SEGA: A FANTÁSTICA FÁBRICA DE JOGOS
13 de agosto de 2020Por: Rodrigo Brandão – LukeZero
Com uma competência singular, a Sega conseguiu a proeza de transformar o Mega Drive em um grande sucesso com seus próprios jogos. Enquanto a concorrência tinha o forte apoio de várias Third-Parties, a Sega sozinha produziu a maioria dos melhores jogos do Mega Drive e da geração 16 bits.
É fato que a empresa do porco-espinho azul esbanjava competência nos fatores quantidade e qualidade e era bem sucedida em todos os gêneros que investia. Exemplos: RPG (Phantasy Star, Shining Force, Beyond Oasis, LandStalker), Plataforma (Sonic, Shinobi, Comix Zone), Corrida (Super Monaco GP, Virtua Racing), Luta (Streets Of Rage, Golden Axe, Eternal Champions), dentre outros.
É incontestável sua importância na indústria de videogames, principalmente na geração 16 bits, quando houve a disputa mais acirrada de todos os tempos. E foi justamente nesse ambiente selvagem que a Sega produziu clássicos absolutos repletos de magia, criatividade e diversão, mostrando ao mundo uma qualidade extraordinária nos diversos gêneros em que atuou.
MEGA DRIVE
Geração: 4ª (16 bits)
Lançamento: 29 de outubro de 1988 (Japão)
14 de agosto de 1989 (Estados Unidos)
01 de setembro de 1990 (Brasil)
30 de outubro de 1990 (Europa)
Unidades vendidas: aproximadamente 40 milhões
JOGOS
.
Aladdin (1993): o grande clássico da Walt Disney teve a sua melhor versão no Mega Drive, com gráficos e animações soberbas, uma excelente jogabilidade e bastante fidelidade ao longa animado.
Alien Soldier (Treasure, 1995): imperdível jogo da mesma softhouse responsável pelo aclamado Gunstar Heroes. Na pele de uma águia humanóide ciborgue, você combate horrendos alienígenas em estágios repletos da muita ação.
Alien Storm (1991): divertido Beat ‘em Up convertido dos arcades que o coloca no papel dos caçadores Gordon, Karla e o robô Scooter, cuja árdua missão é exterminar uma horda de alienígenas que tentam dominar a Terra. Possui o bom e velho espírito arcade da Sega, o que o transforma em mais um clássico dos 16 bits.
Alisia Dragoon (Game Arts, 1992): trata-se de um dos melhores side-scrolling do console, com belos gráficos, excelente trilha sonora e uma bela heroína que sempre está acompanhada de seus dragões ajudantes.
Altered Beast (1988): Rise from your grave! A ordem de Zeus até hoje ecoa nas mentes dos jogadores que curtiram esse clássico side-scrolling com temática mitológica grega adaptado diretamente dos arcades.
Art Of Fighting (SNK/Sega, 1994): Ryo Sakazaki, Robert Garcia e companhia aqui embarcaram numa boa conversão. Vale ressaltar que estamos diante do jogo que é a espinha dorsal da bem-sucedida série The King Of Fighters. Confira quem ainda não conferiu!
Beyond Oasis (1995): excelente RPG com belíssimos gráficos em estilo anime, com uma jogabilidade simples e trilha sonora de Yuzo Koshiro. Um grande RPG para Mega Drive, que nada deve para os demais jogos do gênero. Imperdível para os fãs do gênero!
Castle Of Illusion (1990): Estrelado por Mickey, é simplesmente um dos jogos mais puros e mágicos do console. Os inesquecíveis estágios do mundo dos doces e dos brinquedos despertam uma nostalgia indescritível. O resultado disso é que até hoje é um dos melhores jogos da Disney; e o melhor de tudo, desenvolvido pela própria Sega.
Castlevania Bloodlines (Konami, 1994): esse jogo é uma grande prova de que a Konami caprichou como nunca nos jogos exclusivos de suas franquias no Mega Drive. Você pode escolher entre John Morris, um caçador de vampiros munido de um chicote, e Erick Lecard, um habilidoso caçador equipado com seu poderoso tridente. Com belos e criativos estágios e incríveis efeitos visuais (vide Torre Eiffel e o Castelo de Drácula) e uma bela trilha sonora, o jogo contém todos os elementos clássicos da série.
