.000 unidades

Super Smash Bros. , lançado em 1999 no Japão e em 2000 no Ocidente, é um jogo de luta crossover desenvolvido pela HAL Laboratory e publicado pela Nintendo para o Nintendo 64. Primeiro título da icônica franquia, ele reuniu personagens clássicos da Nintendo em um combate épico, revolucionando o gênero de jogos de luta ao combinar elementos de plataforma e estratégia. A proposta era simples, mas inovadora: em vez de medir forças com golpes tradicionais, os jogadores precisavam arremessar os oponentes para fora de arenas temáticas, usando ataques especiais, itens e o ambiente.

O jogo contava com um elenco de 12 personagens iniciais, incluindo Mario, Donkey Kong, Link, Samus, Yoshi, Kirby, Fox, Pikachu, Luigi, Captain Falcon, Ness e Jigglypuff, cada um com movimentos únicos inspirados em suas franquias originais. Posteriormente, um Character Disk foi lançado no Japão, adicionando personagens como Peach, Zelda e Marth (este último, inicialmente um segredo). As arenas, baseadas em universos clássicos da Nintendo, como Hyrule Castle (The Legend of Zelda), Planet Zebes (Metroid) e Mushroom Kingdom (Super Mario), eram repletas de plataformas móveis, obstáculos e perigos ambientais, como lava ou ventos.

A jogabilidade de Super Smash Bros. diferenciava-se dos jogos de luta tradicionais por não ter uma barra de vida. Em vez disso, os ataques aumentavam o “dano” dos personagens (representado por uma porcentagem), tornando-os mais vulneráveis a serem lançados para fora da tela. A mecânica de recuperação, como o third jump e os ataques aéreos, permitia estratégias para retornar à arena mesmo após ser arremessado. Itens clássicos, como a Pokébola (que invoca Pokémon), o Martelo de Mario, a Espada Mestre e o Invencibilidade, adicionavam caos e imprevisibilidade às partidas.

O modo Single-Player incluía o Classic Mode , onde o jogador enfrentava uma série de adversários em sequência, e o Adventure Mode , que misturava desafios de plataformas com batalhas contra chefes, como Metal Mario e Gigabowser. Já o Versus Mode permitia partidas multiplayer locais para até quatro jogadores, tornando-se uma das principais atrações do jogo, especialmente pela diversão descompromissada entre amigos. O título também introduziu o conceito de Trophies , itens colecionáveis que detalhavam a história de personagens e elementos da Nintendo, antecipando a cultura de colecionáveis de jogos modernos.

Tecnicamente, o jogo enfrentou desafios devido ao hardware limitado do N64, como resolução reduzida e texturas simplificadas, mas compensou com animações fluidas e designs de fase criativos. A trilha sonora, composta por arranjos remixados de temas clássicos da Nintendo (como a música de Super Mario Bros. e The Legend of Zelda ), reforçou a nostalgia e a identidade única do título.

Comercialmente, Super Smash Bros. vendeu mais de 5 milhões de unidades mundialmente, consolidando-se como um sucesso cult e pavimentando o caminho para sequências como Melee (GameCube) e Brawl (Wii). Sua recepção crítica foi entusiasmada, com elogios à criatividade, ao equilíbrio entre acessibilidade e profundidade e à celebração do legado da Nintendo. Re-lançado posteriormente no Virtual Console do Wii e Wii U, o jogo permanece como um símbolo da era dourada do N64 e um marco na história dos jogos de luta, provando que a união de universos distintos poderia criar uma experiência única e duradoura.

6 – Pokémon Stadium – 5.460.000 unidades

Pokémon Stadium , lançado em 1998 no Japão e em 2000 no Ocidente, foi um marco na franquia Pokémon, levando as batalhas estratégicas dos jogos portáteis para os consoles domésticos pela primeira vez. Desenvolvido pela HAL Laboratory e publicado pela Nintendo para o Nintendo 64, o jogo aproveitou o poder gráfico do console para apresentar os Pokémon em modelos 3D detalhados, oferecendo uma experiência visual e competitiva inédita.

O título permitia aos jogadores transferir seus Pokémon das versões de Game Boy (Red , Blue e Yellow ) para o N64 via Transfer Pak , um acessório que conectava os dois consoles. Isso possibilitava usar times personalizados criados durante a jornada nos jogos portáteis, garantindo que as estratégias e os laços emocionais com os monstrinhos se estendessem ao ambiente 3D. Além disso, o jogo incluía um sistema de aluguel de Pokémon para quem não possuía um Game Boy ou desejava experimentar criaturas específicas.

A jogabilidade girava em torno de batalhas em arenas temáticas, como Green Field (um campo aberto com obstáculos) e Magma Pool (um vulcão com lava que causava dano), cada uma com elementos interativos que afetavam as estratégias. O combate seguia as regras clássicas dos jogos principais, com mecânicas como tipos de ataques, status conditions e trocas de Pokémon, mas com a adição de uma câmera dinâmica que destacava os movimentos dos Pokémon em ação. Habilidades icônicas, como o Hydro Pump de Blastoise ou o Thunderbolt de Pikachu, eram representadas com animações elaboradas, algo que os jogos portáteis não podiam oferecer na época.

O modo principal, Gym Leader Castle , desafiava os jogadores a enfrentar versões 3D dos líderes de ginásio da região de Kanto, como Brock, Misty e Giovanni, culminando em uma batalha contra o campeão Lance. Já o Stadium Mode oferecia desafios específicos, como derrotar todos os oponentes sem trocar de Pokémon ou vencer com restrições de nível. O jogo também incluía mini-jogos, como Sushi-Go-Round (uma corrida de Magikarp) e Snore War (uma batalha de Jigglypuff dorminhocos), que adicionavam diversão casual entre as batalhas séries.

O multiplayer era um dos grandes destaques: até quatro jogadores podiam competir em partidas locais, usando times próprios ou alugados, em uma era onde o competitivo ainda engatinhava. A possibilidade de ver os Pokémon em ação, com designs fiéis aos originais e animações fluidas, encantou fãs e consolidou o jogo como uma ponte entre o Game Boy e o console de mesa.

Tecnicamente, Pokémon Stadium impressionou pelo uso eficiente do hardware do N64. Apesar de limitações como resolução modesta e texturas simplificadas, os modelos 3D dos Pokémon eram expressivos, e as arenas coloridas reforçavam a identidade da franquia. A trilha sonora remixava temas clássicos de Red/Blue, como a música de batalha contra líderes de ginásio, adaptando-os para arranjos orquestrais que ampliavam a imersão.

Comercialmente, o jogo foi um sucesso, especialmente no Japão, onde vendeu mais de 1 milhão de unidades rapidamente. Sua popularidade levou à sequência Pokémon Stadium 2 (2000), que expandiu o elenco para incluir Pokémon da segunda geração (Gold/Silver ). O legado de Pokémon Stadium permanece como um passo crucial na evolução da franquia, pavimentando o caminho para spin-offs como Pokémon Colosseum e Pokémon Battle Revolution, além de inspirar o modo batalha 3D em jogos posteriores. Re-lançado no Virtual Console do Wii U, o jogo continua celebrado como uma experiência que uniu nostalgia e inovação, mostrando que os Pokémon podiam brilhar tanto em consoles quanto em portáteis.

7 – Donkey Kong 64 – 5.270.000 unidades

Donkey Kong 64 , lançado em 1999 para o Nintendo 64, é um jogo de plataforma 3D desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo. Considerado um dos maiores clássicos do console, o título expandiu o universo de Donkey Kong ao introduzir um elenco diversificado de personagens jogáveis, um mundo aberto vasto e mecânicas inovadoras que combinavam exploração, quebra-cabeças e ação. O jogo foi um sucesso comercial e crítico, vendendo mais de 5 milhões de unidades, e é lembrado como um dos ápices da era dourada do Nintendo 64.

A trama gira em torno do vilão King K. Rool, que retorna para sequestrar a família Kong e roubar o tesouro de bananas de Donkey Kong. Para resgatar seus amigos e recuperar o estoque de bananas, Donkey Kong parte em uma jornada pela ilha de Kong Island, explorando áreas como selvas, fábricas, cavernas subterrâneas, templos antigos e até uma nave espacial. Ao longo do caminho, ele é auxiliado por outros membros da família Kong: Diddy, Tiny, Lanky e Chunky, cada um com habilidades únicas que permitem acessar novas áreas e resolver desafios.

A jogabilidade de Donkey Kong 64 é marcada pela diversidade de mecânicas. Cada Kong tem atributos específicos:

  • Donkey Kong : Força para carregar objetos pesados e atingir inimigos com poderosos socos.
  • Diddy Kong : Velocidade e agilidade, além de um jetpack para alcançar áreas altas.
  • Tiny Kong : Capacidade de encolher e entrar em espaços pequenos, além de um ataque de salto rápido.
  • Lanky Kong : Braços extensíveis para alcançar plataformas distantes e um movimento giratório para planar.
  • Chunky Kong : Força extrema para destruir obstáculos e habilidade de ficar invisível em certas áreas.

Além disso, os Kongs podem coletar Golden Bananas , itens essenciais para progredir na história. Cada Golden Banana é obtida completando desafios específicos em cada área, como derrotar inimigos, resolver quebra-cabeças ou coletar objetos escondidos. O jogo também inclui Banana Coins , usadas para comprar itens de Cranky Kong (o patriarca rabugento), e Blueprints , que desbloqueiam novos quartos no esconderijo de K. Rool após serem coletados.

Uma das inovações de Donkey Kong 64 foi a integração do Nintendo 64 Expansion Pak , um acessório que aumentava a memória do console, permitindo gráficos mais detalhados, áreas maiores e efeitos como água translúcida e texturas de alta resolução. O jogo também introduziu elementos de tiro em primeira pessoa através do Coconut Shooter , uma arma que dispara cocos para ativar alvos ou derrotar inimigos.

O mundo aberto de Kong Island é dividido em oito áreas principais, cada uma com temas distintos:

  1. Jungle Japes : Uma selva com quedas d’água e elefantes gigantes.
  2. Angry Aztec : Ruínas desérticas repletas de quebra-cabeças com símbolos e inimigos como serpentes.
  3. Frantic Factory : Uma fábrica de brinquedos com esteiras rolantes e máquinas perigosas.
  4. Gloomy Galleon : Um navio naufragado e áreas submarinas com tubarões mecânicos.
  5. Fungi Forest : Uma floresta mística com cogumelos gigantes e um relógio de sol.
  6. Crystal Caves : Cavernas geladas com pistas de bobsled e cristais que refletem luz.
  7. Creepy Castle : Um castelo assombrado com armadilhas e fantasmas.
  8. Hideout Helm : A fortaleza de K. Rool, repleta de quebra-cabeças finais.

Além da campanha single-player, o jogo inclui um modo multiplayer chamado Battle Arena , onde até quatro jogadores competem em mini-jogos como Capture the Flag e Blast ‘em All , utilizando armas como bananas explosivas e granadas de melancia. Outro destaque é o mini-jogo Monkey Smash , uma versão estilizada de Street Fighter com os Kongs.

A trilha sonora, composta por Grant Kirkhope, é memorável, combinando ritmos tropicais, melodias misteriosas e temas épicos que reforçam a atmosfera de cada área. O áudio direcional também foi inovador, com sons de inimigos ou mecanismos que ajudam na localização de itens escondidos.

Sua jogabilidade rica, humor característico e atenção aos detalhes (como as interações entre os Kongs e os diálogos de Cranky) garantem seu lugar como um dos melhores jogos de plataforma 3D já criados, influenciando títulos como Super Mario Odyssey e Yooka-Laylee .

8 – Diddy Kong Racing – 4.880.000 unidades

Diddy Kong Racing , lançado em 1997 para o Nintendo 64, é um jogo de corrida desenvolvido pela Rare que se destacou por sua criatividade, variedade de modos e narrativa envolvente. Embora frequentemente comparado a Mario Kart 64 , o título se diferencia por oferecer não apenas corridas tradicionais, mas também uma campanha estruturada em uma aventura cooperativa, com elementos de exploração e quebra-cabeças. O jogo foi um sucesso comercial e crítico, vendendo mais de 4 milhões de unidades, e é lembrado como um dos grandes clássicos do console.

A história se passa na Ilha Timber, um paraíso tropical onde Diddy Kong e seus amigos — incluindo personagens como Timber (um jovem tigre), Banjo (o urso protagonista de sua própria série), Conker (o esquilo sarcástico), Tiptup (a tartaruga músico) e Krunch (um kritter reformado — vivem em harmonia. O vilão King K. Rool, conhecido por sua rivalidade com Donkey Kong, invade a ilha e rouba o tesouro dos Kongs, além de espalhar armadilhas e desafios para impedir que os heróis recuperem o que é deles. Para derrotá-lo, os jogadores precisam coletar Golden Balloons (balões dourados) ao vencer corridas e completar desafios em diferentes mundos.

A jogabilidade de Diddy Kong Racing é dividida em três tipos de veículos: carros (para terrenos sólidos), aviões (para fases aéreas) e hovercrafts (para áreas aquáticas). Cada veículo tem atributos únicos, como velocidade, aceleração e capacidade de manobra, e a escolha adequada é essencial para superar os obstáculos de cada pista. O jogo apresenta 25 pistas distribuídas em cinco mundos temáticos:

  1. Jungle Falls : Uma selva com quedas d’água, pontes instáveis e obstáculos como rochas deslizantes.
  2. Ancient Lake : Um lago com ruínas submersas, geiseres e trilhas estreitas.
  3. Treasure Cove : Uma caverna submarina repleta de corais, minas explosivas e correntezas.
  4. Windy Valley : Um cânion com ventos fortes, túneis e rampas para saltos aéreos.
  5. Darkmoon Caverns : Uma caverna escura com lava, plataformas móveis e obstáculos invisíveis.

Além das corridas tradicionais, o modo Adventure exige que os jogadores completem objetivos específicos em cada fase, como coletar itens, derrotar inimigos ou chegar a determinados pontos no menor tempo. Após concluir as corridas principais, os jogadores enfrentam chefes em batalhas épicas, como Sir Dudley , um cavaleiro em um tanque, ou o próprio King K. Rool em sua fortaleza.

O sistema de progressão é baseado na coleta de TT Tokens (moedas que liberam novas pistas) e Golden Balloons , que são entregues ao sapo místico T. T. para avançar na história. O jogo também inclui um modo Time Trial , onde os jogadores competem contra fantasmas de tempos pré-registrados, e um Battle Mode para até quatro jogadores, com arenas projetadas para combates com armas e modos como Capture the Flag e Battle Race .

Os power-ups são outro destaque: além de itens clássicos como bananas (para derrubar adversários) e escudos, há objetos únicos como o Shockwave (que cria uma onda de choque) e o Zipper (que dá um impulso de velocidade). A física dos veículos é precisa, com drifts que permitem curvas fechadas e saltos que recompensam precisão.

A trilha sonora, composta por David Wise (famoso por Donkey Kong Country ), combina melodias tropicais, batidas eletrônicas e temas épicos que reforçam a atmosfera de cada mundo. O design de som também merece destaque, com efeitos realistas para motores, colisões e interações ambientais.

Diddy Kong Racing foi relançado no Wii Virtual Console em 2008 e, posteriormente, no Wii U, mantendo seu charme e jogabilidade acessível. Sua influência é evidente em jogos como Mario Kart: Double Dash!! e Crash Team Racing , que adotaram elementos narrativos e variedade de veículos. Além disso, o título serviu como base para a criação de personagens como Banjo e Conker, que ganharam suas próprias franquias.

Mais de duas décadas após seu lançamento, Diddy Kong Racing é celebrado por sua criatividade, diversidade de modos e pelo equilíbrio entre desafio e diversão. Ele permanece como um exemplo de como um jogo de corrida pode transcender o gênero, oferecendo uma experiência completa que combina narrativa, exploração e multiplayer competitivo.

9 – Star Fox 64 – 4.000.000 unidades

Star Fox 64 , lançado em 1997 no Japão e em 1998 no Ocidente, é um jogo de tiro em terceira pessoa desenvolvido pela Nintendo EAD e publicado pela Nintendo para o Nintendo 64. Sequência direta de Star Fox (Super Nintendo), o título revitalizou a franquia com gráficos 3D avançados, uma narrativa cinematográfica e mecânicas inovadoras, tornando-se um dos jogos mais influentes do console. Combinando combate aéreo, missões em veículos terrestres e aquáticos, e uma trilha sonora épica, o jogo definiu o gênero de rail shooters em 3D e estabeleceu um novo padrão para experiências imersivas.

