Chrono Trigger – Análise (Review)

Chrono Trigger – Análise (Review)

27 de outubro de 2020 Off Por Markus Leite
Por: Slackuser

Ficha do Jogo:
Data de lançamento: 11 de março de 1995
Gênero: RPG
Desenvolvedora: Square
Publicadora: Square
Disponível nas Plataformas: Celular – Mobile (IOS e Android), Nintendo DS, Nintendo Wii (Virtual), PC – Computador, Playstation One, Playstation 3, Playstation Portable – PSP, Playstation Vita, Super Nintendo.

JOGO ALTAMENTE RECOMENDADO!

“Em um passado há muito esquecido, Lavos veio a Terra. Faminto, trouxe a destruição global separando os continentes, absorveu toda a vida, e depois de saciar sua fome pelo caos, descansou, enterrando-se no mais profundo dos abismos. Agora, Lavos está acordando de seu sono milenar, fortalecendo-se, alimentando-se das profundezas da Terra. Em um futuro próximo, ele sairá dos subterrâneos, e a vida no planeta desaparecerá novamente. Alguém conheceu esse futuro, e conheceu também o passado, e só esse alguém poderá reescrever o trágico final da história da humanidade”

Sendo um projeto ambicioso, não tendo sido divulgado grandes detalhes durante o processo, em 1995, depois de quase 2 anos, a famosa equipe dos sonhos, composta por: Hironobu Sakaguchi (produtor da série Final Fantasy), Yuji Horii (diretor da série de jogos Dragon Quest), Akira Toriyama (criador de mangás famosos, como Dragon Ball e Dr. Slump), o produtor Kazuhiko Aoki e Nobuo Uematsu (músico de Final Fantasy), lança o tão aguardado jogo Chrono Trigger. Toda a equipe trabalhou com a ideia de que este jogo teria de ser inovador, envolvendo múltiplos fins (dando um replay ótimo), uma história fantástica, um bom sistema de batalhas e belos gráficos. No jogo há inúmeras referências a eventos e nomes de mitologias, lendas e História, confesse, você já se apegou a algum personagem no game.

História

Crono começa o jogo no Reino Guardia, no ano 1.000 DC, onde sua mãe o acorda e ele vai para a Feira do Milênio. Lá, ele conhece uma garota chamada Marle, que se torna amiga dele, e passam a andar juntos. Na feira eles são convidados a testar a nova invenção de Lucca, melhor amiga de Crono. Essa nova invenção é uma máquina de tele transporte, que Crono testa com sucesso. Marle também a testa. O pingente usado por Marle começa a brilhar no instante do funcionamento da máquina, e, de repente, ela é sugada para dentro de um misterioso portal. Crono e Lucca vão atrás dela, e vão parar na “Idade Média” (Middle Ages, 600 DC), onde eles descobrem que a Rainha Leene, que estava desaparecida, foi encontrada. Crono vai até o castelo de Guardia, e descobre que a Rainha Leene encontrada, era na verdade Marle. Nisso, Marle desaparece em um raio cegante de luz. Lucca conclui que Marle na verdade era a Princesa Nadia do tempo deles, e muito parecida com a rainha do ano de 600 DC. Como a corte de Guardia encontrou Marle pensando ser Leene, as buscas pela rainha foram suspensas, o que levaria a morte de Leene em um futuro próximo, e por consequência, a de sua descendência inteira, incluindo a própria Marle. Crono e Lucca vão então em busca da verdadeira rainha, para então consertar a história. Eles conseguem cumprir a missão com a ajuda de Frog, um homem-sapo. Usando a Gate Key de Lucca, Crono leva Marle de volta ao Castelo Guardia de seu tempo. Entretanto, o Chanceler de Guardia acusa Crono de tentar sequestrar a princesa. Como resultado, o chanceler condena Crono à morte. Com a ajuda de Lucca, ele consegue fugir da prisão, e Marle foge junto com eles para um portal que estava escondido na floresta que rodeia o castelo. Viajando no portal, eles vão parar no futuro (2.300 A.D.), onde o mundo está em ruínas. De um computador dessa época eles vêem um vídeo do ano de 1999 A.D., que mostra um parasita alienígena, chamado Lavos, emergindo do fundo do planeta, e o destruindo completamente. Então, Marle convence Crono e Lucca a continuarem a viajar pelo tempo, a fim de evitar que Lavos destrua o futuro.
Pelo desenrolar do jogo novos amigos entram no time de Crono, como o robô nomeado Robo, uma mulher da pré-história chamada Ayla, e um homem-sapo chamado Frog. Opcionalmente, Magus, um dos antagonistas do jogo, pode entrar no time.

Personagens

Crono é o protagonista do jogo. Mora com sua mãe no vilarejo Truce, governado pelo reino de Guardia, no ano de 1000 A.D. O encontro acidental que tem com Marle inicia sua aventura para salvar o mundo. Em 12.000 B.C., quando o grupo confronta-se com Lavos no Palácio Oceano (Ocean Palace) do reino de Zeal, Crono sacrifica-se para salvar seus amigos. Mais tarde, o grupo pode revivê-lo.