Chakan: The Forever Man (1992): excelente side-scrolling protagonizado por Chakan, um habilidoso espadachim que desafiou a própria morte e obteve a tão cobiçada imortalidade. Após séculos de existência, Chakan cansou de sua imortalidade e descobriu que não poderá descansar em paz enquanto existirem demônios. Sendo assim, parte para uma incansável jornada aos planos materiais para exterminar todas as formas de demônios.
Comix Zone (1995): original e divertido, esse jogaço de ação baseado na linguagem das histórias em quadrinhos (HQs) marcou época. Mais uma vez, desenvolvido com maestria pela Sega.
Contra Hard Corps (Konami, 1994): a série de ação da Konami atingiu o ápice no Mega Drive. Aqui você pode escolher entre Ray, Sheena, Fang e Browny, que possuem habilidades e armas distintas. Com frenesi ininterrupto, os estágios são bem variados, com desafios que que vão desde uma perseguição de um Mech em uma auto-estrada futurista, confrontos no céu em naves desgovernadas até uma desenfreada corrida de robôs bípedes. Simplesmente imperdível!
Decapattack (1991): Chuck D. Head é uma múmia a serviço do Dr. Frank N. Stein e tem a árdua missão de impedir Max D. Cap de controlar a Body Island, que está separada em 7 pedaços. O jogo possui gráficos, músicas e sons modestos, mas tem seu carisma e uma dificuldade acima da média, tornando o conjunto capazes de cativar os adeptos de um bom desafio.
Ecco The Dolphin (1993): jogo inovador para a época, com belos gráficos, ótima história e um misto jamais visto de exploração oceânica e adventure. No papel do golfinho Ecco, você explorará o oceano, passando por zonas pré-históricas, geleiras, pela mítica Atlântida e até irá a outro planeta.
ESWAT (1990): mais uma excelente conversão dos arcades da Sega. No papel de um policial, você combate a organização E.Y.E. com uma armadura high-tech em um jogo repleto de ação de primeira.
Fantasia (1991): baseado no longa animado homônimo, esse side-scrolling estrelado pelo camundongo Mickey Mouse possui belos gráficos, dificuldade elevada e uma trilha sonora composta por grandes clássicos.
Fatal Fury (SNK/Takara, 1993): um dos primeiros jogos de luta da história não fez feio no 16 bits da Sega. O jogo sofreu alguns cortes, como a retirada de Billy Kane e o decréscimo de frames das animações dos personagens, mas manteve fielmente o espírito da versão arcade. Você deve escolher entre Terry Bogard, Andy Bogard ou Joe Higashi para derrotar o criminoso Geese Howard e vingar a morte de Jeff Bogard, pai adotivo dos irmãos Bogard.
Fatal Fury 2 (SNK/Takara, 1994): aqui temos a melhor conversão dos arcades para um console doméstico (com exceção do Neo Geo). Seguindo a fórmula de sucesso de Street Fighter 2, agora são 8 personagens selecionáveis (Terry, Andy, Joe, Mai, Kim, Big Bear, Cheng e Jubei) contra 4 chefões (Billy, Axel, Blood e Krauser).
FlashBack (Delphine Software, 1993): esse inovador jogo de ficção-científica está no seleto grupo dos melhores jogos do console. Dentre as várias razões podemos destacar um dos melhores enredos existentes em um jogo, gráficos surpreendentes, com Cut Scenes fantásticas e um bom desafio cativado pela imersão do conjunto da obra.
General Chaos (Electronic Arts, 1993): divertidíssima mescla de ação e estratégia que coloca até 2 jogadores em vários campos de batalha para controlar equipes de soldados armados com lança-chamas, bazucas, metralhadoras, dentre outras armas! Simplesmente uma grande presença no 16 bits da Sega!
Ghouls ‘n Ghosts (Capcom, 1989): mais uma conversão dos arcades reprogramada pela Sega. Nesse clássico side-scrolling, o Rei Arthur deve salvar sua amada que foi raptada pelos demônios. Com uma típica dificuldade Old School, esse jogo é capaz de fazer qualquer um ficar careca após algumas rodadas.