A história se passa no sistema estelar Lylat, onde o vilão Andross, um cientista louco, ameaça dominar o universo com seu exército de bioarmas. O protagonista, Fox McCloud, líder do esquadrão Star Fox, é convocado pelo General Pepper para deter Andross e salvar o planeta Corneria e outras regiões da galáxia. A campanha single-player é repleta de missões que variam entre combates espaciais, exploração planetária e batalhas contra gigantescos bosses, como o temido Gigawing e o colossal Andross . A narrativa é apresentada através de cutscenes com dublagem em inglês (uma raridade na época) e diálogos que desenvolvem a camaradagem entre os membros do esquadrão, incluindo personagens como Falco Lombardi, Slippy Toad e Peppy Hare.

A jogabilidade de Star Fox 64 mistura fases on-rails (onde o jogador segue um caminho predeterminado) com seções all-range (que permitem movimento livre). O jogador controla o Arwing, uma nave ágil equipada com lasers, bombas e a habilidade de realizar manobras evasivas como o Barrel Roll . Além do Arwing, o jogo introduz veículos como o Landmaster (um tanque para missões terrestres) e o Blue Marine (um submarino para fases aquáticas), ampliando a diversidade das missões.

O jogo possui 16 missões distribuídas em rotas ramificadas, onde escolhas durante a campanha (como priorizar objetivos secundários ou derrotar inimigos específicos) desbloqueiam finais alternativos. Por exemplo, salvar o planeta Katina garante um final mais otimista, enquanto falhar em certas missões pode levar a um desfecho sombrio. Cada fase é repleta de inimigos variados, como caças espaciais, robôs gigantes e criaturas biológicas, exigindo estratégia e precisão.

Um dos destaques técnicos de Star Fox 64 é o uso do Rumble Pak , acessório que adiciona feedback vibratório ao controle, imergindo o jogador em explosões, colisões e impactos. O sistema de câmera dinâmica, que se ajusta automaticamente para destacar momentos-chave, e os efeitos visuais, como distorções de velocidade e partículas de energia, eram revolucionários para a época.

O modo multiplayer, uma novidade na série, permite até quatro jogadores competirem em arenas como Battle Fortress e Sector Alpha , usando naves customizadas e power-ups como escudos e mísseis homing. O jogo também inclui um modo cooperativo, onde um segundo jogador pode controlar o Falco em certas missões, adicionando uma camada social à experiência.

A trilha sonora, composta por Hajime Wakai, Koji Kondo e outros, combina temas orquestrais com batidas eletrônicas, reforçando a tensão das batalhas e a grandiosidade da aventura. A música tema Star Fox 64 Main Theme e a trilha de Corneria são particularmente memoráveis, assim como os efeitos sonoros, como os alertas de proximidade de inimigos e as comunicações do esquadrão.

Comercialmente, o jogo vendeu mais de 3 milhões de unidades, recebendo aclamação crítica por sua jogabilidade polida, narrativa envolvente e inovações técnicas. Foi relançado em 2011 para o Nintendo 3DS como Star Fox 64 3D , com gráficos aprimorados e controles adaptados ao giroscópio. Sua influência é evidente em jogos como Star Fox Adventures e Star Fox Zero , além de inspirar títulos de tiro espacial como Panzer Dragoon e Ender Lilies .

Mais de duas décadas após seu lançamento, Star Fox 64 permanece um símbolo da era de ouro do Nintendo 64, celebrado por sua combinação de ação frenética, narrativa emocionante e design de fases criativo. O jogo não apenas consolidou a identidade da série, mas também provou que experiências cinematográficas e jogabilidade acessível podiam coexistir em harmonia, deixando um legado que continua a inspirar desenvolvedores até hoje.

10 – Banjo-Kazooie – 3.650.000 unidades

Banjo-Kazooie , lançado em 1998 para o Nintendo 64, é um jogo de plataforma 3D desenvolvido pela Rare e considerado um dos maiores clássicos do console. Combinando humor, exploração criativa e uma trilha sonora envolvente, o título se tornou um símbolo da era dourada dos jogos de plataforma e influenciou inúmeras obras do gênero. A aventura segue Banjo, um urso desengonçado, e Kazooie, uma ave sarcástica que habita sua mochila, em uma missão para resgatar a irmã de Banjo, Tooty, das garras da vilã Gruntilda, uma bruxa que deseja roubar a beleza da jovem.

A jogabilidade de Banjo-Kazooie é centrada na exploração de nove mundos temáticos, cada um acessível através de quadros mágicos no esconderijo da bruxa. Para progredir, os jogadores precisam coletar itens-chave:

  • Jiggies : Quebra-cabeças que liberam novos mundos ao serem encaixados em telas no interior do jogo.
  • Musical Notes : Necessárias para abrir caminhos bloqueados por Mumbo Jumbo, um xamã que transforma os heróis em animais ou objetos para acessar áreas secretas.
  • Jinjos : Criaturinhas coloridas que devem ser resgatadas para receber uma recompensa de seu patriarca, King Jingaling.
  • Honeycombs : Itens que aumentam a energia do jogador.

Cada mundo apresenta desafios únicos e mecânicas específicas. Por exemplo:

  • Mumbo’s Mountain : Introduz transformações em termite e requer coleta de ovos para Mumbo.
  • Bubblegloop Swamp : Inundações e criaturas perigosas como crocodilos e piranhas.
  • Freezeezy Peak : Um inverno gelado com pistas de trenó e um gigante de neve chamado Wozza.
  • Click Clock Wood : Um ecossistema que muda com as estações do ano, exigindo múltiplas visitas.

Os movimentos de Banjo e Kazooie evoluem ao longo da aventura, ensinados pelo toupeira Bottles. Habilidades como o Rat-a-tat Rap (um ataque rápido), o Flight (voo curto) e o Beak Bomb (mergulho de alta velocidade) são essenciais para superar obstáculos e derrotar inimigos. O jogo também incentiva a exploração meticulosa, com segredos escondidos em cantos remotos ou atrás de quebra-cabeças complexos.

A narrativa é impulsionada pelo humor absurdo e pelas interações entre os personagens. Gruntilda, a vilã, comunica-se em rimas e está sempre acompanhada de seus lacaios, como o crânio esquelético Dingpot. Já Kazooie, com seus comentários irônicos, e Mumbo Jumbo, com suas falas cheias de trocadilhos, adicionam personalidade à aventura.

Tecnicamente, Banjo-Kazooie impressionou pelo uso do hardware do N64: texturas coloridas, animações fluidas e designs de fase criativos, como a pirâmide de Gobi’s Valley ou a nave espacial em Rusty Bucket Bay . A trilha sonora, composta por Grant Kirkhope, é icônica, com temas que variam de melodias relaxantes em Mad Monster Mansion a batidas frenéticas em Grunty’s Furnace Fun , a batalha final contra a bruxa.

O jogo foi um sucesso comercial, vendendo mais de 3,6 milhões de unidades, e recebeu aclamação crítica por sua jogabilidade polida, criatividade e fator de diversão. Sua sequência direta, Banjo-Tooie (2000), expandiu ainda mais o universo, enquanto o legado do original permanece vivo em relançamentos como o Xbox Live Arcade (2008) e a coletânea Rare Replay (2015).

Mais de duas décadas após seu lançamento, Banjo-Kazooie é celebrado como um marco dos jogos de plataforma 3D, influenciando títulos como Super Mario Odyssey e Yooka-Laylee . Sua mistura de desafio, humor e carisma garante seu lugar como uma obra-prima atemporal, lembrada por jogadores de todas as idades.

11 – Pokémon Snap – 3.630.000 unidades

Pokémon Snap é um jogo inovador para o Nintendo 64, lançado inicialmente em 1999, que oferece uma experiência única dentro do universo Pokémon. Ao contrário dos jogos tradicionais de Pokémon, que são focados em capturar e batalhar com as criaturas, “Pokémon Snap” é um jogo de aventura e fotografia, onde o objetivo principal é tirar fotos de Pokémon em seu habitat natural.

O jogo coloca o jogador no papel de Todd Snap, um fotógrafo de Pokémon, que é contratado pelo Professor Oak. A missão de Todd é viajar pela Ilha Pokémon, uma ilha isolada com uma grande variedade de ecossistemas, para fotografar Pokémon para a pesquisa do Professor. O jogador navega automaticamente por várias rotas na ilha, cada uma em um veículo chamado ZERO-ONE, que é à prova de intempéries e pode flutuar na água, permitindo explorar diversos ambientes, incluindo praias, vulcões, rios e cavernas.

A jogabilidade de “Pokémon Snap” é simples mas cativante. Enquanto o ZERO-ONE se move ao longo de um caminho fixo, os jogadores podem girar a câmera em 360 graus para observar e fotografar Pokémon. O jogador tem um número limitado de fotos que pode tirar em cada percurso, o que exige que escolha cuidadosamente seus momentos para capturar as melhores imagens. As fotos são então avaliadas pelo Professor Oak ao final de cada curso. A avaliação é baseada em vários critérios, como o tamanho do Pokémon na foto, a pose, a técnica (se o Pokémon está no centro da foto) e se múltiplos Pokémon da mesma espécie aparecem na imagem.

Além de apenas tirar fotos, “Pokémon Snap” também apresenta elementos interativos. O jogador pode usar itens como maçãs para atrair Pokémon ou “Pester Balls” para provocá-los e assim conseguir reações que rendem fotos mais valiosas. Em estágios avançados do jogo, é possível usar uma flauta para fazer os Pokémon dançarem, o que também proporciona oportunidades únicas para fotografias.

O desafio de “Pokémon Snap” não está apenas em tirar fotos, mas também em descobrir e registrar comportamentos raros e secretos de Pokémon, que muitas vezes só podem ser capturados através de interações específicas ou em determinados momentos. Além disso, existem “Pokémon Signs” escondidos em cada área — silhuetas ou formações naturais que se assemelham a Pokémon — que o jogador deve fotografar para desbloquear o caminho para o último estágio do jogo.

Visualmente, “Pokémon Snap” foi um dos primeiros jogos a apresentar Pokémon em um ambiente 3D. Os gráficos, embora simples pelos padrões atuais, foram revolucionários na época, proporcionando uma representação vívida e colorida dos Pokémon e seus ambientes naturais. A música e os efeitos sonoros complementam bem a experiência, capturando a essência lúdica e aventureira do mundo Pokémon.

12 – The Legend of Zelda: Majora’s Mask – 3.360.000 unidades

The Legend of Zelda: Majora’s Mask , lançado em 2000 para o Nintendo 64, é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela Nintendo EAD, dirigido por Eiji Aonuma e supervisionado por Shigeru Miyamoto. Sequência direta de Ocarina of Time , o título é considerado um dos mais ousados e emocionalmente profundos da série, explorando temas como o luto, a redenção e a passagem do tempo em um mundo à beira do apocalipse. Com uma narrativa não linear, mecânicas inovadoras de transformação e um ambiente repleto de simbolismos, Majora’s Mask tornou-se um clássico cultuado, influenciando obras dentro e fora da franquia Zelda.

A história começa com Link, ainda criança, perdido em uma floresta misteriosa após a conclusão de suas aventuras em Ocarina of Time . Ele é atacado pelo Skull Kid , um menino amaldiçoado que rouba sua espada e seu escudo, além de uma estranha máscara chamada Majora’s Mask , um artefato maligno que concede poderes ao custo de corromper seu portador. O Skull Kid, controlado pela máscara, ameaça destruir o mundo de Termina ao invocar a lua para colidir com o planeta em três dias. Caberá a Link, usando máscaras mágicas que permitem transformar-se em criaturas como um Deku Scrub , um Goron e um Zora , impedir o cataclismo e salvar os habitantes de Termina.

A jogabilidade de Majora’s Mask gira em torno do ciclo de três dias , um sistema de tempo real que dura aproximadamente 54 minutos no jogo (acelerado para 1 segundo real = 1 hora no jogo). Cada máscara concede habilidades únicas:

  • Deku Mask : Permite planar usando folhas, lançar nozes e se esconder em flores.
  • Goron Mask : Oferece força descomunal, rolar em alta velocidade e resistência ao calor.
  • Zora Mask : Dá a Link a capacidade de nadar rapidamente, atirar boomerangs de ossos e respirar debaixo d’água.

Além das transformações, o jogo apresenta mais de 20 máscaras opcionais , como a Mask of Scents (para detectar odores) e a Bremen Mask (para atrair animais), cada uma com utilidades específicas em quebra-cabeças e missões secundárias. A progressão depende do gerenciamento do tempo: eventos-chave, como festivais ou desastres naturais, ocorrem em horários fixos, exigindo que o jogador planeje suas ações. Para reiniciar o ciclo, Link usa a Song of Time , que o transporta de volta ao primeiro dia, mantendo itens coletados, mas resetando a maioria dos progressos no mundo.

O mundo de Termina é um espelho distorcido de Hyrule, com regiões como Clock Town (a cidade central, governada por um prefeito em crise), Woodfall (uma região pantanosa dominada por uma maldição), Snowhead (uma montanha congelada por um inverno eterno), Great Bay (uma costa com problemas ambientais) e Ikana Canyon (um deserto assombrado por espíritos). Cada área abriga uma dungeon temática, como o Woodfall Temple (para purificar a água) e o Stone Tower Temple (um labirinto invertido que desafia a gravidade).

Uma das maiores inovações de Majora’s Mask é a ênfase em side quests que envolvem personagens com histórias pessoais profundas. Por exemplo:

  • Anju e Kafei : Um casal que precisa se reconciliar antes do casamento, envolvendo uma série de missões que abordam temas como traição e perdão.
  • Os irmãos Rosa e Mikau : A história do Zora Mikau, que morre protegendo ovos, leva Link a assumir sua identidade para ajudar sua amada.
  • Os Fantasmas de Ikana : Espíritos presos entre a vida e a morte, como Dampé e Pamela , que refletem sobre culpa e memória.

O combate é similar ao de Ocarina of Time , mas com mecânicas aprimoradas: o sistema de mira (Z-Targeting) é mais preciso, e a física de objetos, como blocos e alavancas, é mais interativa. O jogo também introduz fusões de itens , como o Fierce Deity’s Mask , que transforma Link em uma entidade divina para a batalha final contra Majora’s Wrath , a forma final da máscara maligna.

Tecnicamente, Majora’s Mask aproveitou o hardware do N64 para criar ambientes detalhados, com texturas mais sombrias que contrastavam com a estética colorida de Ocarina of Time . A trilha sonora, composta por Koji Kondo, Toru Minegishi e outros, é marcante: a música-tema “Oath to Order” , tocada no terceiro dia, é um coral desesperado que acompanha a aproximação da lua, enquanto a “Song of Healing” é um hino melancólico que simboliza a redenção dos personagens.

Comercialmente, o jogo vendeu mais de 3 milhões de unidades, recebendo elogios por sua narrativa complexa e inovação, embora tenha sido considerado mais obscuro e desafiador que seus predecessores. Em 2015, uma versão remasterizada em 3D foi lançada para o Nintendo 3DS, com gráficos aprimorados e novas dungeons.

Majora’s Mask é frequentemente citado como um dos melhores jogos da história, não apenas pela jogabilidade, mas pela maneira como aborda temas universais como mortalidade, conexão humana e a urgência do tempo. Sua estrutura de repetição e reinvenção do ciclo de três dias cria uma experiência única, onde cada escolha e interação carrega peso emocional. Mais de duas décadas após seu lançamento, o jogo permanece como um testamento da capacidade dos games de contar histórias profundas e transformadoras.

13 – Star Wars Episode I: Racer – 3.100.000 unidades

Star Wars Episode I: Racer é um emocionante jogo de corrida baseado na famosa sequência de pod-racing do filme “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma”. Lançado em 1999 para o Nintendo 64, o jogo foi desenvolvido pela LucasArts e rapidamente se tornou um dos títulos mais populares do console, aproveitando-se do enorme sucesso do filme e da fascinação dos fãs por essa modalidade de corrida vista no cinema.

O jogo permite aos jogadores assumirem o papel de diversos corredores de pod, incluindo o jovem Anakin Skywalker, Sebulba (o antagonista principal nas corridas do filme), e muitos outros personagens, cada um com seu próprio pod personalizado. Cada pod-racer tem características únicas de aceleração, velocidade máxima e resistência, o que adiciona uma camada estratégica ao jogo, pois os jogadores devem escolher os pods que melhor se adaptam ao seu estilo de corrida e às pistas específicas.

“Star Wars Episode I: Racer” é notável por sua velocidade intensa e emocionante. Os pods podem atingir velocidades vertiginosas, tornando a experiência de corrida frenética e emocionante. A sensação de velocidade é amplificada pelos excelentes gráficos e animações, que transportam os jogadores para o mundo de “Star Wars” com visuais impressionantes que exploram diversos ambientes, desde desertos áridos e cânions até paisagens industriais e cidades futurísticas.

