Análise (Review) de Need For Speed: Underground 2 – Uma experiência épica

Muitos jogos antigos conseguem nos trazer saudades daquele primeiro contato que tivemos com eles, e Need For Speed: Underground 2 é um desses jogos.

Data de lançamento: 9 de novembro de 2004
Gênero: Corrida
Desenvolvedora: EA – Eletronic Arts
Plataformas: Playstation 2, Xbox, Nintendo GameCube, PC – Computador (Microsoft Windows), Playstation Portable (PSP), Game Boy Advance, Nintendo DS.

Avaliação:
Jogabilidade: 9,5
Gráficos: 9,5
Diversão: 10
Som: 10

Notal Final: 9,75 / 10

Uma Franquia de Sucesso

Uma das franquias de corrida mais conceituadas no cenário dos games, que apesar de ter seus altos e baixos ao longo de seus lançamentos, sempre nos deixou marcas, no bom sentido claro.

Hoje, vamos falar deste jogo que para mim, é um dos melhores jogos de corrida já feitos, não apenas pelos seus gráficos incríveis para a época de seu lançamento, mas por sua trilha sonora marcante e por oferecer uma experiência de “liberdade” ao longo da gameplay.

Esta continuação de “Need For Speed: Underground”, traz alguns novos recursos, como maior variedade de veículos e opções de “Tuning” (Tunar os carros) , mas uma de suas principais melhorias foi na cidade que temos disponível para correr livres em busca de corridas e lojas, através do modo de exploração o “Free Roam”. Além disto, foram aplicadas alterações climáticas, trazendo mais realismo ao jogo.

Por dentro do jogo e sua jogabilidade

Em seu modo história, já começamos com uma máquina, o “Skyline da Nissan”, sim, o mesmo do “Brian” da franquia “Velozes e Furiosos”. Este veículo que começamos, é o mesmo modelo, porém modificado, usado por nós para “derrotar” o personagem “Eddie” em Underground (1).

Need For Speed sempre teve uma jogabilidade mais Arcade, diferente de outros títulos como Gran Turismo, por exemplo que traz mais ênfase a simulação de corrida, com uma jogabilidade mais precisa e robusta. Mas, isto não quer dizer que Underground 2 seja um jogo fácil, correr pela cidade requer algumas técnicas, como frear no momento certo antes da curva, se atentar ao GPS ao realizar os rachas e não perder os pontos de chegada, além de analisar as peças de Tuning que iremos usar para aprimorar o veículo e melhorar seu desempenho.

Mais realismo

Os gráficos deste jogo foi algo que realmente nos impressionou na época de seu lançamento, não apenas pelo design dos veículos bem realistas, mas também pela cidade e sua variedade de ambientes, proporcionando maior imersão em suas corridas, principalmente no modo “Free Roam” que permite maior exploração da cidade.

Tipos de corridas

Underground 2 acrescentou algumas novas modalidades em seu modo de corrida, incluindo os já conhecidos no jogo anterior.

• Os modos que retornam neste título são:

– Drift: Consiste em dar derrapadas para ganhar pontos, ao fazer isso descendo montanhas ou fazendo curvas, a pontuação será maior.

– Drag: Estas são as corridas de arrancada, e que obrigatoriamente o carro deve estar com o modo de marcha manual (Uma experiência muito legal na minha opinião).

– Circuit: A clássica corrida em circuito, em que o número de voltas irá depender do tamanho da pista.

• Já os novos modos de corrida consistem em:

– Outrun: São os rachas em meio a cidade que podemos fazer ao convidar nossos oponentes enquanto exploramos o mapa,

– Street X: São corridas com outros 90 oponentes em circuitos mais curtos, algo bem similar ao modo de Drift, pois seu principal objetivo é aplicar técnicas de curvas e derrapagem.

– Underground Racing League (URL): São corridas em circuitos fechados fora da cidade que vão seguindo a vitória.

A impecável trilha sonora

A trilha sonora deste jogo foi algo marcante na vida de muitos jogadores, a começar pelo incrível remix de “Riders On The Storm” da banda de Rock “The Doors” com o rapper “Snoop Dog”. Mas, claro que as outras faixas não deixam de ser marcantes também.

Conclusão

Estamos falando de um jogo de 18 anos atrás, e para quem não teve a oportunidade de vivenciar esse jogo no lançamento, pode não saber o impacto que ele nos causou e quanto ele inovou os jogos de corrida até então. Claro, ele não é um jogo perfeito, porém a imersão e diversão que ele é capaz de proporcionar supera seus pequenos e irrelevantes defeitos.

Espero que tenha gostado deste conteúdo e desta singela homenagem a este grande clássico dos games. Deixe seu comentário e nos diga qual o seu jogo favorito da franquia “Need For Speed”.

Por Rafa Castillo