Golden Axe (1989): o primeiro é um clássico absoluto dos arcades e teve uma ótima conversão para o Mega Drive. O jogador escolhe entre o bárbaro Ax-Battler, a amazona Tyris-Flare e o anão Gilius Thunderhead, que querem vingar seus parentes mortos pelo sanguinário Death Adder, que devastou o mundo de Yuria e roubou o lendário Golden Axe.
Golden Axe II (1991): O segundo jogo não é uma conversão do arcade The Revenge of Death Adder e, mesmo sendo inferior ao primeiro, tem lá o seu charme. Os heróicos guerreiros do primeiro jogo retornam para impedir Dark Guld, que roubou o cobiçado Golden Axe e está espalhando o caos e o terror pelo mundo. A magia agora pode ser usada de forma mais estratégica, à medida que o jogador mantém o botão responsável pressionado. Um dos pontos fortes do jogo é a sua trilha sonora, que é sensacional e competentemente cria a atmosfera dos estágios.
Golden Axe III (1993): O terceiro episódio é de longe o pior da série, mas não chega a ser descartável. Agora são 4 personagens inéditos selecionáveis: o bárbaro Kain Blade, a amazona Sarah Vane, o escravo Proud Kragg e a pantera humanoide Cronus. Durante o jogo há a possibilidade de seguir caminhos alternativos, o que aumenta o fator replay. Os efeitos sonoros e as músicas são ruins, ficando muito aquém dos jogos anteriores.
Gunstar Heroes (Treasure, 1993): extremamente frenético e divertido, é simplesmente o melhor do jogo de ação da geração 16 bits. Foi desenvolvido pela absurdamente competente Treasure, que mais tarde produziria obras-primas como Radiant Silvergun e Guardian Heroes para o Saturn.
Kid Chameleon (1992): memorável jogo de plataforma que se destacava pela suas insanas 100 fases e incontáveis transformações do herói transmorfo.
Landstalker (1993): trata-se de um Action RPG com visão isométrica, semelhante a de Sonic 3D Blast e The Immortal. Sua jogabilidade pode parecer complicada no início, mas nada que um pouco de prática e paciência não resolvam. O jogo não tem save points, o que requer mais habilidade do jogador. A história é simples e consiste na busca dos carismáticos Nigel (Ryle no Japão e França), um elfo caçador de tesouros, e da fadinha Friday ao tesouro do Rei Nole. A trilha sonora segue o estilo da série Shinning Force (de Motoaki Takenouchi, responsável pela série) e os gráficos são excelentes (Artwork de Yoshitaka Tamaki, character designer da série Shining Force e de Alundra). O curioso é que esse jogo deveria ser mais um episódio da série Shining Force, cujo título seria Shining Rogue. No entanto, o projeto acabou tomando outros rumos durante seu desenvolvimento e tornou-se LandStalker, consagrando-se como um enorme sucesso mesmo sem pertencer à renomada série de RPGs da Sega.
MegaMan The Willy Wars (Capcom, 1994): a única presença do robô azul no 16 bits da Sega foi com esse excelente remake dos três primeiros jogos da série clássica, com direito a uma fase exclusiva no final: a Willy Tower.
Michael Jackson’s Moonwalker (1990): o Rei do Pop estrelou um excelente side-scrolling desenvolvido pelo próprio com uma equipe da Sega americana. Baseado no filme homônimo, o jogo possui suas imortais canções Billie Jean, Beat It, Smooth Criminal, Another Part Of Me e Bad como trilha sonora.
Midnight Resistance (Data East, 1990): adaptação bem-sucedida do arcade de ação que o coloca na pele de um soldado que deve resgatar o seu pai, um cientista, e sua família do domínio de um alien que quer dominar o mundo.
Phantasy Star II (1989): continuação bem-sucedida do clássico RPG Sci-Fi do Master System. Sua história nos leva mil anos após a primeira aventura, tendo como protagonista o astuto agente Rolf, que, ao lado da numana Nei e outros personagens, embarcará numa trágica odisséia em busca de seu misterioso passado. É o episódio mais difícil da série, cuja dificuldade old school pode afugentar os menos pacientes.
Phantasy Star III: Generations of Doom (1990): trata-se de um side-story, pois possui uma leve ligação com os episódios anteriores. Apesar de ser o mais fraco da série, possui uma boa história e inovou com o sistema de gerações. Desta vez o jogador encarnará o príncipe Rhys e sua família durante várias gerações, enfrentando diversos perigos até confrontar a entidade maligna Dark Force.
