Análise do jogo The Legend of Zelda: Spirit Tracks

17 de dezembro de 2020 0 Por Sylvie Cortegaça
Data de lançamento:7 de Dezembro, 2009
Desenvolvedor:Nintendo
Gênero:Aventura, Ação
Plataformas:Nintendo DS/DSI/2DS/3DS
Número de jogadores:1-4 jogadores
Idiomas:Inglês, alemão, francês, espanhol, italiano

The Legend of Zelda: Spirit Tracks é um jogo lançado em 2009 para o Nintendo DS pela Nintendo, uma continuação direta na timeline do seu antecessor, Phantom Hourglass e que surpreendeu muitos por utilizar a fundo as funções da tela inferior touch do portátil.

Spirit Tracks se ambienta 100 anos depois dos acontecimentos de Phantom Hourglass, com o Link se preparando para ser nomeado maquinista de trem pela princesa Zelda, você leu certo sim, maquinista de trem mesmo, mas ao chegar no castelo para a cerimônia a princesa alerta Link de que tem algo de errado e eles precisam fugir para a torre dos espíritos imediatamente! e é nessa fuga que o, até então, conselheiro real da Zelda, Cole, mostra sua verdadeira personalidade e força o espirito da princesa para fora de seu corpo. Depois dessa cena, Link apaga e ao acordar percebe que todos se foram, inclusive o corpo da Zelda, restando apenas o seu espírito, que vai ajuda-lo nessa missão.

Personagens

Em Spirit Tracks o player controla o personagem principal, Link, mas haverão alguns momentos em que poderemos controlar a princesa Zelda, quando ela possui algum inimigo, em termos de jogabilidade mesmo, temos apenas o Link como personagem jogável.

O Link nesse jogo funciona basicamente como os jogos antigos da série, possui suas habilidades clássicas como o Spin Attack, sua espada não possui upgrade e ele vai ganhando os outros objetos durante as dungeons, assim como a maiorida dos The Legend of Zelda.

Jogabilidade

Uma coisa que me cativou bastante em Spirit Tracks foi a jogabilidade, o mundo de novidades que a nintendo trouxe ao juntar os recursos do Nintendo DS com o mundo de Zelda foi incrível, apesar de ser uma história diferente, ainda temos elementos clássicos, como paredes rachadas que o player precisa usar bomba e isso, sem dúvida, gera aquela nostalgia!

É um jogo que parece fácil quando se olha para a capa, as lutas até que não são de outro mundo, mas algumas dungeons tem certos detalhes que merecem mais atenção, ainda mais se você nunca jogou algum game da franquia, eu particularmente adoro quando o jogo me faz pensar mesmo, ainda mais se tratando de zelda.

Falando sobre os recursos do DS, os ataques do Link são feitos a partir do movimento da Stylus- a canetinha- cada ataque depende de como você traça o seu movimento pela tela, o que é super interessante pois você percebe que aquilo realmente foi pensado e muito bem feito. Vou confessar que nem sempre estava feliz em lutar com aquela caneta minúscula, as vezes me estressava um pouco e acabava descontando na tela do meu Nintendo, felizmente ele sobreviveu a batalha final hahah.

Outro recurso que chamou bastante a minha atenção foi o microfone, a big N soube encaixar ele na gameplay de uma forma épica, gerando mais engajamento nas jogatinas, em uma determinada parte do jogo o Link toca um instrumento e para isso precisamos soprar no microfone, isso para uma criança é incrível! e para adultos também, óbvio que eu jogando esses dias morria de vergonha de ficar soprando na tela do meu video-game em público rsrs, mas realmente da uma pegada a mais no jogo.

Trilha Sonora

Essa parte eu sou suspeita de falar por que é uma das minhas favoritas, estou escutando ela agora inclusive hahah.

A música de início é a cara do jogo, não tem como escutar e não lembrar de Spirt Tracks! eu lembro que me divertia muito andando pelo mapa e escutando essa música, a trilha aqui foi muito bem pensada e é interessante como ela carrega sentimento, apesar de parecer um jogo infantil, cada parte combina com sua cena.

No geral, a trilha sonora de Spirit Tracks tem uma pegada mais animada, que deixa a gameplay mais descontraída, mas nas cenas com os inimigos ou de ação ela faz uma ambientação sonora muito boa e passa pro player a emoção das cenas!

Multiplayer

O battle mode de spirit tracks suporta até quatro jogadores e assim como os outros multiplayers do Nintendo DS, precisamos apenas de um cartucho!

Nesse modo você e seus amigos escolhem um entre os 6 mapas para competir quem coleta mais triforces em 4 minutos, durante esse tempo vão aparecer phantoms, que fazem você perder suas triforces, além de bônus que podem te ajudar a pegar dos seus amigos, esse multiplayer é bem parecido com o do Mario kart DS e os bônus que aparecem também, tem aquele que o personagem fica brilhando colorido e ai quem tocar nele leva dano, igual no kart mesmo.

infelizmente eu ainda não achei ninguém para jogar esse battle mode comigo, então não tenho uma opinião formada, mas vendo os vídeos de outras pessoas jogando me diverti bastante e estou com mais vontade ainda de jogar hahah!

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