Análise (Review) de Waku Waku 7

2 de janeiro de 2021 0 Por Olivia Marinho
Ficha de Jogo
Gênero: Luta
Jogadores: 1 – 2 Jogadores
Desenvolvedora: Sunsoft
Lançamento: 20 de novembro de 1996
Plataformas: Arcade, Neo Geo, Sega Saturn, Wii Virtual Console, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One.

Quando as sete esferas de poder, as Waku Waku Balls, forem reunidas, um desejo poderá ser realizado para aquele ou aquele com coragem o bastante para reuni-las, através de longas batalhas com inimigos formidáveis. Parece o enredo de Dragon Ball, mas é apenas a estória de Waku Waku 7, um jogo de luta com várias referências e paródias.

Waku Waku 7 foi lançado em 21 de novembro de 1996 pela SUNSOFT para os arcades, mas hoje conta com versões para Wii, Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch.

As personagens da estória também são baseadas em clichês de animes e jogos de luta. Temos RAI (nome bem parecido com Ryu), o ciclista com ar de protagonista, motivação forte e a audácia de quem poderia cortar montanhas se pudesse. Com socos e chutes rápidos, além de especiais que lembram Terry Bogard, de Fatal Fury, ele é um ótimo personagem para começar.

Rai, o ciclista aventureiro

SLASH, o espadachim durão e extremamente sábio que talvez também possua a habilidade de dar conselhos de amizade e força para o protagonista. Com sua espada ele é capaz de ser rápido e causar uma boa quantidade de dano, mesmo que ele passe uma sensação de ser muito pesado.

Slash, o espadachim sombrio

TESSE, uma garotinha com roupa de empregada, que mais parece um robô com habilidades de atirar objetos aleatórios e até mesmo roubar vida, lembrando muito o clichê da personagem desastrada, mas poderosa de um desenho animado japonês.

Tesse, a empregada robô

POLITANK-Z, um tanque-robô com habilidades sem conexão como venenos e bombas, pilotado por um personagem bigodudo, chamado Chojuro (que mais se parece com o Mario), e um cachorro falante de óculos escuros, chamado Hamusuke.

Politank-Z pronto para a luta!

MAURU, um coelho gigante, com uma garotinha, chamada Mugi, de mochila em suas costas, lembrando o personagem TOTORO, do filme “Meu Amigo Totoro”, do estúdio Ghibli. Seus golpes são pesados, mas um pouco lentos.

Mauru: fofura e brutalidade

DANDY-J, um personagem bombado, com um chicote na mão e que quando realiza longos combos diz “ORA ORA ORA”, uma nítida referência ao personagem Joseph Joestar do anime Jojo’s Bizarre Adventure: Stardust Crusaders. Seus golpes são precisos e poderosos, além de seus combos longos causarem uma grande quantidade de dano.

Dandy-J: ORA ORA ORA

ARINA, uma garota com orelhas de coelho que usa roupas estilosas, a típica personagem capaz de virar par romântico do protagonista ou mesmo sua rival. A personagem possui golpes um pouco mais fracos, em comparação com outros personagens, mas ela é extremamente rápida e seus combos longos e rápidos também são poderosos, mesmo que fracos.

Arina, a atlética heroina

As mecânicas do jogo são simples: cada personagem do jogo tem seus combos, que são parecidos entre sim (meia-lua + A) mas que causam efeitos e realizam habilidades diferentes. As personagens possuem um modo SUPER, ativado ao se apertar todos os botões de ataque (A, B, C e D). Esse SUPER faz com que a personagem fique brilhando, além de causar mais dano e aumentar a agilidade do personagem, fora os combos serem maiores e terem efeitos maiores. O modo SUPER só pode ser ativado se a barra de energia, localizada no canto inferior, estiver cheia (essa barra possui 7 níveis).

Cada lutador possui um golpe especial único capaz de, por vezes, tirar mais de metade da barra de vida se for efetivo, chamado de HARAHARA MOVEMENT ou HARAHARA MOTION. São golpes indefensáveis, mas levam um tempo a ser carregado, ou seja, se você atingir o oponente antes de ele carregar o HARAHARA, é possível impedir o golpe fatal.

Analisando mais profundamente o jogo, em comparação a outros jogos de luta, fica em relevância a sua extrema dificuldade, conforme passamos por cada fase. O jogo é tão difícil que não é impossível dizer que ele é “roubado” ou “quebrado”, levando quem jogar a apelar para golpes especiais sempre que possível em lutas mais complicadas. Além disso, seus personagens mostram serem desbalanceados, pois alguns possuem combos e ataques mais efetivos que outros.

Luta perdida com o primeiro boss: BONUS-KUN

O jogo possui dois chefões: BONUS-KUN, um saco de areia com poderes idênticos aos de Ryu, do jogo Street Fighter; e FERNANDEZ uma esfera gigante preta com asinhas, olhos vermelhos e dentes pontudos. Ambos chefões são quase impossíveis de derrotar numa primeira vez, necessitando de muita habilidade para derrotar eles.

Boss final: Fernandez (mais impossível que o Rugal).

Apesar do jogo ser “quebrado”, ainda é muito divertido. Suas cores vibrantes e uma trilha sonora que lembra músicas japonesas dos anos 80 e 90 ou músicas eletrônicas com um ar mais fofo cativam o jogador a não deixar de experienciar essa bomba de referências de jogos e animes.

AVALIAÇÃO:
Jogabilidade: 7
Gráficos: 10
Diversão: 9
Som: 10
Nota Final: 9 / 10

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