Phantasy Star IV: The End Of The Millennium (1993): é simplesmente o melhor episódio da série, com um retorno triunfal à todos os elementos que tornaram a série um sucesso, com uma bela trama Sci-Fi, personagens carismáticos, belíssimos gráficos, cut-scenes estilo quadrinhos, excelente trilha sonora e uma jogabilidade refinada. O protagonista do jogo é caçador Chaz, que junto com sua instrutora Alys, envolvem-se numa misteriosa trama que os levarão a diversos planetas do sistema solar de Algol.
QuackShot (1991): um aventureiro Pato Donald explora diversos lugares do mundo todo nesse divertidíssimo side-scrolling desenvolvido com bastante competência pela Sega, que novamente fez um dos melhores jogos da Disney.
Ristar (1995): cativante e divertido jogo de aventura, cujo protagonista é uma simpática estrelinha que se aventura por ambientes intergalácticos.
Rolling Thunder (série) (Namco, 1991, 1993): os episódios 2 e 3 dessa excelente série de ação também marcaram presença no Mega Drive.
Samurai Shodown (SNK/Takara, 1994): mais uma vez o 16 bits da Sega teve a melhor conversão de um fighting game direto dos arcades (excetuando, claro, o Neo Geo). Mesmo com algumas limitações técnicas, como por exemplo a ausência do efeito zoom e do personagem Earthquake e uma quantidade reduzida de cores, esse inovador fighting game de samurais conseguiu a proeza de ser bastante fiel à versão arcade.
Shadow Dancer: The Secret Of Shinobi (1990): versão bem diferente do arcade de sucesso da Sega. Entretanto, é um dos melhores jogos de ação do 16 bits da Sega. Desta vez o ninja Joe Musashi está acompanhado de seu fiel cão Yamato, que o ajuda a impedir que a organização Zeed domine a cidade de Nova Iorque.
Shadow Of The Beast (Eletronic Arts, 1991): trata-se de um dos jogos mais difíceis da história dos videogames. Com gráficos soberbos, repleto de cenários e criaturas detalhadas e uma ótima trilha sonora, terminá-lo é um mérito de poucos jogadores. Sua trama consiste na vingança de um demônio que descobre que já foi humano, vítima de uma experiência que o tornou um horrendo guerreiro.
Shining Force (1993): foi revolucionário pelo novo estilo de RPG baseado em estratégia com batalhas táticas baseadas em turnos. Sua história gira em torno de Max, um jovem sem memória que foi encontrado e disciplinado por um cavaleiro, tendo a árdua jornada de encontrar Dark Sol, um antigo mago que pretende ressuscitar o dragão Dark Dragon, tão poderoso que seria capaz de destruir o mundo. Diversos personagens se juntam ao herói durante a aventura, formando a Shining Force.
Shining Force II (1994): segue o estilo bem-sucedido de seu antecessor, só que desta vez o herói da história é Bowie, um jovem aluno de um poderoso mago e conselheiro do reino. A jornada consiste em recuperar duas jóias capazes de libertar Zeon, um deus maligno que pretende destruir o mundo. Bowie contará com o auxílio de diversos personagens durante a aventura, formando mais uma vez a Shining Force.
Shining In The Darkness (1991): trata-se do primeiro jogo da série Shining Force e utiliza o clássico sistema de labirintos. Hiro, o herói, deve realizar uma serie de tarefas pelos diversos andares de um labirinto para libertar a princesa Jessa das garras de Dark Sol. Para isso, contará com a ajuda de Milo e Pyra.
Sonic 3D Blast (Traveller’s Tales, 1996): a última aparição do veloz porco-espinho azul no 16 bits da Sega foi nesse ótimo jogo, que desta vez foi desenvolvido pela britânica Traveller’s Tales. O objetivo de Sonic agora é salvar os pássaros Flickies, que foram aprisionados dentro de robôs pelo maléfico Dr. Robotnik. Com uma abertura em Full Motion Video, belíssimos gráficos, uma excelente trilha sonora e uma boa jogabilidade em perspectiva isométrica, o jogo garante a diversão!