A jogabilidade é centrada na habilidade de controlar o pod enquanto navega por pistas repletas de obstáculos, saltos, curvas fechadas e outros competidores que tentam ultrapassar e sabotar uns aos outros. Os jogadores devem usar suas habilidades para evitar acidentes, gerenciar o uso do turbo para obter o máximo de velocidade, e reparar seus pods em tempo real durante a corrida, o que adiciona um elemento de gestão que é crucial para manter o desempenho durante as corridas.

Além do modo de corrida única, o jogo também inclui um modo torneio, onde os jogadores competem em uma série de corridas, acumulando pontos e upgrades para seus pods. Estes upgrades permitem melhorar diversos aspectos do pod-racer, como o motor, as asas e o turbo, permitindo que os jogadores ajustem seus veículos de acordo com as necessidades específicas de cada pista e competição.

Outra característica destacada é a atmosfera de “Star Wars” que permeia todo o jogo. A música, os efeitos sonoros e os visuais são fiéis ao universo do filme, criando uma imersão profunda. Os fãs de “Star Wars” apreciam particularmente os detalhes autênticos, como os sons dos motores dos pods, os diálogos dos personagens e as paisagens icônicas que são imediatamente reconhecíveis.

14 – Wave Race 64 – 2.940.000 unidades

Wave Race 64 é um dos títulos mais icônicos do Nintendo 64, lançado inicialmente em 1996. Este jogo de corrida aquática desenvolvido pela Nintendo não só demonstrou as capacidades gráficas do console na época, mas também ofereceu uma experiência de jogo única e emocionante que se diferencia de outros jogos de corrida tradicionais devido ao seu ambiente aquático dinâmico.

O jogo coloca os jogadores no controle de jet skis em várias pistas aquáticas, onde devem competir contra outros corredores controlados pelo computador ou contra o tempo no modo Time Trials. Uma das características mais impressionantes de “Wave Race 64” é a física da água, que não só afeta a jogabilidade de maneira realista, mas também era revolucionária para a época. As ondas e o movimento da água influenciam diretamente a maneabilidade dos jet skis, exigindo dos jogadores habilidades de navegação e adaptação constantes às condições variáveis do mar.

O jogo oferece quatro personagens jogáveis, cada um com seus próprios atributos em termos de aceleração, velocidade máxima, manuseio e estabilidade. Os jogadores podem escolher entre esses personagens com base em seu estilo de jogo preferido, seja ele focado em alta velocidade ou melhor controle nas curvas.

“Wave Race 64” apresenta diversas pistas, cada uma com seus próprios desafios e características ambientais. Desde cursos tranquilos com águas relativamente calmas até pistas agitadas com ondas altas e obstáculos perigosos, como bóias que os jogadores devem manobrar para evitar penalidades de tempo. Além disso, as condições climáticas variam entre as corridas, adicionando outro nível de dificuldade e variabilidade. Correr sob um pôr do sol claro ou em meio a uma tempestade feroz pode drasticamente mudar a forma como os jogadores abordam cada corrida.

Além dos modos de corrida padrão e time trials, “Wave Race 64” também inclui um modo de acrobacias chamado “Stunt Mode”, onde os jogadores podem executar truques e saltos para acumular pontos. Este modo não apenas oferece uma pausa nas intensas corridas competitivas, mas também permite aos jogadores explorar a física do jogo de forma mais criativa e descompromissada.

Visualmente, “Wave Race 64” era um espetáculo para os olhos na época de seu lançamento, com água surpreendentemente realista e detalhada, além de belos cenários ao fundo. O jogo também se destaca pela sua trilha sonora energética e pelos efeitos sonoros convincentes, que incluem o som realista dos motores dos jet skis cortando as ondas.

Em termos de jogabilidade, o jogo é acessível, mas difícil de dominar, uma combinação que garante que ele seja divertido tanto para novatos quanto para jogadores experientes. A resposta dos controles é precisa, permitindo aos jogadores uma sensação de controle real sobre os jet skis, uma necessidade absoluta dada a natureza imprevisível da água.

15 – Yoshi’s Story – 2.850.000 unidades

Yoshi’s Story é um jogo de plataforma desenvolvido e publicado pela Nintendo, lançado para o Nintendo 64 em 1997. Este título é a sequência direta de “Yoshi’s Island” para o Super Nintendo, mas traz uma abordagem e um estilo de arte completamente diferentes, caracterizados por gráficos que lembram um mundo feito de materiais artesanais como papel e tecido. Essa estética visual inovadora não apenas diferencia “Yoshi’s Story” de outros jogos de plataforma da época, mas também cria uma atmosfera encantadora que é imediatamente atraente para jogadores de todas as idades.

A premissa do jogo é simples, porém cativante. A ilha dos Yoshis foi transformada em um livro de histórias pelo malévolo Baby Bowser, e a felicidade na ilha foi roubada. O objetivo dos jogadores é guiar os Yoshis através de várias páginas do livro para derrotar Baby Bowser e restaurar a alegria na ilha. O jogo se desenrola como uma série de níveis, cada um representando uma página do livro, com diferentes temas e desafios.

Em “Yoshi’s Story”, os jogadores escolhem um dos vários Yoshis coloridos, cada um com suas próprias vozes e pequenas variações de jogabilidade, para navegar pelos níveis. A mecânica central do jogo gira em torno de comer frutas, que são coletadas para preencher um medidor de felicidade. Uma vez que o medidor é preenchido, o nível é concluído. No entanto, o caminho não é tão direto quanto parece; os jogadores devem escolher quais frutas coletar e encontrar segredos escondidos para maximizar sua pontuação e descobrir novos caminhos e áreas ocultas.

O jogo também incorpora vários elementos de plataforma tradicionais, como pular em plataformas, resolver quebra-cabeças simples e enfrentar inimigos. Yoshi tem várias habilidades, incluindo um salto flutuante, um ataque com a língua para engolir inimigos e a capacidade de lançar ovos, que são usados tanto para atacar inimigos quanto para ativar mecanismos ou revelar itens ocultos.

“Yoshi’s Story” é notável por sua abordagem não linear à progressão. Os jogadores podem escolher quais níveis jogar através de uma seleção no “Table of Contents”, permitindo-lhes personalizar sua experiência de jogo e explorar diferentes rotas para completar o livro. Além disso, o jogo possui um alto grau de re-jogabilidade devido à variedade de Yoshis disponíveis e à necessidade de explorar completamente cada nível para descobrir todos os segredos e maximizar a pontuação.

Visualmente e sonoramente, o jogo é uma obra de arte. Os gráficos são vibrantes e coloridos, com texturas que realmente fazem o mundo parecer feito de materiais artesanais. A trilha sonora é igualmente encantadora, com músicas que complementam perfeitamente a atmosfera lúdica e alegre do jogo.

16 – Mario Party – 2.700.000 unidades

Mario Party , lançado em 1998 no Japão e em 1999 no Ocidente, é um jogo de tabuleiro multiplayer desenvolvido pela Hudson Soft em parceria com a Nintendo para o Nintendo 64. Combinando sorte, estratégia e mini-jogos frenéticos, o título transformou-se em um fenômeno cultural, definindo o gênero party game e se tornando um dos pilares do console. Idealizado como uma experiência social, Mario Party reuniu famílias e amigos em torno de competições caóticas, consolidando-se como um dos jogos mais vendidos do N64, com mais de 7 milhões de unidades comercializadas.

A jogabilidade gira em torno de partidas em tabuleiros temáticos, onde até quatro jogadores (controlando personagens como Mario, Luigi, Peach e Yoshi) competem para coletar estrelas e moedas . Cada partida é dividida em turnos, durante os quais os jogadores rodam um dado virtual (cada personagem tem um dado específico, como o de Mario, que varia entre 1 e 10) para mover-se pelo tabuleiro. O objetivo principal é comprar estrelas, que custam 20 moedas cada, mas a localização do Bowser , o vilão que vende estrelas, muda a cada turno, exigindo planejamento para alcançá-lo.

Os tabuleiros são coloridos e repletos de espaços interativos:

  • Espaços Azuis : Dão moedas ao parar neles.
  • Espaços Vermelhos : Roubam moedas.
  • Espaços Happening : Disparam eventos aleatórios, como quedas em lagos ou batalhas contra inimigos.
  • Espaços Item : Permitem comprar itens como Mushroom (para mover-se mais longe) ou Shell (para roubar moedas).
  • Espaços Bowser : Ativam desafios ou penalidades impostos pelo vilão.

A cada turno, os jogadores participam de mini-jogos que definem quantas moedas ganham. Esses mini-jogos variam de desafios de precisão (como Hot Rope Jump , onde os jogadores pulam cordas) a disputas cooperativas (como Piranha’s Pursuit , onde correm em esteiras para escapar de plantas carnívoras). Alguns são competitivos, enquanto outros exigem cooperação para depois distribuir recompensas aleatoriamente.

O jogo inclui oito tabuleiros únicos, cada um com mecânicas específicas:

  1. Peach’s Birthday Cake : Um tabuleiro clássico com caminhos que levam a um bolo gigante.
  2. Yoshi’s Tropical Island : Uma ilha dividida em duas áreas, com um vulcão ativo.
  3. Wario’s Battle Canyon : Um cânion com plataformas móveis e quedas perigosas.
  4. Luigi’s Engine Room : Um cenário industrial com esteiras e máquinas que empurram os jogadores.
  5. Mario’s Rainbow Castle : Um castelo com caminhos que mudam de cor e direção.
  6. DK’s Jungle Adventure : Uma selva com elefantes e plataformas instáveis.
  7. Bowser’s Magma Mountain : Um vulcão onde o calor drena moedas.
  8. Eternal Star : Um tabuleiro espacial desbloqueável após completar todos os outros.

Além do modo clássico, o jogo oferece modos como Mini-Game Stadium (para jogar mini-jogos avulsos) e Extra Mode , que desbloqueia novos desafios após a conclusão do jogo principal. O Duel Mode permite batalhas 1v1 em tabuleiros simplificados, enquanto o Challenge Mode testa a habilidade em sequências de mini-jogos com dificuldade crescente.

Tecnicamente, Mario Party impressionou pelo uso do hardware do N64: os tabuleiros em 3D eram vibrantes, com animações carismáticas dos personagens e efeitos sonoros que reforçavam a atmosfera festiva. A trilha sonora, composta por Kazumi Totaka e outros, inclui temas memoráveis como a música de Peach’s Birthday Cake e a fanfarra que anuncia o início de cada mini-jogo.

O sucesso de Mario Party gerou uma franquia com mais de 10 sequências, incluindo Mario Party 2 (1999) e Mario Party 3 (2000), além de inspirar spin-offs como Mario Party: The Top 100 . Sua recepção crítica foi entusiasmada, com elogios à variedade de mini-jogos, ao equilíbrio entre sorte e estratégia e à capacidade de unir jogadores de todas as idades.

Mais de duas décadas após seu lançamento, Mario Party permanece um símbolo da era dourada do Nintendo 64, lembrado como um jogo que transformou noites de diversão em memórias duradouras. Sua fórmula simples, mas eficaz, prova que a combinação de competição saudável, humor e interatividade pode transcender gerações, mantendo-se relevante mesmo em uma era de jogos online.

17 – Star Wars: Shadows of the Empire – 2.600.000 unidades

Star Wars: Shadows of the Empire é um jogo eletrônico lançado para o Nintendo 64 em 1996, durante o período inicial do console. Este título é uma das primeiras incursões em uma narrativa expansiva que preenche lacunas entre os filmes “O Império Contra-Ataca” e “O Retorno de Jedi”. Desenvolvido pela LucasArts, o jogo oferece uma combinação de diferentes estilos de jogabilidade, incluindo combate aéreo, tiroteios em terceira pessoa, e sequências de corrida.

O protagonista de “Shadows of the Empire” é Dash Rendar, um mercenário e contrabandista que auxilia os principais heróis da Aliança Rebelde em sua luta contra o Império Galáctico. A história explora várias subtramas entrelaçadas com eventos e personagens dos filmes, enriquecendo o universo de “Star Wars” com novos detalhes e aventuras. O enredo se concentra principalmente na tentativa de Dash de ajudar a resgatar a Princesa Leia das garras de um vilão nefasto conhecido como Príncipe Xizor, líder da poderosa organização criminosa Sol Negro.

A jogabilidade é variada, uma das características que tornam “Shadows of the Empire” notável. O jogo começa com uma famosa batalha na superfície gelada de Hoth, onde os jogadores pilotam um snowspeeder para defender a base Rebelde contra os AT-ATs do Império. Esta sequência é amplamente elogiada por sua ação intensa e pela autenticidade em relação ao universo de “Star Wars”.

Após a abertura em Hoth, o jogo muda para uma perspectiva em terceira pessoa, onde Dash Rendar enfrenta inimigos com uma variedade de armas e gadgets. Estas fases são mais exploratórias, com elementos de plataforma e combate, onde a precisão e a estratégia são essenciais para progredir. O jogador deve navegar por ambientes complexos, enfrentando tanto as forças do Império quanto criaturas alienígenas e mercenários.

Além das sequências de tiroteio e exploração, há momentos em “Shadows of the Empire” que incluem pilotagem de veículos além do snowspeeder, como uma speeder bike e a nave pessoal de Dash, o Outrider. Essas fases alternam entre corridas de alta velocidade e combates aéreos, adicionando uma dinâmica diversificada ao jogo.

Visualmente, “Shadows of the Empire” foi um dos primeiros jogos a explorar as capacidades gráficas do Nintendo 64, oferecendo ambientes 3D imersivos e modelos de personagens detalhados para a época. Embora alguns aspectos visuais possam parecer datados hoje, na época representavam um grande avanço tecnológico.

A trilha sonora e os efeitos sonoros de “Shadows of the Empire” também são elementos que merecem destaque. Compostos para se alinharem estreitamente com a estética sonora da saga “Star Wars”, os temas musicais e os efeitos contribuem significativamente para a atmosfera do jogo, envolvendo os jogadores no drama e na emoção típicos de “Star Wars”.

18 – Pokémon Stadium 2 – 2.540.000 unidades

Pokémon Stadium 2 , lançado em 2000 no Japão e em 2001 no Ocidente, é um jogo de batalha estratégica desenvolvido pela HAL Laboratory e publicado pela Nintendo para o Nintendo 64. Sequência de Pokémon Stadium , o título expandiu a experiência de batalhas 3D ao integrar os 251 Pokémon da segunda geração (incluindo os lendários Celebi e os iniciais de Gold/Silver ), além de aprimorar mecânicas de combate e oferecer compatibilidade total com os jogos de Game Boy Color. Considerado um marco na franquia, ele solidificou a transição dos Pokémon dos portáteis para os consoles domésticos, combinando nostalgia com inovação.

A principal novidade de Pokémon Stadium 2 é a inclusão dos Pokémon de Gold , Silver e Crystal , permitindo que os jogadores transfiram seus times diretamente do Game Boy via Transfer Pak , um acessório que conecta os dois consoles. Isso não apenas ampliou o elenco de criaturas disponíveis, mas também permitiu que estratégias de batalha evoluíssem com novas habilidades, tipos (como Dark e Steel ) e itens (como Leftovers e Choice Band ). O jogo também introduziu o Time Capsule , um sistema que facilitava a troca de Pokémon entre as primeiras e segundas gerações, embora com algumas restrições devido a diferenças de mecânicas.

A jogabilidade gira em torno de modos que testam a habilidade dos jogadores em criar times equilibrados:

  1. Gym Leader Castle : Uma série de desafios contra líderes de ginásio da região de Johto e Kanto, incluindo novos personagens como Falkner e Whitney, além de veteranos como Brock e Misty. Cada batalha exige que o jogador adapte suas estratégias às fraquezas dos líderes.
  2. Stadium Mode : Dividido em copas como Poké Cup (para times de Pokémon de níveis específicos), Prime Cup (batalhas sem restrições) e Little Cup (exclusivo para Pokémon de primeira evolução), esse modo exige domínio de tipos, itens e movimentos.
  3. Final Trainer Battle : Após vencer todos os modos, os jogadores enfrentam Red, o campeão silencioso de Pokémon Red/Blue , em uma batalha épica que inclui seu Pikachu nível 88.
  4. Kids’ Club : Um modo simplificado para jogadores mais jovens, com regras relaxadas e Pokémon pré-selecionados.

O jogo também inclui mini-jogos que variam de desafios de captura (como Catching Contest ) a corridas de Pokémon (Pokémon Race ), além de um Battle Simulator para testar estratégias contra a inteligência artificial. O modo multiplayer suporta até quatro jogadores, permitindo batalhas caóticas com times personalizados ou alugados, caso alguém não tenha um Game Boy.