Marle: é a princesa de Guardia. Seu nome verdadeiro é Nadia, e ela vive em pé-de-guerra com seu pai, o rei, no ano de 1000 A.D. Entrou para o grupo para se “libertar” e conhecer o mundo.

Lucca: é uma genial inventora, habitante de Truce em 1000 A.D. e amiga de Crono. Valendo-se de sua inteligência e criatividade, como seu pai, Lucca é capaz de fazer invenções, como a Gate Key, que é usada para abrir os portais temporais espalhados pelo mundo.

Frog: é um cavaleiro do reino de Guardia em 600 A.D., cujo verdadeiro nome é Glenn. Ele era escudeiro de Cyrus, um “Cavaleiro da Távola Quadrada”. Glenn foi transformado em um sapo antropomórfico por Magus.

Robo: é um robô criado para auxiliar humanos e secretamente estuda-los como uma espécie inferior em Proto Dome. Ele é encontrado desativado e danificado, e é consertado por Lucca. Após reativação, une-se à equipe, mas esquece de várias coisas importantes, como seu lugar de nascimento. Seu número de série é R-66Y.

Ayla: é a chefe da tribo Ioka em 65.000.000 B.C. Seu povo está em guerra constante com os Reptites, uma raça evoluída e inteligente de répteis misturados com humanos.

Magus: é um feiticeiro de Zeal e irmão de Schala que foi separado de sua família por Lavos e pela Rainha Zeal que é corrompida pelo mesmo. Ele busca encontrar Lavos e destruí-lo como vingança. Seu nome verdadeiro é Janus.

Jogabilidade

Como todo bom clássico de RPG se preze, Chrono Trigger, inova no conceito de jogabilidade na época. Os personagens durante a batalha tem belos movimentos, desde o ataque simples, usando magia até chegar aos ataques combinados. Falando em combinações, existem várias combinações entre 2 a 3 personagens, fazendo assim o jogador explorar mais sua criatividade e o game. Com movimentos fluídos das personagens e uma perspectiva vertical que, ocasionalmente, muda para a horizontal.
Sem contar os vários finais, no caso do SNES 10, o que faz um replay mais que ótimo para o game.

Existem 2 modos de batalha no jogo.
Modo Espera: No modo espera enquanto os personagens do jogador usam técnicas ou itens, os inimigos esperam o jogador escolher a(o) melhor no menu sem atacar. A ordem dos três personagens que dará o golpe se dá pela velocidade de cada um;
Modo Ativo: Os inimigos não esperam para lançar seus ataques enquanto o jogador escolhe a melhor estratégia no menu de técnicas ou itens.

Trilha sonora

Para falar sobre a trilhar sonora, temos que falar sobre Yasunori Mitsuda e Nobuo Uematsu e Noriko Matsueda, responsaveis, por grandes trilhar sonoras de clássicos como, Chrono Trigger, Chrono Cross, Shadow Hearts, Shadow Hearts: Covenant, Xenogears, Xenosaga Episode I: Der Wille zur Macht e Mario Party, dentre outros.
A trilhar de Chrono Trigger, é perfeita, cada momento tendo sua música marcante. Durante a batalha, uma envolvente e empolgante, até os momentos marcantes, tendo uma trilha sonora comovente.

Em 2005, um grupo de músicos lançaram o álbum Chrono Symphonic – A Cinematographic Interpretation.

Curiosidades

A versão para PlayStation e Nintendo DS possuem os mesmos gráficos e sons da versão de Super Nintendo, mas ambas possuem a adição de CG, que são vídeos animados que mostram cenas da história do jogo.

A versão de PS1 foi vendida em um pacote chamado Final Fantasy Chronicles, que contém o Chrono Trigger e Final Fantasy IV; esta versão recebeu críticas por causa do longo tempo de loading que tinha que esperar toda vez que chamar o menu do jogo.

A Versão do DS foi adaptada para se jogar com as duas telas do aparelho, além de melhorias na tradução do texto, o que ocasionou um melhor entendimento. Também há mini games extras e novo chefe, que permite, inclusive, ver um final extra. No Nintendo DS, o jogo veio com vídeos que haviam sido incluídos no Playstation, porém aqui, não há os terríveis enormes loadings, presentes no console da Sony.

Em 2011 (para plataformas do sistema ios) e 2012 (para plataformas Android) a Square Enix lançou o jogo para smartphones e tablets. A versão mobile foi a mesma que havia sido lançada para o Nintendo DS, com gráficos suavizados.

Ainda em 2011 o jogo da Square Enix surgiu no Virtual Console do Nintendo Wii (A versão lançada foi a original do Super Nintendo); e também no Playstation 3, Playstation Portable – PSP e Playstation Vita.

Existia um grupo de hacker, que estava trabalhando em um remake do game para PC, mas devido a leis de direito autorais, foram parados pela Square.

Avaliação:
Gráficos: 10.0
Jogabilidade: 10.0
Som: 10.0
História: 10.0
Replay: 10.0
NOTA FINAL: 10.0

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