Sonic the Hedgehog (1991): o mascote definitivo da Sega chegou para ficar em um jogo inesquecível para todas as idades. Com gráficos de encher os olhos, músicas inesquecíveis e um personagem extremamente carismático, o resultado foi um dos jogos mais mágicos de todos os tempos. A Sega mais uma vez esbanjou criatividade e magia explorando as capacidades do superior processador do Mega Drive.
Sonic the Hedgehog 2 (1992): o que já era perfeito ficou ainda melhor! Quantas sequências conseguem superar (e muito) o original? Muito difícil não é? Pois a Sega conseguiu essa proeza e fez um jogo mágico e inesquecível. Super Sonic e Tails que o digam!
Sonic the Hedgehog 3 (1994): manteve a qualidade dos jogos anteriores, mas apresentou uma jogabilidade aperfeiçoada, fases bem elaboradas e introduziu o equidna Knuckles, cuja presença seria constante em todos os jogos do porco-espinho adiante. Parte de sua trilha sonora foi composta pelo Rei do Pop Michael Jackson.
Sonic & Knuckles (1994): a Sega mais uma vez deu uma aula de inovação e competência. Além de ser um excelente jogo, o cartucho ainda possibilita conectar os jogos anteriores da série para expandi-los e permitir jogá-los com o Knuckles.
Sonic Spinball (1993): uma grande sacada da Sega da América, que produziu esse ótimo jogo em que o ouriço passa boa parte como uma spinball em estágios que mesclam ação e o bom e velho pinball.
Splatterhouse (série) (Namco, 1992, 1993): a série de horror iniciada nos consoles da NEC aportou no Mega Drive com o 2º e 3º episódio. O gênero horror era algo inédito numa época repleta de jogos voltados para o público infanto-juvenil e principalmente em que os mascotes eram o carro-chefe das empresas. A sangrenta saga do atormentado do homem mascarado causava arrepios.
Street Fighter 2 (Capcom, 1993, 1994): o clássico absoluto dos arcades marcou presença no Mega Drive com as versões Champion Edition e Super.
Streets Of Rage (1991): até hoje, nenhum Beat ‘em Up retratou o climax urbano tão bem quanto este jogo. Os ex-policiais Axel, Adam e a sexy Blaze decidem varrer da cidade a ameaça do sindicato criminoso chefiado pelo Mr. X. Com uma trilha sonora inesquecível do mestre Yuzo Koshiro, a Sega deu início à melhor série Beat ‘em Up de todos os tempos.
Streets Of Rage 2 (1992): aqui temos o apogeu da série, com gráficos bastante superiores ao primeiro jogo, personagens maiores e refeitos, golpes especiais influenciados pela febre de Street Fighter 2 e mais uma vez uma inesquecível trilha sonora de Yuzo Koshiro. O sindicato criminoso volta a aterrorizar a cidade e ainda por cima sequestra Adam, fazendo com que Axel e Blaze se unam aos amigos Max e Skate (irmão de Adam) para acabar de vez com o crime organizado. Tudo isso resultou no melhor Beat ‘em Up de todos os tempos!
Streets Of Rage 3 (1994): manteve a qualidade geral da série, incluindo diversos personagens novos e secretos, caminhos e finais alternativos e um grande avanço na jogabilidade, que ficou mais dinâmica e variada. Contudo, a Trilha Sonora decaiu bastante, o que tirou um pouco a magia da série. Desta vez Axel, Blaze e Skate se unem ao Dr. Zan para conter a ameaça do sindicato, que secretamente está substituindo pessoas de cargo elevado no governo por androides.
Strider (Capcom, 1990): inesquecível jogo de ação estrelado pelo ninja intergalático Hiryu. Com belos gráficos e uma dificuldade acima da média, o jogo consagrou-se como um clássico.
Sunset Riders (Konami, 1992): essa versão do frenético faroeste dos arcades marcou presença no console numa modesta, porém divertida adaptação.
Super Monaco GP (1990): bem sucedida adaptação do arcade homônimo, lançado justamente no início da transição para a era 16 bits. Seu ponto forte é a sua jogabilidade, que é excelente.
Super Volleyball (Video System, 1991): até hoje é um dos melhores representantes de seu gênero. A sua excelente jogabilidade e os cortes especiais o tornam um jogo divertidíssimo.