Tecnicamente, Pokémon Stadium 2 aprimorou os gráficos do original, com modelos 3D mais detalhados, texturas suaves e efeitos como partículas de energia durante os ataques. As arenas, como Bluesky Stadium (um campo aberto com céu dinâmico) e Dragon’s Den (uma caverna sombria), são temáticas e interativas, com mudanças climáticas que afetam o combate (como chuva intensificando ataques elétricos). A trilha sonora, composta por Junichi Masuda e Go Ichinose, reimagina clássicos de Gold/Silver com arranjos orquestrais, como a música de Battle Tower e o tema de New Bark Town .

Uma das maiores contribuições do jogo foi popularizar o formato Double Battle (batalhas em dupla) e Triple Battle (inéditas na época), além de introduzir regras como Self-KO Clause (que penaliza estratégias de sacrifício) e Sleep Clause (limitando o número de Pokémon que podem dormir). Essas mecânicas influenciaram diretamente o cenário competitivo da franquia, servindo de base para jogos futuros como Pokémon Colosseum e Pokémon Battle Revolution .

Comercialmente, Pokémon Stadium 2 foi um sucesso, vendendo mais de 3 milhões de unidades mundialmente. Sua recepção crítica elogiou a profundidade estratégica, a fidelidade aos jogos portáteis e a capacidade de unir jogadores em experiências multiplayer. Em 2020, o jogo foi relançado no Wii U Virtual Console, permitindo que novas gerações descobrissem sua jogabilidade atemporal.

Mais de duas décadas após seu lançamento, Pokémon Stadium 2 permanece como um símbolo da era de ouro dos jogos de batalha Pokémon. Sua combinação de estratégia, nostalgia e inovação consolidou-o como um dos títulos mais importantes da franquia, pavimentando o caminho para spin-offs como Pokémon Unite e mantendo-se como referência para fãs de estratégias competitivas.

19 – Perfect Dark – 2.520.000 unidades

Perfect Dark é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Rare e lançado para o Nintendo 64 em 2000. Este título é frequentemente lembrado como um dos melhores jogos do gênero para o console, sendo uma sequência espiritual do aclamado “GoldenEye 007”. “Perfect Dark” traz uma rica narrativa de ficção científica, jogabilidade inovadora e gráficos avançados para a época, estabelecendo-se como um marco no desenvolvimento de jogos de tiro.

A história de “Perfect Dark” se passa em um futuro distópico no ano de 2023 e segue a protagonista Joanna Dark, uma agente da Carrington Institute, uma organização que luta contra conspirações corporativas e ameaças alienígenas. Joanna é enviada em várias missões para desvendar e impedir os planos da dataDyne Corporation, uma poderosa empresa que está envolvida em atividades nefastas, incluindo conspirações com uma raça alienígena conhecida como Skedar.

A jogabilidade de “Perfect Dark” é rica e variada, oferecendo aos jogadores uma ampla gama de armas e dispositivos tecnológicos. Diferentemente de muitos shooters da época, o jogo apresenta elementos de stealth e estratégia, permitindo abordagens mais cautelosas além do confronto direto. As armas no jogo são um destaque, com cada uma possuindo um modo secundário de funcionamento, que oferece aos jogadores opções táticas adicionais durante o combate.

Visualmente, “Perfect Dark” foi um dos jogos mais avançados no Nintendo 64, exigindo o uso do Expansion Pak para acessar todas as suas capacidades gráficas, incluindo texturas mais detalhadas e melhores efeitos de iluminação. Os ambientes do jogo são variados e bem elaborados, abrangendo desde instalações corporativas futuristas até bases subterrâneas alienígenas.

Um dos principais atrativos do jogo é seu robusto modo multiplayer, que pode ser jogado tanto localmente quanto através de um simulador de combate chamado Combat Simulator. Este modo permite que os jogadores configurem partidas contra amigos ou contra bots controlados pela IA, com uma grande variedade de personalizações, tornando cada partida única. O modo multiplayer também é notável por sua complexidade e profundidade, oferecendo inúmeros modos de jogo, armas e mapas.

Além disso, “Perfect Dark” introduziu um elemento inovador chamado “counter-operative mode”, onde um jogador controla Joanna enquanto outro assume o papel de um guarda inimigo que tenta impedir sua progressão. Este modo de jogo oferece uma dinâmica interessante e desafiadora, aumentando significativamente o valor de replay do jogo.

A trilha sonora de “Perfect Dark” complementa perfeitamente sua atmosfera de ficção científica e suspense. Composta por Grant Kirkhope, a música é envolvente e intensifica as cenas de ação, enquanto os efeitos sonoros realistas ajudam a imergir os jogadores no mundo futurista do jogo.

20 – Mario Party 2 – 2.480.000 unidades

Mario Party 2 é um jogo vibrante e envolvente desenvolvido pela Hudson Soft e publicado pela Nintendo, lançado em 1999 para o Nintendo 64. Este título é a segunda entrada na popular série de jogos de festa que começou com o “Mario Party” original. Amplamente considerado um dos melhores na série, “Mario Party 2” traz novos tabuleiros temáticos, mini-jogos e a mecânica de jogabilidade que aprimora o que foi introduzido no primeiro jogo, tornando-o um clássico atemporal para jogadores de todas as idades.

A essência de “Mario Party 2” gira em torno do conceito de tabuleiros de jogo, onde até quatro jogadores lançam dados para mover seus personagens (escolhidos entre os favoritos do universo de Mario como Mario, Luigi, Princess Peach, Yoshi, Wario, e Donkey Kong) em um tabuleiro virtual. Cada tabuleiro tem um tema específico, como piratas, faroeste, espaço, místico, entre outros, cada um com armadilhas e surpresas próprias, além de um visual único que ajuda a imergir os jogadores no ambiente proposto.

Ao longo do jogo, os jogadores competem para coletar o maior número de estrelas. Estas podem ser compradas em locais específicos do tabuleiro por moedas, que são ganhas principalmente através de mini-jogos. Estes mini-jogos são iniciados ao final de cada rodada (quando todos os jogadores jogaram os dados) e variam em estilo e tipo, incluindo competições de todos contra todos, um contra três, dois contra dois, e batalhas para todos. “Mario Party 2” introduziu mini-jogos mais refinados e balanceados em comparação com seu antecessor, criando uma competição mais justa e divertida.

Um aspecto notável de “Mario Party 2” é o seu foco na estratégia e na sorte, com os jogadores tendo que decidir a melhor rota pelo tabuleiro, quando usar itens especiais que podem inverter o curso do jogo, e como interagir com os outros jogadores – seja formando alianças temporárias ou sabotando-os diretamente. Isso adiciona uma camada de profundidade tática que é raramente vista em jogos de festa.

Visualmente, o jogo faz um uso excelente das capacidades do Nintendo 64, com gráficos coloridos e animados que são alegres e convidativos. Os tabuleiros e os personagens são renderizados com detalhes que capturam perfeitamente o charme da franquia Mario. A trilha sonora e os efeitos sonoros complementam a experiência, com músicas cativantes e sons característicos que intensificam os momentos emocionantes dos mini-jogos e das reviravoltas dos tabuleiros.

Além do modo de jogo principal, “Mario Party 2” também inclui um “Mini-Game Land”, onde os jogadores podem praticar mini-jogos que desbloquearam ou competir em séries de mini-jogos para testar suas habilidades. Isso não apenas prolonga a longevidade do jogo, mas também permite que os jogadores aprimorem suas habilidades em mini-jogos específicos fora do contexto competitivo dos tabuleiros.

21 – Mario Tennis – 2.320.000 unidades

Mario Tennis, lançado para o Nintendo 64 em 2000, é um jogo de tênis desenvolvido pela Camelot Software Planning e publicado pela Nintendo. Este título é reconhecido por revitalizar o gênero de jogos de tênis, introduzindo uma jogabilidade acessível, mas profundamente estratégica, com uma mistura vibrante de personagens do universo de Mario.

No jogo, os jogadores podem escolher entre vários personagens icônicos da franquia Mario, como Mario, Luigi, Princess Peach, Bowser, e muitos outros, cada um com seus próprios atributos únicos que influenciam seu desempenho em quadra. Por exemplo, alguns personagens são mais rápidos, enquanto outros podem ter golpes mais fortes ou maior alcance. Além dos personagens conhecidos, “Mario Tennis” também introduziu novos personagens ao universo Mario, como Waluigi, que fez sua primeira aparição neste jogo.

A jogabilidade de “Mario Tennis” é intuitiva, tornando-o acessível para novatos, mas também possui camadas de profundidade tática que são atraentes para jogadores mais experientes. O jogo utiliza um sistema de controle simples em que os botões são usados para realizar diferentes tipos de tacadas, como lobs, slices e smashes, que podem ser combinados com direcionais para variações e estratégias durante as partidas.

Uma das características mais atraentes de “Mario Tennis” é a variedade de modos de jogo disponíveis. Os jogadores podem participar de partidas simples ou duplas, competindo contra a IA em vários níveis de dificuldade ou contra outros jogadores em um modo multijogador. O jogo também inclui um modo torneio, onde os jogadores devem vencer uma série de partidas para ganhar troféus e desbloquear conteúdos extras, como quadras adicionais e personagens secretos.

Além dos modos tradicionais, “Mario Tennis” oferece o “Ring Shot”, um modo de jogo onde os jogadores precisam acertar a bola através de anéis que aparecem na quadra para acumular pontos. Esse modo não apenas adiciona uma camada extra de diversão e desafio, mas também ajuda os jogadores a aprimorar suas habilidades de mira e tempo de reação.

Visualmente, “Mario Tennis” é colorido e vibrante, com gráficos que aproveitam bem o hardware do Nintendo 64. Os personagens e as quadras são renderizados com detalhes e animações fluidas, o que contribui para uma experiência visual agradável. As expressões e comemorações dos personagens durante os jogos adicionam um charme especial, mantendo o espírito lúdico e divertido característico dos jogos da Nintendo.

A trilha sonora e os efeitos sonoros de “Mario Tennis” também são pontos altos, com músicas animadas e efeitos que complementam a ação em quadra. O som das raquetes atingindo a bola, os gritos de comemoração e a interação entre os personagens enriquecem a atmosfera do jogo, fazendo com que cada partida seja envolvente e emocionante.

22 – Star Wars: Rogue Squadron – 2.170.000 unidades

Star Wars: Rogue Squadron, lançado para o Nintendo 64 em 1998, é um aclamado jogo de combate aéreo desenvolvido pela Factor 5 e LucasArts. O jogo é ambientado no universo de “Star Wars”, mais especificamente entre os eventos dos filmes “Uma Nova Esperança” e “O Império Contra-Ataca”. Este título é notável por sua abordagem dinâmica e envolvente no combate aéreo, oferecendo aos jogadores a chance de pilotar várias naves icônicas da franquia Star Wars.

O jogo segue as aventuras do Esquadrão Rogue, uma unidade de elite de pilotos de caça liderada pelo Comandante Luke Skywalker. O esquadrão é famoso por suas habilidades excepcionais e missões perigosas, o que é refletido nas diversas operações de combate que os jogadores têm de executar ao longo do jogo. Cada missão apresenta objetivos específicos, que variam desde resgatar aliados, proteger locais importantes, até atacar bases inimigas fundamentais para a estratégia do Império.

“Star Wars: Rogue Squadron” oferece uma coleção de 16 missões, cada uma com seus próprios cenários e desafios. Os jogadores têm a oportunidade de pilotar diversas naves famosas, como o X-wing, A-wing, Y-wing e o snowspeeder. Cada nave possui características únicas em termos de velocidade, poder de fogo e capacidade de manobra, exigindo que os jogadores adaptem suas táticas de acordo com as especificações de cada uma para cumprir os objetivos das missões.

Um dos grandes atrativos do jogo é seu sistema de medalhas. Após a conclusão de cada missão, os jogadores recebem uma medalha baseada em seu desempenho, considerando fatores como precisão, tempo para completar a missão e a quantidade de dano sofrido. Conseguir medalhas de ouro em todas as missões é um desafio significativo e oferece grande rejogabilidade para aqueles que desejam dominar completamente o jogo.

Visualmente, “Star Wars: Rogue Squadron” foi um dos primeiros jogos do Nintendo 64 a utilizar o Expansion Pak, permitindo gráficos com maior resolução. As representações das naves e ambientes são detalhadas e vibrantes, capturando fielmente a estética de “Star Wars”. Os planetas e campos de batalha são variados, abrangendo desde desertos áridos até cidades densamente povoadas, cada um repleto de detalhes que enriquecem a imersão.

A trilha sonora do jogo também é um destaque, com músicas compostas por John Williams que são adaptadas das trilhas sonoras originais dos filmes. Os efeitos sonoros, desde o zumbido dos motores das naves até o som dos blasters, são autênticos e adicionam uma camada extra de realismo à experiência de jogo.

O jogo também inclui vários códigos e segredos, que podem desbloquear naves especiais e missões bônus, proporcionando aos jogadores conteúdo adicional para explorar após a conclusão das missões principais.

23 – 1080° Snowboarding – 2.030.000 unidades

1080° Snowboarding, lançado em 1998 para o Nintendo 64, é um jogo de esportes de inverno que rapidamente se estabeleceu como um dos títulos mais icônicos de snowboarding para o console. Desenvolvido pela Nintendo EAD, “1080° Snowboarding” se destaca por sua jogabilidade inovadora, gráficos realistas para a época e uma física de jogo que captura de maneira eficaz a essência do snowboarding.

O jogo permite aos jogadores escolher entre cinco personagens diferentes, cada um com suas próprias habilidades e estilos de snowboard. Além disso, os jogadores podem escolher entre vários tipos de pranchas, que variam em velocidade, controle e flexibilidade, permitindo uma personalização adicional que pode ser adaptada ao estilo de jogo de cada um.

“1080° Snowboarding” é conhecido por seu detalhamento técnico e precisão. A física do jogo é uma das suas características mais elogiadas, oferecendo uma experiência realista onde fatores como o peso do snowboarder, a resistência do ar e as características da neve afetam a maneabilidade e a velocidade. O jogo utiliza uma combinação de controles analógicos e digitais que permite aos jogadores executar uma ampla gama de manobras, desde simples curvas até saltos e truques complexos como o próprio “1080°”, que dá nome ao jogo.

O jogo apresenta diversos modos, incluindo o “Match Race”, onde dois competidores correm em um circuito com o objetivo de chegar primeiro ao final; o “Time Attack”, que desafia os jogadores a completar um percurso no menor tempo possível; o “Trick Attack”, focado em acumular pontos através de truques e manobras; o “Contest”, que combina corrida e truques em uma competição; e o “Training”, que permite aos jogadores praticar e aperfeiçoar suas habilidades.

Visualmente, “1080° Snowboarding” impressiona pela qualidade de seus gráficos. Os ambientes são bem detalhados e variados, incluindo pistas com diferentes condições climáticas que vão de céu claro e ensolarado a nevascas densas, cada uma afetando a visibilidade e a física do terreno. As animações dos personagens são fluidas, e as pranchas deixam marcas realistas na neve, aumentando a imersão no jogo.

A trilha sonora de “1080° Snowboarding” também é marcante, oferecendo uma mistura de rock e música eletrônica que complementa a adrenalina das corridas e competições de truques. Os efeitos sonoros, como o som da prancha deslizando sobre diferentes tipos de neve, são realistas e bem implementados, contribuindo para a atmosfera do jogo.

Além disso, “1080° Snowboarding” inclui um modo multijogador, onde dois jogadores podem competir um contra o outro em corridas ou em competições de truques, adicionando um elemento competitivo que aumenta significativamente o fator de replay do jogo.

24 – Excitebike 64 – 2.000.000 unidades

Excitebike 64, lançado em 2000 para o Nintendo 64, é uma modernização do clássico jogo de corrida de motocross “Excitebike”, originalmente lançado para o NES em 1984. Desenvolvido pela Left Field Productions e publicado pela Nintendo, este título trouxe a emocionante ação de corrida de motocicletas para uma nova geração, com gráficos 3D realistas, uma física detalhada e uma variedade de modos de jogo que expandem significativamente a fórmula original.

O jogo mantém o espírito do Excitebike original, focando-se em corridas de alta velocidade e na capacidade dos jogadores de controlar o equilíbrio e a velocidade da motocicleta enquanto enfrentam rampas, saltos e outros desafios típicos de pistas de motocross. No entanto, “Excitebike 64” aprimora a experiência ao introduzir uma física mais complexa e opções de controle que permitem aos jogadores executar uma ampla gama de manobras, incluindo wheelies, stoppies e diversos truques aéreos.

Os gráficos de “Excitebike 64” são um destaque, com pistas detalhadamente modeladas que variam desde ambientes internos até vastas paisagens ao ar livre. As condições de iluminação dinâmica e os efeitos de clima adicionam um nível de realismo e imersão que era raro em jogos de corrida da época. As motocicletas e os pilotos também são renderizados com grande detalhe, e as animações capturam de forma convincente a ação intensa das corridas de motocross.

