Análise (Review) de Prince Of Persia: The Sands Of Time – Clássico, épico e eletrizante
24 de julho de 2021Ficha do Jogo:
Lançamento: 28 de outubro de 2003
Gênero: Ação e Aventura em Terceira Pessoa
Desenvolvedora: Ubisoft
Plataformas: Playstation 2, Xbox, Nintendo GameCube, PC (Microsoft Windows)
Por dentro do enredo
Enganado pelo Vizier, ao cravar a Dagger Of Time (Adaga do tempo) em uma ampulheta enorme que servia como depósito das Areias do Tempo no interior do palácio do sultão, o príncipe as liberta, transformando todos os habitantes do palácio em monstros de areia, sob o controle do Vizier. O sultão, é amigo de seu pai, o Rei Shahraman.
Após encontrar a princesa Farah, a filha do marajá da Índia, conta com sua ajuda para reverter toda a situação em uma incrível aventura contra o tempo, repleta de desafios, lutas épicas e um enredo marcante.
Uma vantagem a mais no combate
O combate repleto de golpes precisos e muito bem executados, se intercalam com as acrobacias de Prince, o que é de grande vantagem quando somos encurralados por dois ou mais inimigos. Este não é um jogo de dificuldade extrema, seus oponentes não são fortes a ponto de exigir uma memória muscular para os ataques, nosso maior desafio na jogabilidade pode ser atribuída ao Parkour, e não apenas em andar por paredes ou pular grandes alturas, ainda há as armadilhas que geralmente ficam em lugares estratégicos, e temos que tomar cuidado para no momento certo, passar por elas ilesos, caso contrário, podemos perder boa parte da vitalidade do personagem (Ou como dizíamos nos anos 90 “O sanguinho”).
Além da espada, a Adaga do Tempo também é usada para a batalha e transforma os oponentes em estátuas de areia por alguns instantes, o que pode ajudar à derrotá-los mais rápido. Outros atributos como pular sob o inimigos, usar a parede como impulso e esquiva, são de grande valia durante a luta, portanto, use e abuse dos dotes acrobáticos do príncipe para se dar bem.
Alguns passos para trás
Retroceder no tempo é algo que também nos dá ótimas vantagens, seja em combate, em saltos que acabamos errando ou nas tais armadilhas que acabam nos pegando de jeito. Para isto, usamos a Adaga do Tempo (Dagger of Time), que ao ser acionada voltamos alguns segundos no passado, a cada acionamento o depósito de areia que fica destacado no canto esquerdo da tela é reduzido e quando vazios, não conseguimos mais retroceder no tempo, mas não se preocupe, pois encontramos alguns depósitos de areia pelas quests para prenchê-los e voltarmos a usar esse atributo novamente.
Salvando o progresso e prevendo o futuro
O ponto de save é algo interessante neste jogo, ele é destacado como uma luz, algo muito semelhante aos pontos de save dos primeiros jogos de God Of War. Além de salvarmos nosso progresso, ao entrar pela primeira vez em um destes pontos de luz, temos um tipo de Déjà Vu, mostrando os próximos desafios e puzzles que nos aguarda mais a frente, o que pode ser de grande ajuda, pois os puzzles deste jogo embora sejam simples, podem demorar um pouco para ser concluídos se não prestarmos a devida atenção.
Ambientação e Trilha Sonora
A maior parte dos cenários ocorrem em ambientes fechados dentro do palácio, mas ao sair deles, nos deparamos com lindas vistas a céu aberto. O mapa do jogo é bem intuitivo, sem ter aquela sensação de andarmos em círculos e sem saber o que fazer, é como se ele mostrasse o caminho a seguir de forma natural.
A trilha sonora ficou por conta de Stuart Chatwood, baixista e tecladista da já extinda banda de Rock “The Tea Party”, que era conhecida por fundir os estilos musicais oriental e ocidental, o qual eles chamavam de “Moroccan roll”, algo nitidamente aplicado à trilha do jogo.
Considerações Finais e o filme da Disney
Em 2010, uma versão cinematográfica baseado no jogo sob o mesmo título foi lançado pela Disney, com direção de Mike Newell (Responsável por filmes como “Donnie Brasco” e “Harry Potter e o Cálice de Fogo”) e com a produção de Jerry Bruckheimer (Conhecido por seus trabalhos em “Top Gun” ; “Pearl Harbor” e a franquia de “Piratas do Caribe”), eu paricularmente, gostei muito da adaptação, embora tenha um enredo diferente do jogo.
A Ubisoft anunciou um remake do jogo para ser lançado em Janeiro de 2021, mas devido à situação do COVID-19 ele foi adiado, até o momento está previsto o lançamento para 2022.
Prince Of Persia The Sands Of Time, é um jogo indispensável para fãs de jogos do estilo e sem dúvida alguma, um verdaderio clássico da Sexta Geração de consoles (1998-2004).
Nota: 10.0 / 10.0
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