Teenage Mutant Ninja Turtles – The Hyperstone Heist (Konami, 1992): as tartarugas ninjas marcaram presença no 16 bits da Sega em um divertido beat ‘em up repleto de muita pancadaria e pizzas.
The Haunting (Eletronic Arts, 1993): divertido e criativo jogo que o coloca no papel de Poterguy, um fantasma punk que tem como objetivo assustar famílias inteiras em suas próprias casas. Possuir objetos e mobílias, ver suas diferentes transformações e em seguida ver o susto das pessoas é uma experiência hilária e obrigatória!
The Revenge Of Shinobi (1989): o primeiro jogo do ninja Joe Musashi no console 16 bits da Sega é um clássico absoluto. Sua trilha sonora foi composta pelo mestre Yuzo Koshiro.
The Revenge Of Shinobi 3: Return of the Ninja Master (1993): intitulado The Super Shinobi 2 no Japão, é simplesmente o melhor jogo da série, além de que também é um dos melhores jogos de ação ninja de todos os tempos. A Sega aperfeiçoou bastante a jogabilidade dos jogos anteriores, deixando Joe Musashi repleto de movimentos e golpes especiais, além de manter as boas e velhas magias.
Toe Jam & Earl (1991): divertidíssimo jogo estrelado por dois alienígenas funkeiros que vieram à terra para recuperar as partes de sua nave. Durante a busca a dupla se depara com terráqueos bizarros e engraçadíssimos que tentam atrapalhá-los a todo custo. Um fato curioso é que por pouco a dupla de alienígenas não foram os mascotes da Sega, ao invés do ouriço Sonic.
Toki: Going Ape Spit (Tad Corporation, 1989 – Sega, 1991): trata-se de mais um jogo vindo dos arcades e reprogramado pela própria Sega. Apesar do enredo reunir todos os clichês do gênero, o jogo em si cumpre bem sua função de entreter. Nele um troglodita bombado tem sua mulher raptada por um feiticeiro maligno vindo de um reino subterrâneo emergente e, para piorar, é transformado num macaco aparentemente inofensivo!
Two Crude Dudes (Data East, 1991): nesse excelente side-scrolling beat’ em up para até dois jogadores, quase tudo ao seu redor pode ser arremessado contra seus inimigos, até eles mesmos! A ação ocorre numa Nova Iorque pós-apocalíptica que foi devastada há 20 anos por um desastre nuclear de origem desconhecida. Os sobreviventes estão reconstruindo a Big Apple, mas são impedidos pela organização Big Valley, que instala o caos em todo lugar.
Valis 3 (1991): trata-se de uma versão mais enxuta do que a lançada para o PC Engine na mesma época, mas que mesmo assim, não deixa de ser um side-scrolling imperdível. Seus pontes fortes são a excelente trama (com direito à inúmeras Cut-Scenes), suas 3 personagens controláveis (Yuki, Cham e Valna) e uma longa duração.
VectorMan (série) (1995, 1996): a resposta da Sega à concorrência da Nintendo, quando lançou o jogo Donkey Kong Country para o Super Nintendo, rendeu dois excelentes jogos de ação com belíssimos gráficos pré-renderizados, mostrando do que o Mega Drive é capaz.
MASTER SYSTEM
Geração: 3ª (8 bits)
Lançamento: 1986 (Estados Unidos)
1989 (Brasil)
O Master System foi lançado no Brasil pela TecToy, foi um grande sucesso!
JOGOS
Alex Kidd in Miracle World (1986): trata-se do primeiro jogo de Alex Kidd, o jovem príncipe do Planeta Aries que estrelou esse clássico dos 8 bits e consagrou-se durante um certo tempo como o mascote da Sega. Além de ser um dos primeiros side-scrolling da história, trata-se de um raro exemplo em que diversidade e diversão caminham de mãos dadas.
Alex Kidd in Shinobi World (1990): esse crossover rendeu um dos jogos mais simpáticos e divertidos do console, fazendo com que Alex Kidd estrelasse essa versão super deformed do clássico Shinobi.
Alex Kidd: The Lost Stars (1988): trata-se de uma adaptação bem sucedida dos arcades, no qual o herói mirim orelhudo tem que recuperar as estrelas perdidas durantes estágios distintos.