O jogo oferece vários modos de jogo, incluindo o modo de temporada, onde os jogadores competem em uma série de eventos para acumular pontos e ganhar o campeonato. Há também um modo de prática, que permite aos jogadores familiarizarem-se com as diferentes pistas e aprimorarem suas habilidades sem as pressões da competição. Além disso, “Excitebike 64” inclui um modo de criação de pistas, onde os jogadores podem desenhar e construir suas próprias pistas personalizadas, um recurso inovador que aumenta significativamente o valor de replay do jogo.

O modo multijogador de “Excitebike 64” é outra adição significativa, permitindo até quatro jogadores competirem simultaneamente em split-screen. Esta funcionalidade transforma o jogo em uma experiência social empolgante, onde amigos podem competir entre si em corridas intensas e cheias de ação.

A trilha sonora de “Excitebike 64” complementa perfeitamente a atmosfera do jogo, com músicas que variam de rock energético a ritmos mais eletrônicos, adequados para a adrenalina das corridas de motocross. Os efeitos sonoros das motocicletas, desde o ronco dos motores até o som dos pneus rasgando a lama, são autênticos e bem implementados, reforçando a autenticidade da experiência de corrida.

25 – Mario Party 3 – 1.910.000 unidades

Mario Party 3 , lançado em 2000 no Japão e em 2001 no Ocidente, é o terceiro título da série Mario Party desenvolvido pela Hudson Soft em colaboração com a Nintendo para o Nintendo 64. Mantendo a fórmula vencedora de seus predecessores, o jogo aprimorou a experiência multiplayer com novos tabuleiros, mini-jogos criativos e a introdução de mecânicas como o Stamp System , que recompensa jogadores por completar desafios. Combinando competição, sorte e estratégia, o título consolidou-se como um dos mais populares da franquia, vendendo mais de 5 milhões de unidades mundialmente.

A jogabilidade central de Mario Party 3 gira em torno do modo Party Mode , onde até quatro jogadores (controlando personagens como Mario, Luigi, Peach, Yoshi, Waluigi e outros) competem em tabuleiros temáticos para coletar estrelas e moedas . Cada partida é dividida em turnos, com os jogadores rodando um dado para mover-se pelo tabuleiro, comprando estrelas do Millennium Star e enfrentando eventos aleatórios. A novidade deste título é o sistema de selos : ao cumprir objetivos específicos (como vencer mini-jogos ou coletar moedas), os jogadores recebem selos que desbloqueiam recompensas, como novos tabuleiros e mini-jogos no modo Extra Games .

O jogo inclui seis tabuleiros únicos, cada um com mecânicas distintas:

  1. Chilly Waters : Uma região gelada com lagos congelados e plataformas que desmoronam.
  2. Woody Woods : Uma floresta mágica com cogumelos que alteram o caminho dos jogadores.
  3. Creepy Steeple : Um castelo assombrado onde os jogadores enfrentam desafios sobrenaturais.
  4. Waluigi’s Island : Uma ilha tropical com vulcões ativos e correntes de água.
  5. Shroom City : Uma cidade futurista com elevadores e esteiras móveis.
  6. Horror Land : Um parque de diversões abandonado, com atrações assustadoras e caminhos traiçoeiros.

Além do modo clássico, Mario Party 3 apresenta:

  • Story Mode : Um modo single-player onde o jogador enfrenta CPUs para coletar selos e se tornar o Super Star .
  • Duel Mode : Batalhas 1v1 em tabuleiros simplificados, com regras como apostas de moedas.
  • Mini-Game Stadium : Permite jogar mini-jogos avulsos em sequências temáticas.
  • Battle Royal : Modo multiplayer caótico focado em mini-jogos competitivos.

Os mini-jogos são o coração do título, variando entre desafios de habilidade, sorte e trabalho em equipe:

  • 4-Player Games : Competições como Balloon Burst (estourar balões com agulhas) e Dungeon Bash (destruir caixas em uma masmorra).
  • 1-Player Games : Desafios solo, como Slot Machine (acertar combinações) e Bowl Over (derrubar pinos com uma bola).
  • Duel Games : Disputas diretas, como Hammer Drop (esmagar o adversário com martelos) e Pipe Maze (navegar por labirintos).

Tecnicamente, o jogo aprimorou os gráficos do N64, com tabuleiros mais detalhados e efeitos visuais como neve, lava e luzes piscantes. A trilha sonora, composta por Kazumi Totaka, inclui temas memoráveis como a música de Chilly Waters e a fanfarra do Millennium Star .

Mario Party 3 foi elogiado pela crítica por sua diversidade de mini-jogos, equilíbrio entre sorte e estratégia, e a inclusão de Waluigi como personagem jogável.

26 – WCW/nWo Revenge – 1.880.000 unidades

WCW/nWo Revenge é um jogo de luta profissional desenvolvido pela AKI Corporation e Asmik Ace Entertainment, lançado para o Nintendo 64 em 1998. Este título é a sequência de “WCW vs. nWo: World Tour” e é amplamente reconhecido por sua jogabilidade aprimorada, maior elenco de lutadores e gráficos melhorados, consolidando-se como um dos melhores jogos de wrestling da época.

O jogo apresenta um vasto elenco de lutadores da World Championship Wrestling (WCW) e da New World Order (nWo), duas das mais famosas facções do wrestling profissional dos anos 90. “WCW/nWo Revenge” inclui ícones como Hulk Hogan, Sting, Kevin Nash, e Goldberg, além de muitos outros, totalizando mais de 60 personagens jogáveis. Cada lutador é detalhadamente modelado com seus movimentos característicos, golpes especiais e entradas típicas, o que adiciona um grande nível de autenticidade e variedade ao jogo.

A jogabilidade de “WCW/nWo Revenge” é notável por seu equilíbrio entre acessibilidade e profundidade técnica. O sistema de controle é intuitivo, permitindo que jogadores de todos os níveis possam realizar movimentos complexos com relativa facilidade. O jogo utiliza um sistema de grappling modificado e aprimorado em relação ao seu predecessor, com um maior foco em reversões e contra-ataques, o que permite duelos mais estratégicos e emocionantes.

Visualmente, o jogo representa uma melhoria significativa em relação ao seu antecessor. Os gráficos são mais refinados, com modelos de personagens mais detalhados e animações mais fluidas. Os ringues e arenas também são bem recriados, refletindo a aparência e a atmosfera dos eventos televisivos de wrestling da WCW e da nWo.

Um dos aspectos mais elogiados de “WCW/nWo Revenge” é a sua vasta gama de modos de jogo. Além das tradicionais lutas um contra um, o jogo oferece lutas de duplas, batalhas em gaiolas e torneios, entre outros formatos. O título também introduz um sistema de campeonato mais elaborado, no qual os jogadores podem competir por diferentes títulos, adicionando uma camada adicional de objetivos e realização ao progresso no jogo.

O modo multijogador de “WCW/nWo Revenge” é outra característica forte, suportando até quatro jogadores em combates simultâneos. Esta funcionalidade não apenas torna o jogo uma excelente opção para jogar com amigos, mas também aumenta significativamente o valor de replay ao proporcionar inúmeras horas de diversão e competição.

A trilha sonora e os efeitos sonoros do jogo complementam a experiência, com músicas que evocam a intensidade e o drama dos eventos de wrestling, e sons de impacto que dão peso aos golpes e movimentos dos lutadores.

27 – Hey You, Pikachu! – 1.830.000 unidades

Hey You, Pikachu! é um jogo inovador para o Nintendo 64, lançado em 1998, que explora uma interação única entre o jogador e Pikachu, um dos personagens mais icônicos do universo Pokémon. Desenvolvido pela Ambrella e publicado pela Nintendo, o jogo foi um dos primeiros a utilizar o Voice Recognition Unit (VRU), um acessório de reconhecimento de voz que permitia aos jogadores se comunicarem diretamente com Pikachu usando comandos de voz.

No jogo, o jogador assume o papel de um treinador Pokémon que faz amizade com um Pikachu selvagem. O objetivo é desenvolver um relacionamento com Pikachu ao longo de vários dias de atividades interativas. O jogo não segue uma linha narrativa tradicional com batalhas ou competições como outros jogos Pokémon. Em vez disso, concentra-se na comunicação e interação com Pikachu, proporcionando uma experiência mais pessoal e envolvente.

Hey You, Pikachu! oferece uma variedade de atividades diárias que o jogador pode realizar junto com Pikachu. Essas atividades incluem pescar, coletar ingredientes para cozinhar, caçar tesouros, cuidar de um jardim e participar de vários mini-jogos. Cada atividade é projetada para fortalecer o vínculo entre o jogador e Pikachu, com o Pokémon respondendo de diferentes maneiras com base nos comandos de voz dados.

O uso do VRU é uma característica distintiva do jogo. O dispositivo permite que o jogador dê comandos verbais a Pikachu, que reconhece e reage a mais de 200 palavras diferentes. A capacidade de Pikachu de entender e responder aos comandos do jogador foi uma conquista técnica notável para a época, oferecendo uma das primeiras experiências de interação direta entre um humano e um personagem de jogo através de voz.

Visualmente, o jogo é colorido e animado, com gráficos que capturam bem o charme e alegria do mundo Pokémon. Pikachu, em particular, é animado com uma ampla gama de expressões e reações, tornando cada interação única. Os ambientes do jogo são variados e bem projetados, proporcionando um pano de fundo vibrante para as atividades diárias com Pikachu.

A trilha sonora do jogo é alegre e adequada ao tom leve e divertido do jogo. Os efeitos sonoros, especialmente os sons de Pikachu, são cruciais para a jogabilidade, pois ajudam a transmitir emoções e respostas do Pokémon às ações do jogador.

Embora Hey You, Pikachu! tenha sido uma novidade técnica e ofereça uma experiência única de jogo, ele também enfrentou críticas em relação à precisão e confiabilidade do reconhecimento de voz. Alguns jogadores encontraram dificuldades com comandos de voz não reconhecidos corretamente, o que poderia frustrar a interação pretendida.

28 – Kirby 64: The Crystal Shards – 1.770.000 unidades

Kirby 64: The Crystal Shards é um jogo de plataforma lançado para o Nintendo 64 em 2000, desenvolvido pela HAL Laboratory. Este título é notável por ser o primeiro e único jogo da franquia Kirby desenvolvido especificamente para o Nintendo 64, combinando a jogabilidade clássica de Kirby com gráficos tridimensionais, embora a jogabilidade permaneça em um plano bidimensional.

A história do jogo segue Kirby em uma aventura para reunir os fragmentos de um cristal mágico que foi destruído, espalhando suas peças por diferentes planetas. Cada fragmento é guardado por forças nefastas, e Kirby deve viajar por seis mundos para coletar todos eles e derrotar uma entidade maléfica conhecida como Dark Matter, que retornou após sua derrota em jogos anteriores de Kirby.

Uma das características distintivas de “Kirby 64: The Crystal Shards” é a habilidade de Kirby de combinar poderes copiados de inimigos derrotados. Kirby pode inalar inimigos para obter suas habilidades, uma mecânica clássica da série, mas neste jogo, ele pode combinar duas habilidades para criar um poder completamente novo. Por exemplo, combinar a habilidade de fogo com a habilidade de espada permite a Kirby brandir uma espada flamejante. Esta mecânica de fusão de habilidades oferece uma variedade de combinações e estratégias, aumentando significativamente a re-jogabilidade do jogo.

O jogo é dividido em níveis distribuídos por diferentes planetas, cada um com seus próprios temas e desafios. Os mundos variam de locais com temas de grama e água a ambientes mais exóticos como um planeta de areia e outro de lava. Cada mundo culmina em uma batalha de chefe, onde Kirby deve usar tanto as habilidades copiadas quanto as táticas de plataforma para vencer.

Visualmente, “Kirby 64: The Crystal Shards” aproveita ao máximo o hardware do Nintendo 64 para criar ambientes coloridos e personagens encantadores em 3D. Apesar da ação se desenrolar em um plano 2D, os cenários e elementos do jogo são renderizados em três dimensões, proporcionando profundidade e imersão ao universo de Kirby.

A trilha sonora do jogo mantém o tom alegre e lúdico característico da série Kirby, com músicas cativantes que complementam a ação na tela. Os efeitos sonoros, da absorção de habilidades aos ataques especiais, são igualmente charmosos e eficazes em reforçar a atmosfera do jogo.

“Kirby 64: The Crystal Shards” também inclui alguns mini-jogos multiplayer, onde até quatro jogadores podem competir em atividades variadas, como uma corrida de comer comida e um jogo de ação e reação. Estes mini-jogos adicionam uma dimensão social ao jogo, oferecendo diversão rápida e acessível para amigos e família.

29 – Cruis’n USA – 1.720.000 unidades

Cruis’n USA é um jogo de corrida arcade que foi lançado para o Nintendo 64 em 1996. Originalmente desenvolvido pela Midway Games para máquinas de arcade, o jogo foi posteriormente adaptado para o console da Nintendo, oferecendo uma experiência de corrida rápida e divertida que captura a essência das corridas de estrada através dos Estados Unidos.

O conceito do jogo é simples e direto: os jogadores participam de corridas de costa a costa nos Estados Unidos, começando em São Francisco e terminando em Washington, D.C. Durante o percurso, os jogadores atravessam vários locais icônicos dos EUA, como as ruas movimentadas de Los Angeles, as vastas planícies do Grand Canyon, e as avenidas de Chicago. O objetivo é ultrapassar adversários e evitar o tráfego para chegar em primeiro lugar.

A jogabilidade de “Cruis’n USA” é marcada por seu estilo arcade, com controles simples e uma física de jogo exagerada que prioriza a diversão e a velocidade em detrimento da realidade. Os jogadores podem escolher entre diferentes carros, cada um com suas próprias características de velocidade e manuseio. À medida que avançam no jogo, novos veículos podem ser desbloqueados, oferecendo ainda mais opções e variedade.

Um dos destaques de “Cruis’n USA” é a sua apresentação visual. Para a época, o jogo oferecia gráficos 3D relativamente avançados, com cenários coloridos e detalhados que proporcionavam uma boa sensação de velocidade e movimento. As paisagens variadas pelo caminho não só oferecem um panorama visualmente atraente, mas também mantêm a jogabilidade interessante e dinâmica, com diferentes desafios e obstáculos em cada localidade.

A trilha sonora de “Cruis’n USA” também complementa bem a experiência de jogo, com músicas que variam de rock a eletrônica, capturando o espírito aventureiro e descompromissado das corridas. Os efeitos sonoros dos carros e do ambiente aumentam a imersão, reforçando a sensação de estar em uma verdadeira corrida pelas estradas americanas.

Além do modo principal de jogo, “Cruis’n USA” também inclui opções para corridas individuais em pistas específicas e um modo para dois jogadores, onde os competidores podem correr lado a lado em uma tela dividida. Isso adiciona um elemento competitivo ao jogo, permitindo que amigos e familiares desfrutem da emoção das corridas juntos.

Embora “Cruis’n USA” possa não oferecer a profundidade ou o realismo de outros simuladores de corrida mais sofisticados, seu charme reside em sua abordagem acessível e alegremente simplista. O jogo foi bem recebido por seu estilo divertido e pela capacidade de capturar a liberdade e a aventura de uma viagem épica de carro através dos Estados Unidos.

30 – Tony Hawk’s Pro Skater – 1.610.000 unidades

Tony Hawk’s Pro Skater, lançado para o Nintendo 64 em 2000, é um dos jogos mais influentes e revolucionários na história dos videogames de esporte. Desenvolvido pela Neversoft e publicado pela Activision, este jogo não apenas catapultou o skate para o mainstream dos games, mas também definiu um novo padrão para a jogabilidade e a autenticidade nos jogos de esportes radicais.

O jogo permite que os jogadores assumam o papel de Tony Hawk, bem como de outros skatistas profissionais renomados, incluindo Bob Burnquist, Chad Muska e Elissa Steamer, entre outros. Cada skatista tem suas próprias habilidades e preferências de skate, o que afeta como eles executam truques e manobras. O principal objetivo do jogo é completar uma série de objetivos em diferentes pistas de skate, que vão desde parques de skate e rampas urbanas até locais icônicos em cidades famosas.

A jogabilidade de “Tony Hawk’s Pro Skater” é centrada em realizar combinações de truques para acumular pontos. Os jogadores podem executar uma vasta gama de manobras, incluindo ollies, grinds, flips e grabs. A chave para conseguir altas pontuações é combinar esses truques em sequências fluidas e criativas, mantendo o equilíbrio e o ritmo. O jogo introduziu o conceito de “combo”, que incentiva os jogadores a ligar vários truques sem cair para maximizar sua pontuação.

