Análise (Review) de Prince Of Persia: Warrior Within – Entre o Passado, o Presente e o Futuro

Ficha do Jogo: Lançamento: 30 de novembro de 2004 Gênero: Ação e Aventura Desenvolvedora: Ubisoft Plataformas: PlayStation 2, Xbox, GameCube, PC – Computador (Microsoft Windows), PlayStation Portable (Versão Intitulada como Prince Of Persia: Revelations) Avaliação: Gráficos: 9.0 Diversão: 10.0 Jogabilidade: 10.0 Som: 10.0 NOTA FINAL: 9.75

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Por Dentro do Enredo

Prince Of Persia: Warrior Within se passa sete anos após The Sands Of Time, nele, Prince descobre que o Guardião da linha do tempo Dahaka o está caçando por ter mudado o seu destino no jogo anterior e deve morrer. Prince parte em busca da Island of Time (Ilha do Tempo), governada pela Imperatriz do Tempo, afim de tentar impedir que as Areias do Tempo sejam criadas, realizando viagens no tempo para isto e evitar seus problemas no futuro com Dahaka.

Se prepare para uma aventura frenética entre o passado, presente e futuro, cheia de desafios e com uma narrativa muito bem elaborada e com total ligação ao jogo anterior.

Novo Sistema de Jogabilidade

Um novo sistema de jogabilidade chamado de “Free-Form Fighting” foi desenvolvido neste título, o que inclui os fundamentos do sistema antigo, como ataques de espada, Parkour, contra-ataques e o salto sobre os inimigos para desbravar ataques precisos, além de novos ataques combinados com duas armas e o arremesso da arma secundária nos adversários.

Diferente de The Sands Of Time onde ele empunhava uma espada e a Dagger Of Time (Adaga do Tempo), agora podem ser usadas duas espadas, além de obter as armas deixadas pelos inimigos.

O retroceder no tempo agora é feito por meio do Medalhão de Farah, dando poderes semelhantes ao da Adaga, como retroceder no tempo, retardá-lo, gerar tempestades de areia e até acelerar os seus movimentos.

No geral, os combates estão mais desafiadores nesta sequência, com inimigos mais ágeis e fortes, o que requer o uso da esquiva com frequência e observação dos golpes para atacar no momento certo.

Ambientação Dark Com Um Toque de Vermelho

Com uma ambientação mais Dark / Gótica, calabouços e partes internas de exploração estão mais obscuras, repletas de armadilhas e puzzles dificilmente veremos lugares bem iluminados e ambientes abertos. As animações de finalização estão muito mais violentas, diferente de seu antecessor que era gerada uma espécie de luz saindo do inimigo ao derrotá-lo, nesta sequência o sangue corre solto, com inimigos partidos ao meio, decapitações, entre várias outras formas de eliminação.

Bebendo da Fonte

O modo save agora é por meio das fontes de água que encontramos ao longo do caminho, ao beber, além de recuperar a vitalidade permite salvar o nosso progresso. No jogo anterior, fontes de água serviam apenas para recuperar a vitalidade.

Em determinados lugares também há possas d’água que podem ser usadas à vontade, o que é de grande ajuda após sermos atingidos por algumas armadilhas.

Trilha Sonora e Considerações Finais

A trilha sonora segue com o trabalho de Stuart Chatwood, ex-membro da banda The Tea Party, já extinta, mas desta vez com muito mais com um estilo de Rock mais voltado ao Heavy/Gothic Metal Instrumental.

Prince Of Persia: Warrior Within, causou uma divisão de opiniões entre os fãs da franquia, principalmente relacionadas a ambientação Dark e trilha sonora. Claro que estes fatores não tiraram a “essência” da franquia, mas trouxe uma visão de amudurecimento de Prince como guerreiro, deixando mais de lado o formato cômico e falas aleatórias do personagem que antes nos garantiam algumas boas risadas em The Sands Of Time.

Independente das mudanças, este é mais um clássico dos video games que merece ser visitado e apreciados em todos os seus detalhes.


Por Rafa Castillo