Análise (Review) de Into The Underdusk – Lembre-se do Esquecido
23 de maio de 2022Ficha do Jogo:
Lançamento: 3 de maio de 2022.
Gênero: Aventura, Indie, Plataforma, Difícil.
Desenvolvedora: Stone Crow Games.
Publicadora: Stone Crow Games.
Plataformas: PC – Computador (Microsoft Windows).
Tempo de Jogo: 6 a 8 horas (Depende do Jogador).
Apresentação Inicial
Into The Underdusk nos leva para os clássicos metroidvania (mistura de Metroid com Castlevania. Plataforma, ação e um mundo conectado), exigindo bastante das habilidades do jogador para que haja um progresso. Diversos aspectos do game nos faz sentir aquele gostinho de jogos do Nintendo e Super Nintendo, onde morríamos constantemente até descobrir efetivamente o que fazer. Diferente dos jogos antigos, esse traz consigo melhores mecânicas e maior fluidez, tornando-o menos exaustivo e mais recompensador.
Enredo
Somos um personagem misterioso e mascarado em busca de lembranças. Não sabemos de nada e vamos descobrindo mais sobre a nossa história através de algumas visões durante o decorrer do gameplay. Assim, precisamos coletar alguns fragmentos de almas especiais para termos essas lembranças e ir entendendo o que está acontecendo.
Como o Jogo Funciona?
Como já mencionei, o jogo traz a essência de antigos clássicos. Desse modo, o enredo acontece conforme exploramos e progredimos. Basicamente é apenas um conceito para que justifique o nosso gameplay. A ideia principal do game é explorar, morrer muito, coletar alguns itens e continuar explorando.
Podemos andar, pular, dar pulo duplo, pular e planar (é um pulo mais longo), correr, desviar de inimigos (encostar neles é perigoso) coletar itens e ativar estátuas de checkpoint. No geral, é bem simples e funciona mais seguindo a linha de um gameplay contemplativo do que qualquer outra coisa.
Encontraremos diversas vezes esse belo corvo. Ele, de certa forma, nos guiará e apresentará um pouco mais do que podemos fazer e algumas informações sobre a história. Normalmente, é possível encontrá-lo quando estivermos perdidos ou explorando locais inexplorados anteriormente. Nossa pequena companhia nesse mundo sombrio e misterioso.
Morte
A morte está presente em praticamente todos os momentos durante o game. Assim como os jogos clássicos, morrer é um evento extremamente comum, já que tudo depende das habilidades do jogador e só será aprimorada no sistema de “tentativa e erro”. Desse modo, morrer é um excelente método de aprendizado. Ao falecer, iremos para um local bastante contemplativo (uma espécie de cemitério) e o jogo recomeça no último checkpoint para tentarmos novamente.
Inventário
Temos um pequeno inventário onde será colocado os itens que encontramos durante a exploração. São diversos tipos, incluindo algumas chaves para abrir portas secretas. Há também coisas que obteremos conforme progredindo no game (incluindo diversas mortes e mais, mais mortes). Ser habilidoso é necessário para um bom desempenho e uma menor frustração.
Fragmentos de Almas
Encontrar fragmentos de almas é um evento até que comum durante o game. Alguns são simples e outros (maiores) fazem com que relembramos de algum evento da nossa história. Até então, não se sabe muito onde você está e nem porque está ali, mas, conforme encontramos novos fragmentos, entenderemos mais sobre os motivos.
Ambientação
Estaremos em diversos cenários diferentes e muito bem-feitos. Indo desde florestas até ruínas repletas de armadilhas e inimigos. Tudo pode ser perigoso se você não estiver atento. Tudo isso em gráficos em 2D pixelados que dão um gostinho a mais para o game e incrementam na atmosfera. É muito bonito e passa uma sensação ótima na exploração.
Checkpoints
Os checkpoints são registrados quando acendemos estátuas presentes em diversos pontos e lugares no mapa. Eles são bastante úteis, pois, a cada morte, retornaremos no checkpoint mais recente. Sempre que encontramos outros checkpoints, mesmo que já tenha ido nele anteriormente, será necessário passar por ele para efetivar o registro.
Problemas e Bugs
Durante toda a minha experiência com o game, não tive nenhum problema ou bug. O jogo é bem leve e funciona muito bem. A transição de cenário ocorre tranquilamente, sem nenhum tipo de empecilho ou travamento. De modo geral, é uma experiência bem satisfatória quanto a esse tema.
Extras: Trilha Sonora
A trilha que o game traz é extremamente envolvente e de alta qualidade. Sem dúvidas, é o ponto mais alto do game e influencia diretamente na atmosfera sombria do game. Infelizmente não encontrei em nenhum lugar para ouvi-la após a jogatina. É um feito e tanto, ainda mais se observada a simplicidade do game. Vale lembrar que simplicidade não é sinônimo de baixa qualidade.
Conclusão
Into The Underdusk oferece uma ótima experiência para quem curte jogos com alta dificuldade e aos moldes de clássicos. O jogo é muito bonito e bastante agradável visualmente, além de ser bastante leve e otimizado. Sua trilha sonora é um show à parte e merece ser ouvida com a devida atenção. Jogos indies podem oferecer ótimas experiências e com aquele gostinho de quero mais que só jogos indies conseguem oferecer.
Nota: 9/10.
*O game foi jogado no PC, a partir de uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Stone Crow ; e todas as screenshots foram capturadas durante o gameplay.
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Ótima analise!
Obrigado! Fico feliz que tenha gostado!
Muito completa e interessante, arrasou na análise!
Deu até vontade de jogar
Great =)