Alex Kidd in High Tech World (1989): versão americana de um jogo japonês que não foi estrelado por Alex Kidd. É uma mescla de RPG com plataforma.
Altered Beast (1988): versão 8 bits do clássico side-scrolling da Sega.
Battletoads in Battlemaniacs (1994): o 8 bits recebeu uma versão do clássico beat ‘em up do Super Nintendo.
Black Belt (1986)
Double Dragon (1988)
Golvellius: Valley of Doom (1988): RPG de ação cujo gameplay consiste em estágios em side-scrolling e oito direções.
Alex Kidd in High Tech World (1989): versão americana de um jogo japonês que não foi estrelado por Alex Kidd. É uma mescla de RPG com plataforma.
Sonic (1991): o mascote da Sega fez sua primeira aparição em uma versão mais modesta do clássico.
Sonic 2 (1992): a ultra-aguardada continuação do porco-espinho saiu primeiro no 8 bits da Sega. Apesar de ser um jogo diferente da versão 16 bits, o jogo possui a qualidade da série e também teve a fofinha raposa Tails.
Sonic Chaos (1993)
Shinobi (1987): o clássico dos arcades teve uma excelente conversão no console, contando com todos os estágios, magias, estágios de bônus, chefes e claro, a dificuldade old-school.
Ninja Gaiden (Tecmo/Sega, 1992): trata-se de uma versão feita pela própria Sega, mas com a mesma qualidade dos demais jogos da série.
Shadow Dancer (1991): essa conversão do clássico arcade é mais fiel do que a existente para o Mega Drive, pois a história e os estágios são os mesmos.
Cyber Shinobi (1990)
Aztec Adventure (1987)
Golden Axe (1989): essa modesta adaptação do clássico dos arcades teve apenas o bárbaro Ax-Battler como personagem selecionável.
Golden Axe Warrior (1991): o clássico beat ‘em up teve um ótimo RPG de ação estrelado pelo bárbaro Ax-Battler.
Hang-On (1985): adaptação do clássico arcade de corrida de motos.
Kenseiden (1988): ótimo side-scrolling protagonizado por um samurai que enfrenta demônios no antigo Japão.
The Lucky Dime Caper: Starring Donald Duck (1991): excelente side-scrolling estrelado pelo enfezado Pato Donald.
Michael Jackson’s Moonwalker (1990): o Rei do Pop também usou seus inconfundíveis passos de dança para combater o crime nesta versão mais modesta de seu excelente side-scrolling.
Castle of Illusion (1990): esse clássico side-scrolling estrelado por Mickey Mouse também deixou sua magia no 8 bits da Sega.
Land of Illusion (1992)
Legend of Illusion (1994)
Mônica no Castelo do Dragão (1991): o primeiro jogo estrelado pela Turma da Mônica foi um side-scrolling com elementos de RPG e foi uma versão adaptada pela Tec Toy de Wonder Boy in Monster Land.
Vampire (1992): trata-se de uma versão feita pela Sega da clásssica série Castlevania (leia-se cópia descarada) para seu 8 bits, pois o jogo segue exatamente o mesmo gameplay e possui todos os elementos dos consagrados jogos da família Belmont. Mesmo assim, vale uma conferida.
Phantasy Star (1988): eis o primeiro jogo da série, que além de ser um dos primeiros jogos do gênero, foi também um dos maiores e mais difíceis RPGs da história dos videogames. Para a alegria dos brasileiros, a Tec Toy lançou uma versão traduzida em português.
Psycho Fox (1989): excelente side-scrolling estrelado por uma raposa transmorfa.
Vigilante (1988): clássico dos arcades que aqui teve uma boa conversão.
Ghouls ‘n Ghosts (1988)
Zillion (1987)
Zillion 2 (1987)
Mortal Kombat (Probe, 1993)
Mortal Kombat 2 (Probe, 1994)
Mortal Kombat 3 (Software Creations, 1995)
Street Fighter 2 (Capcom/Tec Toy, 1997): a Tec Toy foi a responsável pela única versão 8 bits para consoles domésticos desse jogo, fazendo uma boa conversão que ocupou um cartucho de 8 megas, com direito até a vozes digitalizadas!
R-Type (Irem Corp., 1988)
Deixe o seu comentário abaixo (via Facebook):