Visualmente, “Tony Hawk’s Pro Skater” no Nintendo 64 se destaca por seus gráficos nítidos e animações fluidas dos skatistas. Apesar das limitações de hardware da época, o jogo conseguiu capturar a essência e a energia do skate com ambientes detalhados e personagens bem modelados. A adaptação para o Nintendo 64 também fez uso eficaz do controle do console, oferecendo uma experiência de jogo responsiva e envolvente.

O jogo é conhecido por sua trilha sonora icônica, que apresenta uma mistura de punk rock, hip-hop e ska. Essas faixas não só complementam perfeitamente a atmosfera de adrenalina do skate, mas também se tornaram emblemáticas da cultura do skate dos anos 90 e início dos anos 2000. A música e os efeitos sonoros de “Tony Hawk’s Pro Skater” são elementos fundamentais que aprimoram a imersão e o dinamismo do jogo.

“Tony Hawk’s Pro Skater” oferece vários modos de jogo, incluindo o modo Carreira, onde os jogadores progridem através de níveis completando objetivos específicos para desbloquear novos skatistas e áreas. Há também um modo de sessão livre para prática e um modo multijogador, que permite que os jogadores compitam contra amigos em várias modalidades de jogo, como HORSE e competições de pontuação.

31 – F-1 World Grand Prix – 1.600.000 unidades

F-1 World Grand Prix é um jogo de simulação de corrida de Fórmula 1 lançado para o Nintendo 64 em 1998. Desenvolvido pela Paradigm Entertainment e publicado pela Video System, o jogo é baseado na temporada de Fórmula 1 de 1997, oferecendo aos fãs do automobilismo a chance de reviver algumas das corridas mais emocionantes e controversas daquele ano. “F-1 World Grand Prix” se destacou por sua abordagem realista e técnica ao esporte, fazendo dele um dos simuladores de corrida mais autênticos disponíveis no console.

O jogo apresenta todos os pilotos, equipes e circuitos oficiais da temporada de 1997 da Fórmula 1, incluindo grandes nomes como Michael Schumacher, Damon Hill, e Jacques Villeneuve, bem como equipes famosas como Ferrari, Williams e McLaren. Isso permite que os jogadores experimentem a emoção de competir em locais icônicos ao redor do mundo, como o Grande Prêmio de Mônaco e o Grande Prêmio do Japão.

A jogabilidade de “F-1 World Grand Prix” é notável por seu alto nível de precisão e detalhes técnicos. O jogo oferece uma simulação profunda das corridas, com um modelo de física que leva em conta fatores como aderência do pneu, desgaste do pneu, e consumo de combustível. Os jogadores podem ajustar uma variedade de configurações no carro antes de cada corrida, incluindo a configuração da asa, a pressão dos pneus e a suspensão, permitindo uma personalização detalhada que pode afetar significativamente o desempenho na pista.

Um dos aspectos mais inovadores de “F-1 World Grand Prix” é a inclusão de eventos realísticos durante as corridas. Incidentes como acidentes, falhas mecânicas, e mudanças climáticas estão todos presentes no jogo, exigindo que os jogadores adaptem suas estratégias em tempo real. Por exemplo, uma súbita chuva pode obrigar os jogadores a trocar para pneus de chuva, adicionando uma camada de estratégia e imprevisibilidade que espelha as verdadeiras corridas de Fórmula 1.

Visualmente, o jogo faz um bom uso das capacidades gráficas do Nintendo 64. Os carros e os circuitos são representados com um alto grau de detalhe, e os efeitos de iluminação e as condições meteorológicas são bem simulados, criando uma experiência de corrida imersiva. A interface do usuário é clara e fornece todas as informações necessárias, como a posição da corrida, volta atual e a condição dos pneus, de forma eficiente e sem distrair o jogador.

O modo de carreira em “F-1 World Grand Prix” permite que os jogadores participem de uma temporada completa, enfrentando desafios crescentes à medida que competem contra os melhores pilotos do mundo. Além disso, um modo de desafio oferece cenários específicos baseados em eventos reais da temporada de 1997, onde os jogadores podem tentar recriar ou alterar os resultados históricos de corridas famosas.

32 – Turok: Dinosaur Hunter – 1.500.000 unidades

Turok: Dinosaur Hunter é um jogo de tiro em primeira pessoa revolucionário lançado para o Nintendo 64 em 1997. Desenvolvido pela Iguana Entertainment e publicado pela Acclaim Entertainment, o jogo é baseado na série de quadrinhos “Turok”, que gira em torno de um guerreiro nativo americano encarregado de proteger a Terra e impedir que forças malignas escapem do Mundo Perdido, um universo cheio de criaturas perigosas e ambientes hostis.

O protagonista do jogo, Tal’Set (Turok), navega por uma série de níveis abertos que não são apenas extensos, mas também repletos de inimigos, incluindo dinossauros, mercenários e outras criaturas grotescas. A narrativa, embora simples, é eficaz, centrada na missão de Turok de coletar peças de um artefato conhecido como Chronoscepter, que é poderoso o suficiente para destruir o universo. Cada peça do artefato está escondida em diferentes níveis, incentivando a exploração extensiva.

Uma das características mais notáveis de “Turok: Dinosaur Hunter” é sua jogabilidade. O jogo combina ação intensa com exploração de ambientes vastos e ricamente detalhados, que foram revolucionários para a época. Turok pode correr, saltar, e nadar, o que requer que os jogadores dominem uma variedade de habilidades físicas além da precisão nos tiros. O arsenal disponível para o jogador inclui desde armas primitivas, como um arco e flechas, até armamento pesado futurista, como lançadores de granadas e um canhão de partículas.

Os gráficos de “Turok: Dinosaur Hunter” são outra área em que o jogo realmente brilhou no lançamento. Com seu uso extensivo de neblina para mascarar as limitações técnicas do N64 e criar uma atmosfera misteriosa, e modelos de criaturas detalhados, o jogo ofereceu uma experiência visualmente impressionante que foi amplamente elogiada. Os ambientes variam de selvas densas a cavernas sombrias e instalações militares, cada uma com seu próprio conjunto de desafios e inimigos.

A trilha sonora e os efeitos sonoros do jogo também são dignos de nota, com música que evoca uma sensação de aventura e perigo iminente, enquanto os sons dos dinossauros e das armas são convincentes e imersivos. A interação sonora ajuda a estabelecer uma tensão constante ao longo do jogo, mantendo os jogadores alertas e engajados.

“Turok: Dinosaur Hunter” também é conhecido por seu alto nível de desafio. Os inimigos são implacáveis, e os quebra-cabeças e o terreno exigem atenção cuidadosa aos detalhes e às habilidades de plataforma. Além disso, o jogo apresenta um sistema de salvamento baseado em pontos de verificação, que pode ser bastante punitivo, pois os jogadores precisam encontrar cartões de acesso escondidos para usar esses pontos.

33 – Banjo-Tooie – 1.490.000 unidades

Banjo-Tooie , lançado em 2000 para o Nintendo 64, é um jogo de plataforma 3D desenvolvido pela Rare, sequência direta de Banjo-Kazooie . Ampliando o universo, as mecânicas e o humor do original, o título é considerado um dos melhores jogos do console, combinando exploração criativa, quebra-cabeças intricados e uma narrativa repleta de referências metalinguísticas. Com um mundo aberto interconectado, novas transformações e um sistema de progressão mais complexo, Banjo-Tooie elevou os padrões do gênero e permanece como um marco da era dourada do Nintendo 64.

A trama continua após os eventos do primeiro jogo: Gruntilda, a vilã derrotada em Banjo-Kazooie , é ressuscitada por suas irmãs Mingella e Blobbelda usando uma máquina chamada Big-O-Blaster (B.O.B.). Agora, o trio de bruxas planeja sugar a beleza e a juventude de todo o mundo para rejuvenecer Gruntilda. Para impedir o plano, Banjo, Kazooie e seu amigo Bottles (a toupeira que ensinou habilidades no primeiro jogo) partem para a Ilha dos Bruxos (Isle of Hags ), um vasto continente que abriga novos mundos e desafios. No entanto, Bottles é tragicamente morto logo no início, adicionando um tom de vingança à jornada.

A jogabilidade de Banjo-Tooie expande as mecânicas do original, introduzindo novas habilidades e liberdade de exploração:

  1. Split-Up : Banjo e Kazooie podem se separar, permitindo resolver quebra-cabeças que exigem ações simultâneas. Por exemplo, Banjo pode usar sua força para carregar objetos enquanto Kazooie voa para ativar interruptores distantes.
  2. Novas transformações : Aprendidas com membros da família de Bottles, como Jamjars (seu irmão) e Humba Wumba (uma xamã rival de Mumbo Jumbo). As transformações incluem:
    • T-Rex : Para destruir obstáculos e enfrentar inimigos pesados.
    • Submarino : Para explorar áreas aquáticas profundas.
    • Bebê T-Rex : Para acessar túneis estreitos.
    • Carrinho de mineração : Para correr em trilhos e derrotar inimigos.
  3. Habilidades expandidas : Movimentos como Talon Trot (Kazooie corre usando suas garras), Wonderwing (invencibilidade com uma pena mágica) e Grip Grab (agarrar bordas) adicionam camadas de complexidade à exploração.

O jogo é estruturado em oito mundos principais, cada um acessível através de portais na Ilha dos Bruxos , que serve como hub central:

  1. Jinjo Village : Uma vila habitada por criaturas coloridas, os Jinjos, que precisam ser resgatados para obter recompensas.
  2. Mayahem Temple : Uma área inspirada na cultura asteca, com pirâmides, estátuas e quebra-cabeças de luz e sombra.
  3. Glitter Gulch Mine : Uma mina abandonada com trens, elevadores e perigos como gás venenoso.
  4. Witchyworld : Um parque de diversões abandonado, cheio de jogos bizarros e atrações perigosas.
  5. Jolly Roger’s Lagoon : Um oceano tropical com cavernas submarinas, navios naufragados e o temível Lord Woo Fak Fak .
  6. Terrydactyland : Uma selva pré-histórica com dinossauros, vulcões e o gigante Terry , um T-Rex amigável.
  7. Hailfire Peaks : Uma cadeia de montanhas com áreas de fogo e gelo, onde trens perigosos circulam.
  8. Cloud Capped : Um reino nas nuvens com labirintos e o boss final, Gruntilda , em sua forma mecanizada, Hag 1 .

Além dos mundos principais, o jogo inclui side quests elaboradas, como:

  • Salvar os Jinjos : Cada mundo tem cinco Jinjos escondidos, e resgatá-los todos concede poderes especiais.
  • Coletar Jiggies : Quebra-cabeças que liberam novos mundos, obtidos através de desafios variados, como corridas, puzzles e batalhas.
  • Desafios de Mumbo e Humba : Os xamãs oferecem missões para transformar Banjo e Kazooie em criaturas úteis, como um sapo ou um lavrador.

O combate é mais estratégico que no primeiro jogo, com inimigos que exigem ataques específicos. Por exemplo, os Klungo só podem ser derrotados com ovos disparados por Kazooie, enquanto os Zubbas exigem ataques corpo a corpo. O jogo também inclui um sistema de magias e itens que podem ser combinados para resolver quebra-cabeças, como usar o Springy Step Shoes para pular em superfícies espinhosas.

Tecnicamente, Banjo-Tooie impressiona pelo tamanho dos mundos e pela variedade visual. Cada área tem um tema distinto, com detalhes como o Kickball Stadium em Witchyworld (um estádio de futebol americano bizarro) ou o Dippy’s Igloo em Hailfire Peaks (uma casa de gelo habitada por um mamute). A trilha sonora, novamente composta por Grant Kirkhope , é épica e diversificada, com temas como Mayahem Temple (inspirado em música tribal) e Gruntilda’s Lair (uma marcha sinistra).

O multiplayer inclui o modo Bottles’ Revenge , onde um segundo jogador controla um esquilo para ajudar ou atrapalhar, e mini-jogos como Banjo’s Speedway (corridas de kart) e Kazooie’s Egg-Splat (tiro ao alvo).

Comercialmente, o jogo vendeu mais de 3 milhões de unidades e foi aclamado pela crítica, que elogiou sua criatividade, humor e profundidade. Em 2015, foi incluído na coletânea Rare Replay para Xbox One.

Banjo-Tooie é lembrado não apenas como uma sequência superior ao original, mas como um exemplo de ambição e polimento em jogos de plataforma 3D. Sua mistura de exploração, quebra-cabeças e narrativa auto-referencial (como o diálogo final que brinca com o cancelamento de uma sequência) cimentou seu lugar na história dos games.

34 – Mario Golf – 1.470.000 unidades

Mario Golf, lançado para o Nintendo 64 em 1999, é um dos jogos mais emblemáticos e divertidos da franquia Mario no campo dos esportes, desenvolvido pela Camelot Software Planning. Este título não apenas introduziu muitos fãs ao mundo do golfe virtual, mas também o fez com um toque característico do universo Mario, combinando elementos tradicionais de golfe com a magia e o encanto dos personagens da Nintendo.

O jogo apresenta uma mistura equilibrada de realismo e elementos fantasiosos. Os jogadores podem escolher entre vários personagens do universo Mario, incluindo Mario, Luigi, Peach, Yoshi, e outros, cada um com suas habilidades únicas de golfe, que influenciam aspectos como potência, controle e efeito da bola. Além dos personagens conhecidos, “Mario Golf” também introduz novos rostos especialmente criados para o jogo, oferecendo uma ampla variedade de estilos de jogo para atender a todos os tipos de jogadores.

A jogabilidade de “Mario Golf” é acessível, mas oferece uma profundidade surpreendente, tornando-o atraente tanto para novatos quanto para entusiastas de golfe. O sistema de controle utiliza um sistema de barra de potência tradicional, onde os jogadores devem pressionar um botão para iniciar um medidor de swing e pressioná-lo novamente para determinar a força do golpe. Uma terceira pressão é necessária para a precisão do impacto, o que afeta a direção e a curvatura da bola. Este método simples, mas eficaz, permite uma boa dose de precisão e estratégia nas tacadas.

“Mario Golf” oferece diversos modos de jogo, incluindo torneios, jogos de stroke (jogar a totalidade dos buracos com o menor número de tacadas) e match play (competir buraco a buraco contra um adversário). Além disso, o jogo inclui um modo de treino, onde os jogadores podem praticar suas habilidades em diferentes cenários, e um modo ‘get character’, onde jogar contra e derrotar personagens controlados pelo computador desbloqueia esses personagens para uso no jogo.

Um dos aspectos mais elogiados do jogo são os seus cursos. “Mario Golf” possui uma variedade de campos, cada um com seu próprio tema e desafios únicos. Alguns campos são baseados em cenários tradicionais de golfe, enquanto outros incorporam elementos fantásticos e obstáculos típicos dos jogos de Mario, como Chain Chomps ou tubos de warp, que podem alterar drasticamente o curso da jogada.

Visualmente, o jogo é colorido e vibrante, com gráficos que fazem bom uso do hardware do Nintendo 64. Os cursos são detalhadamente renderizados e os personagens são expressivos e cheios de vida, cada um celebrando de maneira característica após um bom golpe ou mostrando frustração após um erro.

A trilha sonora de “Mario Golf” também é digna de nota, com músicas que capturam a atmosfera relaxante do golfe, enquanto ainda incorporam o estilo alegre e animado característico dos jogos de Mario.

35 – Turok 2: Seeds of Evil – 1.400.000 unidades

Turok 2: Seeds of Evil é um jogo de tiro em primeira pessoa lançado para o Nintendo 64 em 1998, desenvolvido pela Iguana Entertainment e publicado pela Acclaim Entertainment. Este jogo é a sequência do popular “Turok: Dinosaur Hunter” e é notável por suas melhorias significativas em gráficos, jogabilidade e complexidade narrativa em comparação com seu predecessor.

A trama de “Turok 2: Seeds of Evil” segue o novo guardião Turok, um guerreiro encarregado de proteger a barreira entre a Terra e o Mundo Perdido, um território repleto de criaturas perigosas e ambientes hostis. O jogo começa com a ressurreição de um antigo maligno chamado Primagen, que ameaça destruir o universo. Turok deve viajar através de diversos mundos para encontrar e destruir Primagen, enfrentando uma série de inimigos ferozes e resolvendo quebra-cabeças ao longo do caminho.

Em termos de jogabilidade, “Turok 2: Seeds of Evil” expande consideravelmente a fórmula do primeiro jogo, introduzindo uma variedade maior de armas, inimigos e ambientes. O arsenal disponível para o jogador inclui desde armas básicas, como facas e arcos, até armas futuristas e explosivas, como o “Cerebral Bore”, uma arma que dispara um projétil que se prende à cabeça do inimigo e o destrói de dentro para fora. Cada arma no jogo tem um modo secundário de disparo, adicionando uma camada extra de estratégia ao combate.

