Análise (Review) de Prince Of Persia: The Two Thrones – O fim épico da trilogia

Data de Lançamento: 1 de Dezembro de 2005
Gênero: Ação e Aventura em Terceira Pessoa
Plataformas: PlayStation 2, Xbox, Nintendo GameCube, PC – Computador (Microsoft Windows), Celular – Mobile, Playstation 3 e para PlayStation Portable – PSP e Nintendo Wii, sob o título de Prince of Persia: Rival Swords em Abril de 2007.

Avaliação:
Gráficos: 9.5
Diversão: 10.0
Jogabilidade: 10.0
Som: 10.0
NOTA FINAL: 9.87

Por dentro do enredo

Prince of Persia: The Two Thrones, tem seu início logo após o fim dos acontecimentos de seu antecessor Warrior Within, onde Prince consegue matar Dahaka, o Guardião do Tempo e salvando Kaileena, a Imperatriz do Tempo.

Prince e Kaileena, então retornam à Babilônia que está sob ataque, em chamas e destravada pela guerra.

Após um ataque em seu barco ele e Kaileena são jogados no mar, com Kaileena sendo capturada após o naufrágio. Prince então sai em busca de salvá-la mais uma vez, mas descobre que seus esforços em Warrior Within na Island of Time (Ilha do Tempo), para prevenir que as Sands of Time (Areias do Tempo) fossem criadas, todo o ocorrido em The Sands of Time (Primeiro jogo desta trilogia), nunca chegou a acontecer e o Vizier continua vivo.

Jogabilidade aprimorada

A jogabilidade em The Two Thrones é um pouco mais complexa que os jogos anteriores. Algo inovador nesta sequência é o modo Stealth para realizar o “Speed Kill”, sendo possível eliminar o inimigo com apenas um golpe.

Além disto, os movimentos de Prince foram mais uma vez aprimorados, seja em seus saltos, seja em suas acrobacias durante uma luta.

Os Puzzles é algo presente como em todos os jogos, e apesar de não serem tão complexos requer uma atenção devida.

No geral, algumas outras funções permanecem as mesmas, como pontos de save nas fontes de água que também recuperam vida, o desacelerar e o voltar no tempo com o poder da Dagger of Time (Adaga do Tempo).

Uma Identidade Sombria

Como forma de manifestação das Areias do Tempo para tentar controlar o Prince, surge nele uma segunda personalidade conhecida como Dark Prince, uma criatura maléfica de aparência sombria que tenta convencê-lo de que ambos são a mesma pessoa.

Dark Prince é mais agressivo que a verdadeira personalidade de Prince, além de sua voz tenebrosa, seus ataques são mais violentos. Algo que pode ser um pouco desgastante durante essa “transformação”, é o fato de Dark Prince precisar consumir as Areias do Tempo para se manter vivo, para isto, podemos quebrar vasos entre outros objetos no cenário para obtê-las. Este momento pode exigir um pouco mais de agilidade do jogador em executar saltos e movimentos Parkour com mais precisão, para chegar até os locais que tenham esses objetos e poder repor as Areias do Tempo antes que a falta dela consuma a energia do corpo de Prince.

Gráficos e trilha Sonora

Os gráficos continuam impecáveis, principalmente quando comparamos à época em que o jogo foi lançado. Foi aplicado um meio termo em sua ambientação, com uma mistura de The Sand Of Time e Warrior Within, tornando-o menos sombrio.

A trilha Sonora continua a cargo do compositor Stuart Chatwood, conhecido por seu trabalho como baixista da já extinta banda de Rock, The Tea Party.

Este é o título com a melhor trilha sonora se comparado aos anteriores em minha opinião, pois assim como fizeram um meio termo entre os dois primeiros títulos na questão gráfica, foi usado o mesmo em sua música.

Conclusão

Prince Of Persia: The Two Thrones, encerra os acontecimentos desta incrível trilogia, um jogo memorável e que vale a pena ser jogado ainda nos dias de hoje, não apenas por sua narrativa que se mantêm interligadas a cada sequência, mas por sua sensacional trilha sonora, gráficos e jogabilidade, um compilado de fatores que fazem destes jogos, mais uma obra prima dos videogames.

Confira também os outros dois jogos que antecedem o fim desta Trilogia The Sands Of Time e Warrior Within.