Análise de DuckTales: Remastered

14 de outubro de 2021 0 Por Guilherme Possani
Ficha do Jogo:
Lançado em: 13 Agosto 2013
Jogadores: 1 jogador
Gênero: Plataforma, Casual, Metroidvania
Publicado por: Capcom
Desenvolvido por: WayForward Tecnologies
Tamanho do arquivo: 1.2GB
Idiomas disponíveis: Inglês e português
Plataformas: PC – Computador (Microsoft Windows), Nintendo Wii U, Xbox 360, Xbox One (via retro), Playstation 3, iOS, Android, Windows Phone

O game analisado hoje é um plataforma 2.5D para ninguém colocar defeito, um clássico renascido da era 8 bits, dos tempos de quando Capcom e Disney caminhavam juntas, Duck Tales: Remastered é um deleite para os fãs da versão clássica de Nintendo Entertainment System, originalmente lançada em 1989 (sim, jovens Padawans, muitos de nós sequer estávamos em nossas versões beta nesse mundo), que foi amplamente jogada pelos proprietários do NES e seus diversos clones, como por exemplo o Dynavision, que foi o meu caso.

DuckTales: Remastered tem tudo o que se espera de um remaster de qualidade, gráficos bonitos, jogabilidade aprimorada, mas ainda próxima à original, trilha sonora retrabalhada, fidelidade à trama original e adição de conteúdos que enriquecem o enredo e garantem uma experiência divertida durante a jogatina. Toda essa ideia é acertada no ponto.

Um dos muitos lados bons da versão remasterizada de DuckTales é a fácil adaptação por quem já jogou o game clássico. Para os iniciantes pode ser uma tarefa um pouco difícil, já que o game é desafiador, mas nada que algumas tentativas não resolvam.

No controle do Tio Patinhas é possível andar em linha reta e pular para passar obstáculos e pular ainda mais alto com o auxílio do pogo-jump, uma espécie de bengala e pula-pula, que pode ser usado como taco para bater em objetos e atingir inimigos ou descobrir tesouros quebrando objetos.

As tentativas são baseadas nas vidas (ou créditos) que o jogador possui, sendo possível ampliar suas chances ao localizar vidas escondidas pelos cantos das fases. Elas são medidas com um contador ao lado do rosto do Tio Patinhas. Também existem os corações, que funcionam basicamente como a energia do personagem. Na medida em que tomamos dano eles diminuem, ao chegar a zero, perdemos uma vida. Também é possível ampliar o total de corações na medida em que avançamos na história e recuperá-los encontrando sorvetes.

Com gráficos de encher os olhos, o remaster faz bonito. Mesmo sendo um game de 2013, não se tornou datado, e os detalhes foram cuidadosamente redesenhados, a profundidade e as cores vivas são dignas das melhores animações dos estúdios Disney. A trilha sonora também é outro ponto maravilhosamente nostálgico, a original foi completamente regravada em alta definição, embora também exista a possibilidade de ouvir as versões 8-bits das faixas.

Ainda falando sobre o áudio do game, a Capcom acertou em cheio em utilizar os dubladores originais em todos os diálogos da trama, já que na versão 8-bits não existia a possibilidade de reproduzir falas. A profundidade do enredo torna-se muito maior com esta adição.

O game conta com todos os cenários clássicos, todos remodelados e ampliados, mas sem perder a essência. Facilmente o jogador se localizará nos mapas, que são cinco: Amazônia, Transilvânia, Minas Africanas, Himalaia e A Lua. Cada um deles conta com jóias escondidas, que ao serem localizadas se convertem em dinheiro e somam-se ao montante do jogador, com a finalidade de serem trocadas por colecionáveis.

Todos os cinco cenários — acessados por meio de um Hub interativo — possuem suas respectivas boss fights, que após concluídas, além de revelarem trechos da história, recompensam o jogador com tesouros que podem ser visualizados ao acessarmos o cofre do Tio Patinhas. Não há obrigatoriedade em concluir as fases linearmente, todas são livres desde o início do game, mas suas recompensas são obrigatórias para a conclusão do progresso.

A duração do game é inevitavelmente mais longa que a do original, mas o tempo da gameplay vai depender da habilidade do jogador, podendo ser concluído em menos de 3 horas pelos mais audazes. A dica é: aproveite o game, que além de nostálgico é atual, e o melhor, um excelente plataforma que facilmente ostentaria uma denominação de “Definitive Edition”.

Custando uma média de R$ 30,00 nas bibliotecas digitais, ainda é possível adquirir o game, que já esteve fora de todas as lojas durante um período. Aproveite!

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