Os ambientes do jogo são vastos e variados, abrangendo desde selvas densas e cidades antigas até bases submarinas e naves espaciais. Esses níveis são não apenas grandes, mas também cheios de segredos e áreas ocultas que encorajam a exploração. Além disso, o jogo apresenta um número significativo de quebra-cabeças e desafios de plataforma que o jogador deve resolver para progredir, o que adiciona profundidade e variedade à ação principal de tiro.

Uma das características mais impressionantes de “Turok 2: Seeds of Evil” é sua apresentação gráfica. Para a época, os gráficos eram excepcionalmente detalhados e avançados, com texturas ricas e modelos de personagens complexos. O jogo também fazia uso do Expansion Pak do Nintendo 64, que permitia uma resolução maior e gráficos mais detalhados. A iluminação e os efeitos especiais, como neblina e reflexos na água, eram particularmente notáveis e contribuíam para uma atmosfera imersiva e envolvente.

O som no jogo também é destacado, com uma trilha sonora que combina tons épicos e atmosféricos para complementar a intensidade das batalhas e a exploração dos ambientes misteriosos. Os efeitos sonoros dos inimigos, armas e ambientes são todos bem executados, aumentando a tensão e o envolvimento no mundo do jogo.

36 – Paper Mario – 1.370.000 unidades

Paper Mario , lançado em 2000 no Japão e em 2001 no Ocidente, é um jogo de RPG desenvolvido pela Intelligent Systems e publicado pela Nintendo para o Nintendo 64. Combinando humor, narrativa envolvente e mecânicas inovadoras de combate, o título reinventou a franquia Mario em um universo de papel, onde todos os personagens e cenários são bidimensionais em um mundo 3D. O jogo é considerado um clássico cult, elogiado por sua criatividade, profundidade estratégica e carisma, influenciando futuros RPGs da Nintendo.

A trama começa quando Bowser invade o Castelo da Princesa Peach, roubando a Estrela do Poder , um artefato que mantém o equilíbrio do Reino dos Cogumelos. Usando a estrela, Bowser transforma a si mesmo e a seus capangas em versões gigantescas e planas, aprisionando Peach em seu novo castelo. Mario, auxiliado por uma misteriosa criatura chamada Twink e pela própria Estrela do Poder (que assume a forma de uma estrela falante chamada Merlon ), parte em uma jornada para resgatar a princesa e restaurar a paz.

A jogabilidade de Paper Mario é dividida em exploração de cenários e combates por turnos. Durante a exploração, Mario viaja entre diferentes áreas, como Toad Town (a cidade central), Koopa Village , Dry Dry Desert e Forever Forest , resolvendo quebra-cabeças, coletando itens e recrutando parceiros para ajudá-lo nas batalhas. Cada parceiro, como Goombario (um Goomba estudioso), Kooper (um Koopa inventivo) e Bombette (uma Bob-omb explosiva), tem habilidades únicas que permitem acessar novas áreas e superar obstáculos. Por exemplo, Bombette pode destruir paredes frágeis, enquanto Parakarry (um Correio Pássaro) permite atravessar abismos.

O sistema de combate é uma evolução do tradicional RPG por turnos. Além de escolher ataques, defesas e magias, os jogadores precisam cronometrar botões para maximizar o dano ou reduzir o impacto dos golpes. Por exemplo, apertar o botão no momento certo durante um salto faz Mario pisar mais forte no inimigo, enquanto um timing preciso ao defender reduz o dano recebido. O jogo também introduz o sistema de plateia : ao impressionar o público (com golpes críticos ou piadas), Mario ganha Star Points , usados para melhorar atributos como HP, FP (pontos de magia) e o Power Bounce (um ataque repetido que pode ser encadeado).

Outro destaque é o sistema de badges (insígnias), que permitem personalizar as habilidades de Mario. Badges como Power Jump (aumenta o dano do salto) ou Sleepy Time (permite colocar inimigos para dormir) são adquiridas ao longo da aventura e equipadas usando BP (Badge Points) , um recurso limitado que exige escolhas estratégicas.

A história é dividida em oito capítulos , cada um focado em um local específico e um boss único. Por exemplo:

  • Capítulo 1 : Mario ajuda os Goombas de Goomba Village a resolver um conflito com os Koopas.
  • Capítulo 3 : Em Dry Dry Desert , Mario enfrenta o líder dos Bandits, Tutankoopa , em uma pirâmide cheia de armadilhas.
  • Capítulo 6 : Em Flower Fields , Mario desafia Huff N. Puff , uma criatura gigante que controla o clima.

Além da campanha principal, o jogo inclui side quests que recompensam o jogador com itens raros, como o Ultra Shroom , e a possibilidade de coletar Star Pieces , fragmentos da Estrela do Poder que permitem acessar áreas secretas.

Tecnicamente, Paper Mario impressiona pelo visual estilizado, com personagens em 2D interagindo em ambientes 3D, criando um efeito de “teatro de papel”. A trilha sonora, composta por Yuka Tsujiyoko e Kazumi Totaka, combina melodias alegres (como o tema de Toad Town ) com temas mais sombrios (como a música da Shy Guy’s Toy Box ). Os efeitos sonoros, como o barulho de papel amassado ao Mario se enrolar em uma bola, reforçam a temática única.

Comercialmente, o jogo vendeu mais de 1,3 milhão de unidades, recebendo aclamação crítica por sua narrativa, humor e profundidade. Sua sequência direta, Paper Mario: The Thousand-Year Door (GameCube), expandiu ainda mais as mecânicas, enquanto o legado do original permanece vivo em relançamentos como o Wii Virtual Console e o New Nintendo 3DS .

Mais de duas décadas após seu lançamento, Paper Mario é celebrado como um dos melhores RPGs do Nintendo 64, combinando a magia do universo Mario com uma jogabilidade acessível, porém desafiadora.

37 – WCW vs. nWo: World Tour – 1.300.000 unidades

WCW vs. nWo: World Tour é um jogo de luta profissional lançado para o Nintendo 64 em 1997. Desenvolvido pela Asmik Ace Entertainment e AKI Corporation, este título é um dos primeiros a oferecer uma simulação de wrestling profissional robusta e atraente no console, marcando um ponto de virada no gênero de jogos de wrestling.

O jogo é baseado nas rivalidades e personagens da World Championship Wrestling (WCW) e da New World Order (nWo), duas das maiores facções de wrestling da época. O título se destaca pela sua jogabilidade profunda, que incorpora um sistema de grappling que seria a base para muitos jogos futuros de wrestling desenvolvidos pela AKI.

“WCW vs. nWo: World Tour” oferece aos jogadores uma ampla variedade de lutadores famosos, incluindo ícones como Hulk Hogan, Sting, Lex Luger, e muitos outros. Cada lutador no jogo possui um conjunto único de movimentos, que imitam suas manobras reais no ringue, proporcionando uma experiência autêntica e variada. Além dos personagens licenciados, o jogo também inclui lutadores fictícios, o que aumenta o elenco e adiciona um elemento de surpresa e diversidade.

A jogabilidade é centrada em torno do sistema de grappling, onde os jogadores devem executar uma série de comandos para realizar movimentos. Este sistema exige timing e estratégia, pois os jogadores devem escolher entre movimentos fracos, médios e fortes, cada um com seus próprios riscos e recompensas. Além disso, o jogo apresenta um medidor de stamina que se esgota à medida que os lutadores executam movimentos ou recebem dano, adicionando uma camada de gestão de recursos às lutas.

“WCW vs. nWo: World Tour” é notável por seus diversos modos de jogo. O principal deles é o “Championship Mode”, onde os jogadores escolhem uma liga (WCW, nWo, Independent Union, ou Dead or Alive Wrestling) e competem em uma série de lutas para conquistar o título. Além disso, há o “Exhibition Mode”, que permite partidas rápidas e personalizadas, e o “League Challenge”, onde os jogadores podem lutar contra todos os outros lutadores da liga escolhida.

Visualmente, o jogo faz um uso competente das capacidades do Nintendo 64, apresentando modelos de personagens poligonais que, embora simples, são eficazes em capturar a aparência e os movimentos dos lutadores reais. Os ringues e as arenas são variados e refletem os diferentes temas e estilos das ligas representadas no jogo.

Os efeitos sonoros e a trilha sonora de “WCW vs. nWo: World Tour” complementam a ação no ringue, com sons de impacto que dão peso aos golpes e às manobras, e músicas que aumentam a tensão e o drama das lutas.

38 – Kobe Bryant in NBA Courtside – 1.190.000 unidades

Kobe Bryant in NBA Courtside é um jogo de basquete lançado exclusivamente para o Nintendo 64 em 1998, desenvolvido pela Left Field Productions. Este jogo marcou a estreia de Kobe Bryant, uma das maiores estrelas da NBA, como o rosto de um título de videogame, destacando-se em uma época dominada por outras franquias de esportes. O jogo é notável por sua jogabilidade inovadora e realista, bem como pelo uso eficaz do hardware do N64 para criar uma experiência imersiva e dinâmica de basquete.

A jogabilidade de “Kobe Bryant in NBA Courtside” combina controles intuitivos com uma simulação detalhada do basquete da NBA. Os jogadores têm a opção de controlar Kobe Bryant ou qualquer outro jogador da NBA da temporada de 1997-1998, já que o jogo conta com licenças completas da NBA. Isso inclui equipes, jogadores e estatísticas reais, o que adiciona uma camada de autenticidade e profundidade ao jogo. Cada jogador no jogo possui atributos que refletem suas habilidades reais em quadra, desde arremessos e drible até defesa e passes.

O jogo apresenta vários modos, incluindo Season Mode, onde os jogadores podem levar uma equipe através de uma temporada completa da NBA, enfrentando o desafio de gerenciar a fadiga dos jogadores e outras variáveis. Há também um Exhibition Mode, que permite partidas rápidas contra a IA ou amigos, e um Playoff Mode para aqueles que desejam ir direto para a intensidade dos playoffs da NBA.

Um dos aspectos mais elogiados de “Kobe Bryant in NBA Courtside” é sua representação realista do basquete. O jogo utiliza uma física de bola sofisticada e animações detalhadas para jogadores que executam uma variedade de movimentos, desde enterradas espetaculares até bloqueios decisivos. A inteligência artificial dos adversários também é avançada para a época, oferecendo um bom desafio até para jogadores experientes, que precisam empregar estratégias reais e jogadas de basquete para vencer.

Visualmente, o jogo foi um dos primeiros do N64 a utilizar modelos de personagens em 3D com uma alta taxa de quadros por segundo, proporcionando movimentos suaves e uma experiência de visualização mais fluida. Os estádios são recriados com um nível razoável de detalhe, e as animações dos jogadores tentam imitar as ações reais vistas nas quadras da NBA.

A trilha sonora e os efeitos sonoros de “Kobe Bryant in NBA Courtside” complementam a ação em quadra, com o som da bola quicando, o estalo da rede e as reações da multidão aumentando a atmosfera do jogo. A narração durante as partidas é limitada, mas eficaz em transmitir a emoção dos jogos.

39 – WWF No Mercy – 1.190.000 unidades

WWF No Mercy é um jogo de wrestling profissional desenvolvido pela AKI Corporation e Asmik Ace Entertainment, lançado para o Nintendo 64 em 2000. Este título é frequentemente lembrado como um dos melhores jogos de wrestling de todos os tempos, graças à sua jogabilidade profunda, grande variedade de modos de jogo e fidelidade aos detalhes do mundo da World Wrestling Federation (WWF), atual WWE.

A jogabilidade de “WWF No Mercy” é refinada e baseada em um sistema de grappling (agarre) que permite aos jogadores uma vasta gama de movimentos e técnicas. Diferente de muitos jogos de wrestling da época, “No Mercy” oferece uma experiência mais técnica e estratégica, onde o posicionamento, o timing e o conhecimento dos movimentos de cada lutador são cruciais para o sucesso. O jogo também incorpora um sistema de stamina, que decai ao realizar movimentos, adicionando um elemento de gerenciamento de recursos às lutas.

O jogo possui um vasto elenco de lutadores populares da WWF, como The Rock, Stone Cold Steve Austin, Triple H, The Undertaker e muitos outros. Cada lutador é meticulosamente representado com seus movimentos característicos, entradas, e músicas, capturando a essência de suas personalidades e estilos de luta. Além disso, os jogadores têm a opção de criar seus próprios lutadores, personalizando aparência, movimentos e atributos, o que amplia significativamente a re-jogabilidade de “No Mercy”.

Um dos destaques de “WWF No Mercy” é seu extenso modo carreira, chamado “Championship Mode”. Neste modo, os jogadores escolhem um lutador e seguem uma narrativa específica para esse personagem, com o objetivo de conquistar títulos da WWF. Este modo é repleto de histórias ramificadas, dependendo das vitórias ou derrotas do jogador, e inclui interações e alianças com outros lutadores, além de reviravoltas que refletem o drama e a imprevisibilidade típicos dos eventos da WWF.

Além do modo carreira, o jogo oferece uma variedade de outros modos, incluindo lutas de exibição, torneios, e o “Survival Mode”, onde o jogador enfrenta uma série de oponentes em sequência com uma única barra de vida. Há também uma variedade de tipos de lutas, como “Ladder Matches”, “Table Matches”, e o infame “Hell in a Cell”, cada um com regras e desafios únicos.

Visualmente, “WWF No Mercy” é robusto para os padrões do Nintendo 64, com modelos de personagens bem animados e arenas detalhadamente recriadas. Os efeitos sonoros e as músicas de entrada são tirados diretamente das transmissões da WWF, criando uma atmosfera autêntica que transporta os jogadores para dentro do ringue.

O aspecto multiplayer de “WWF No Mercy” também é notavelmente forte, suportando até quatro jogadores em combate simultâneo, tornando-o um favorito nas reuniões de amigos e festas.

40 – Jet Force Gemini – 1.160.000 unidades

Jet Force Gemini , lançado em 1999 para o Nintendo 64, é um jogo de tiro em terceira pessoa desenvolvido pela Rare que combina elementos de ação, exploração e ficção científica em uma aventura épica. Conhecido por sua jogabilidade inovadora, mundo aberto não linear e profundidade narrativa, o título desafiou as convenções do gênero na época e tornou-se um culto entre os fãs do console. Com um elenco de personagens carismáticos, mecânicas únicas de transformação e uma trilha sonora eletrônica pulsante, o jogo é lembrado como um dos projetos mais ambiciosos da Rare no Nintendo 64.

A história se passa em um futuro distópico onde o vilão Mizar , líder de uma raça alienígena insetoide chamada Mizar Army , ameaça a galáxia com seu exército de drones e criaturas mutantes. Os protagonistas são Juniper (Juno) e Vela , irmãos gêmeos membros da força especial Jet Force Gemini , equipados com armaduras capazes de se transformar em veículos como jatos e tanques. Após serem derrotados por Mizar em uma batalha inicial, os irmãos partem em uma missão para resgatar os Tribals (humanos capturados e transformados em escravos) e destruir o núcleo da ameaça alienígena. O cão robótico Lupus também se torna jogável, adicionando variedade às mecânicas de combate e exploração.

A jogabilidade de Jet Force Gemini é dividida em três pilares:

  1. Combate : Os jogadores utilizam armas como rifles de plasma, lança-foguetes e granadas, além de habilidades especiais como o Black Hole Grenade (que suga inimigos) e o Antimatter Bomb (que explode em uma reação em cadeia). Cada personagem tem vantagens: Juno é equilibrado, Vela é ágil e Lupus pode detectar itens escondidos.
  2. Exploração : O jogo apresenta planetas vastos e interconectados, como Goldwood (uma selva com templos antigos), Tomba (um deserto com pirâmides) e Mizar’s Palace (uma fortaleza espacial). Cada área esconde Tribals para resgatar, Eclipse Coins (moedas para comprar upgrades) e E-Tanks (amplificadores de energia).
  3. Transformação : As armaduras dos protagonistas podem se transformar em veículos: o Jet Force (modo padrão), o Hovercraft (para terrenos aquáticos) e o Wheeled (para alta velocidade em terrenos sólidos). Essa mecânica permite adaptar-se a diferentes desafios, como atravessar rios ou escapar de perseguições.

O jogo também inclui elementos de metroidvania , onde habilidades adquiridas (como o salto duplo ou o escudo antigravidade) permitem acessar áreas anteriormente bloqueadas. Além disso, o sistema de Z-Targeting (herdado de Ocarina of Time ) facilita o combate contra inimigos rápidos ou múltiplos.

A campanha single-player é dividida em missões que variam entre resgatar Tribals, derrotar bosses e coletar itens-chave. Um dos destaques é a fase Mizar’s Arena , onde os jogadores enfrentam o vilão em uma batalha multietapa a bordo de um tanque gigante. O jogo também inclui um modo Co-op para dois jogadores, onde um controla o personagem principal e outro assume o Drill Sergeant , um drone que auxilia no combate.

Tecnicamente, Jet Force Gemini impressionou pelo uso do hardware do N64: texturas detalhadas, modelos 3D de inimigos variados (como besouros gigantes e robôs) e efeitos de luz e partículas. A trilha sonora, composta por Robin Beanland e outros, mistura batidas eletrônicas, temas épicos e até faixas com vocais, como a música tema Jet Force Gemini .

Apesar de aclamado pela crítica por sua criatividade e profundidade, o jogo foi criticado por sua dificuldade elevada e complexidade excessiva para jogadores casuais. Mesmo assim, vendeu mais de 1,2 milhão de unidades e influenciou títulos como Metroid Prime e Star Fox Adventures .

Jet Force Gemini foi relançado no Xbox Live Arcade em 2003 e faz parte da coletânea Rare Replay (2015) para Xbox One. Mais de duas décadas após seu lançamento, o jogo é celebrado como uma obra ousada que expandiu os limites do gênero de tiro em 3D, combinando narrativa, exploração e inovação mecânica em uma experiência única. Sua herança perdura como um testamento da era de ouro da Rare e do Nintendo 64.

41 – WWF WrestleMania 2000 – 1.140.000 unidades

WWF WrestleMania 2000 é um jogo de luta profissional desenvolvido pela Asmik Ace Entertainment e AKI Corporation, lançado para o Nintendo 64 em 1999. Este título é baseado na World Wrestling Federation (WWF), atual WWE, e se destaca como um dos jogos de wrestling mais influentes e apreciados da era do Nintendo 64. Ele introduz uma jogabilidade refinada, uma vasta seleção de lutadores da WWF e múltiplos modos de jogo que capturam a essência e o drama do wrestling profissional.

O jogo oferece um elenco robusto de lutadores, incluindo ícones como The Rock, Stone Cold Steve Austin, The Undertaker, Triple H, Mankind, entre outros. Cada lutador é meticulosamente modelado com seus movimentos característicos, músicas de entrada, e estilos de luta, proporcionando uma experiência autêntica e variada. A autenticidade é uma das maiores forças de “WWF WrestleMania 2000”, pois cada lutador se sente único, com habilidades que refletem suas contrapartes da vida real.

A jogabilidade é baseada no sistema de grapple (agarre), que é intuitivo mas profundo, permitindo uma variedade de movimentos e combinações. Os jogadores podem executar uma série de golpes, chutes, agarrões e movimentos especiais, que podem ser encadeados em combinações devastadoras. O jogo também inclui a mecânica de reversão, onde os jogadores podem contra-atacar os movimentos de seus oponentes, adicionando uma camada estratégica aos combates.

Um dos modos mais destacados de “WWF WrestleMania 2000” é o modo “Road to WrestleMania”, onde os jogadores escolhem um lutador e passam por uma série de lutas, com o objetivo de ganhar o título da WWF no evento WrestleMania. Este modo de carreira é envolvente e desafiador, pois os jogadores devem gerenciar rivalidades, alianças e manter a condição física do seu lutador para garantir o sucesso no ringue.

Além do modo carreira, o jogo oferece outras modalidades, incluindo lutas de exibição, torneios e o popular “Royal Rumble”, onde vários lutadores entram no ringue em intervalos de tempo, e o objetivo é ser o último a ficar no ringue após eliminar os adversários jogando-os para fora do mesmo. “WWF WrestleMania 2000” também introduz modos de luta específicos como Cage Match, Ladder Match e Hardcore Match, cada um com regras e estilos de jogo próprios.

Visualmente, “WWF WrestleMania 2000” apresenta gráficos sólidos para a época, com modelos de personagens bem animados e arenas detalhadamente recriadas que refletem os locais onde os eventos da WWF ocorrem. Os efeitos sonoros e as músicas de entrada dos lutadores são diretamente tirados dos eventos televisivos da WWF, melhorando a imersão e a autenticidade do jogo.

Em termos de multiplayer, o jogo brilha especialmente, oferecendo a possibilidade de até quatro jogadores competirem simultaneamente em partidas emocionantes e caóticas, tornando “WWF WrestleMania 2000” um favorito para sessões de jogo com amigos.

42 – Pilotwings 64 – 1.120.000 unidades

Pilotwings 64 é um jogo de simulação de voo lançado como um dos títulos de lançamento do Nintendo 64 em 1996. Desenvolvido pela Paradigm Simulation em conjunto com a Nintendo, este jogo é a sequência do título original “Pilotwings” para o Super Nintendo. O jogo é famoso por sua abordagem inovadora ao utilizar as capacidades gráficas avançadas do Nintendo 64 para criar uma experiência de voo imersiva e detalhada, que era impressionante para a época.

Nesse game os jogadores assumem o papel de aprendizes de piloto que devem completar uma variedade de missões para passar por níveis progressivamente mais difíceis, cada um oferecendo diferentes tipos de aeronaves e desafios. Os veículos disponíveis incluem hang gliders, jet packs (chamados de “Rocket Belt” no jogo), e um pequeno avião conhecido como “Gyrocopter”. Cada veículo tem suas próprias mecânicas de controle e física, proporcionando uma experiência de jogo diversificada e desafiadora.

O objetivo principal do jogo é completar diferentes tipos de missões que envolvem tarefas como voar através de anéis no ar, realizar manobras específicas, tirar fotografias de pontos de interesse, ou mesmo participar em eventos de precisão, como pousos. Essas missões são pontuadas com base na precisão, tempo e técnica, e os jogadores devem atingir uma pontuação mínima para avançar para o próximo conjunto de desafios.

Um dos aspectos mais elogiados de “Pilotwings 64” é a sua apresentação gráfica. O jogo aproveita o hardware do Nintendo 64 para renderizar ambientes em 3D com bastante detalhe, oferecendo vistas panorâmicas que incluem montanhas, cidades, campos e ilhas. A sensação de altitude e profundidade foi uma novidade na época, proporcionando uma verdadeira sensação de estar voando. Além disso, o jogo apresenta mudanças de tempo e condições climáticas, adicionando uma camada extra de realismo e desafio.

A trilha sonora e os efeitos sonoros de “Pilotwings 64” também são notáveis. A música é relaxante e se adapta ao voo, proporcionando uma atmosfera calma que contrasta com o potencial estresse de completar as missões difíceis. Os efeitos sonoros, por outro lado, reforçam a autenticidade das experiências de voo, com o barulho do vento passando pelas asas do hang glider ou o zumbido tecnológico do Rocket Belt.

O jogo não só oferece uma experiência solo rica e envolvente, mas também inclui modos de desafio, como o “Birdman” que permite aos jogadores voar livremente pelo cenário sem missões específicas, simplesmente para explorar e desfrutar dos visuais e da sensação de voo.

43 – F-Zero X – 1.100.000 unidades

F-Zero X , lançado em 1998 para o Nintendo 64, é um jogo de corrida futurista desenvolvido pela Nintendo EAD, que expandiu os limites da velocidade e da adrenalina no gênero de racing games . Sequência de F-Zero (Super Nintendo), o título elevou a intensidade das corridas antigravidade com gráficos 3D dinâmicos, pistas vertiginosas e uma trilha sonora eletrônica pulsante. Considerado um clássico do console, o jogo definiu o padrão para corridas de alta velocidade e influenciou títulos como Wipeout e F-Zero GX .

A trama, embora minimalista, situa os jogadores no século XXVI, onde pilotos de todo o mundo competem no F-Zero Grand Prix , um torneio de corridas perigosas em naves antigravidade chamadas F-Zero Machines . O objetivo é vencer as corridas e derrotar rivais como Black Shadow, um piloto misterioso que ameaça sabotar o evento. A narrativa é secundária, focando-se na ação e na competição pura.

A jogabilidade de F-Zero X é centrada em corridas em circuitos fechados com até 30 pilotos simultaneamente, algo inovador para a época. Cada nave possui atributos distintos de velocidade, aceleração, peso e manobrabilidade, divididas em classes como Knight (equilibrada), Lord (veloz, mas frágil) e Master (robusta, mas lenta). O jogo inclui 30 pilotos diferentes, como o icônico Captain Falcon , Dr. Stewart , Pico e Jody Summer , cada um com designs únicos e motivações próprias.

As pistas são distribuídas em quatro ligas de dificuldade crescente:

  1. Knight League : Corridas introdutórias em pistas como Mute City e Big Blue .
  2. Queen League : Desafios mais complexos, como Port Town e Red Canyon .
  3. King League : Circuitos técnicos, como Death Wind e Silence .
  4. Master League : A dificuldade máxima, com pistas como Rainbow Road (uma versão mais desafiadora da clássica pista de Mario Kart ) e Fire Field , onde o calor da lava afeta a nave.

Além do modo Grand Prix , onde os jogadores competem em sequências de corridas, o jogo inclui:

  • Time Trial : Para bater recordes pessoais.
  • Death Race : Um modo de sobrevivência onde o objetivo é eliminar todos os adversários.
  • Practice : Para treinar em trechos específicos de pistas.

O multiplayer local para até quatro jogadores foi um dos grandes destaques, permitindo partidas caóticas em telas divididas. A física das naves é desafiadora, com drifts que exigem precisão e curvas acentuadas que testam os reflexos. Obstáculos como minas, lasers e paredes elétricas adicionam camadas de perigo, enquanto atalhos escondidos recompensam a exploração.

Tecnicamente, F-Zero X impressionou pelo uso eficiente do hardware do N64. Apesar da resolução modesta, o jogo mantinha uma taxa de quadros estável mesmo com dezenas de naves em tela, algo revolucionário para a época. O uso do Expansion Pak permitia melhorias como resolução aumentada e mais detalhes visuais, embora o acessório não fosse obrigatório.

A trilha sonora, composta por Tadashi Ikegami e Hajime Wakai, é marcante, com temas eletrônicos que variam de batidas frenéticas em Big Blue a melodias atmosféricas em Green Plant . O design de som também merece destaque, com efeitos de motores, colisões e avisos de dano que amplificam a tensão.

Comercialmente, o jogo vendeu mais de 2 milhões de unidades, sendo aclamado pela crítica por sua velocidade alucinante e profundidade competitiva. Sua dificuldade elevada, porém, dividiu opiniões, especialmente na Master League, onde corridas exigiam memorização de pistas e domínio absoluto dos controles.

F-Zero X foi relançado no Virtual Console do Wii e Wii U, mantendo seu status de culto. Sua influência é evidente em jogos como F-Zero GX (GameCube) e Mario Kart 8 Deluxe , que adotaram elementos de velocidade e design de pistas. Mais de duas décadas após seu lançamento, o jogo permanece um símbolo da era dourada do Nintendo 64, celebrado por fãs de corridas desafiadoras e por sua capacidade de transformar velocidade em arte.

44 – 007: The World Is Not Enough – 1.080.000 unidades

007: The World Is Not Enough, lançado para o Nintendo 64 em 2000, é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Eurocom e baseado no filme homônimo de James Bond estrelado por Pierce Brosnan. Este jogo segue a tendência estabelecida por seu antecessor, “GoldenEye 007”, também para Nintendo 64, ao oferecer uma experiência de espionagem recheada de ação com uma abordagem que combina missões baseadas em objetivos com intensos combates a tiros.

A trama de “The World Is Not Enough” gira em torno de James Bond tentando proteger Elektra King, uma herdeira de uma grande fortuna petrolífera, de uma série de ataques terroristas liderados por Renard, um terrorista que não sente dor devido a uma bala alojada em seu cérebro. A narrativa segue de perto a do filme, levando Bond por várias locações internacionais, como os Alpes Suíços, um submarino nuclear no Mar Báltico e a cidade de Istambul.

O jogo é notável pelo seu alto nível de detalhe gráfico para a época, especialmente no Nintendo 64. Os ambientes são ricos e variados, cada um oferecendo diferentes desafios e estratégias. Os personagens não jogáveis (NPCs) são inteligentes, respondendo de maneira realista aos movimentos e ações do jogador, aumentando a imersão e o desafio.

A jogabilidade é diversificada, envolvendo não apenas combates a tiros, mas também a resolução de quebra-cabeças, uso de equipamentos de espionagem e interações com vários personagens para progredir nas missões. As armas e gadgets são uma grande parte da experiência, com Bond tendo acesso a uma variedade de equipamentos típicos de um agente secreto, incluindo um relógio a laser, câmeras espiãs e canetas explosivas, além de um arsenal de armas de fogo.

O sistema de controle do jogo é robusto, oferecendo uma boa resposta aos comandos, o que é crucial em um jogo que exige precisão e rapidez nas reações durante os combates. A inteligência artificial dos inimigos proporciona um bom nível de desafio, fazendo com que os jogadores tenham que usar táticas inteligentes e uma boa mira para superá-los.

Uma das características mais elogiadas de “The World Is Not Enough” é o seu modo multiplayer, que permite que até quatro jogadores compitam entre si em vários modos de jogo, incluindo deathmatch e capture the flag. Este modo utiliza diversas arenas baseadas em locais do jogo principal, permitindo batalhas intensas e estratégicas entre os jogadores.

Esse game do Nintendo 64 foi uma adição sólida ao gênero de jogos de tiro em primeira pessoa e um digno sucessor de “GoldenEye 007”. Com sua mistura envolvente de ação, estratégia e elementos de espionagem, juntamente com gráficos impressionantes para a época e um modo multiplayer viciante, o jogo captura com sucesso a essência do filme em que se baseia e proporciona uma experiência de jogo profunda e gratificante.

45 – Namco Museum 64 – 1.040.000 unidades

Namco Museum 64 é uma compilação nostálgica que transporta os jogadores de volta ao apogeu dos fliperamas, disponibilizada para o Nintendo 64. Lançado em 1999, este título é uma coletânea que reúne seis clássicos jogos de arcade da Namco, oferecendo uma oportunidade única para novas gerações experimentarem jogos que definiram os primórdios dos videogames, bem como para veteranos relembrarem seus tempos de juventude.

O pacote inclui os seguintes jogos: Pac-Man, Ms. Pac-Man, Galaga, Galaxian, Dig Dug e Pole Position. Cada um desses jogos trouxe inovações e definiu gêneros em sua época, e são apresentados no Namco Museum 64 com grande fidelidade em relação às suas versões originais de arcade.

Pac-Man, lançado originalmente em 1980, é talvez o mais icônico entre eles. O jogo tem uma jogabilidade simples em que o jogador navega por um labirinto comendo pontos e frutas enquanto foge de fantasmas. A sequência, Ms. Pac-Man, segue uma premissa similar, mas apresenta labirintos mais complexos e movimentos mais rápidos dos fantasmas, oferecendo um desafio maior.

Galaga, sucessor de Galaxian, é um jogo de tiro espacial onde o jogador controla uma nave na parte inferior da tela e deve destruir ondas de inimigos que atacam em formações complexas. Galaga é notável por permitir que o jogador seja “capturado” por um inimigo, podendo depois resgatá-lo para obter o dobro de poder de fogo. Galaxian, seu antecessor, introduziu o conceito de inimigos que mergulham para atacar o jogador, uma inovação na época de seu lançamento em 1979.

Dig Dug é um jogo em que o jogador precisa inflar e estourar monstros subterrâneos ou esmagá-los com pedras, enquanto escava túneis sob a terra. Este jogo combina elementos de estratégia com uma ação rápida e foi muito popular nos fliperamas.

Pole Position, o último jogo da compilação, é um pioneiro dos jogos de corrida. Lançado em 1982, apresentou gráficos tridimensionais para a época e um realismo na condução que definiu o padrão para futuros jogos de corrida. O jogador deve completar uma volta de qualificação antes de competir contra outros carros em uma corrida.

Além dos jogos em si, Namco Museum 64 também inclui uma opção de tela para ver os high scores e uma breve história de cada jogo, fornecendo contexto e aumentando o valor da experiência para o jogador. O formato de compilação não apenas preserva a essência de cada jogo, mas também oferece conveniência ao permitir que os jogadores experimentem uma variedade de gêneros clássicos em um único cartucho.

Este título é uma viagem no tempo para os dias dos fliperamas e uma celebração da história dos videogames. Apesar de simples pelos padrões atuais, os jogos incluídos têm uma jogabilidade atemporal que ainda desafia e diverte os jogadores de todas as idades. Namco Museum 64 prova ser uma adição valiosa para qualquer coleção de jogos do Nintendo 64, mantendo viva a memória dos jogos que muitos de nós conhecemos e amamos em nossas primeiras incursões no mundo dos videogames.

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