Donkey Kong Country – Análise (Review)

Donkey Kong Country – Análise (Review)

26 de novembro de 2020 Off Por Markus Norat

Por: Cosmão

Ficha do Jogo:
Data de lançamento do jogo original: 21 de novembro de 1994
Desenvolvedora: Rare
Publicadora: Nintendo
Plataformas: Super Nintendo | Game Boy | Game Boy Advance | Wii (Virtual Console) | Wii U (Virtual Console) | 3DS (Virtual Console) | Switch (Switch Online)

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Demorou, mas os macacos mais famosos do mundo dos games pintaram por aqui. Donkey Kong Country foi um dos responsáveis pelo enorme sucesso do Super Nintendo, pois além de uma jogabilidade profunda, trazia gráficos ainda nunca vistos antes.

A história é simples, a missão é resgatar todas as bananas que foram roubadas pelos Kremlings, jacarés nefastos liderados por K. Rool, e voltar a ter paz na ilha. Jacarés comendo bananas é novidade, mas em jogos quase tudo é permitido. Eu disse quase tudo, ainda não inventaram um jogo com personagens de jogos de luta voando e atirando pelo cenário… oh, wait…

Jogamos com Diddy e Donkey Kong, que variam no peso e na velocidade, sendo que Diddy pode saltar e correr mais que Kong, que é mais bruto, por assim dizer.

Podemos alternar entre eles com um simples toque no botão select, o que traz uma praticidade enorme. Caso encoste em um inimigo ou perigo, o macaco secundário some, deixando apenas mais uma chance ao jogador antes de morrer. Esse foi um método bastante simples de “energia” criado pro jogo, o que denota a criatividade da Rare na época e que lhe falta hoje.

Em uma década onde os pixels mais comuns eram Mario e Sonic, ver um macaco quase real pulando na tela, carregando barris e coletando bananas era muito surreal para nós, pobres moleques reféns da tecnologia. DKC inaugurou um novo gênero gráfico, trabalhado na Silicon Graphics, muito elogiado tanto na época como até hoje, que era parecido com bonecos de massinha muito bem feitos se movendo pra todo canto na tela.

Desde os personagens principais até os inimigos, tudo no jogo segue o esmero que acabou se tornando padrão da Rare na época. A movimentação deles é estupenda, com muitos frames e sem comprometer a velocidade do jogo em geral.

Outro destaque no quesito gráfico vai para os cenários, bem construídos, com um ótimo level design, geralmente primam por terem muitos segredos em cada cantinho. Barris pode quebrar paredes, podem matar inimigos, podem revelar pneus que servem de molas e podem impulsionar os macacos para lugares altos e escondidos. Todas as fases do jogo tem segredos, isso se tornou praticamente uma marca registrada da trilogia no SNES.

Os muitos barris encontrados no jogo servem pra diversas coisas, desde explodir inimigos e paredes, encontrar o parceiro perdido e até jogar a macacada pro alto, como em um pinball. A maioria dos lugares secretos são achados dessa forma, o que instiga o jogador mais curioso a saltar e procurar em cada canto menos óbvio das fases.

Falando nelas, estão divididas em um mapa central, em que cada ponto gera outro mapa com várias etapas e um chefe. Concluindo, o jogo passa para o segundo ponto no mapa central, seguindo assim até o fim. Era algo novo e criativo. E não, eu ainda não enjoei de dizer a palavra criativo. Criativo, criativo, criativo. 😛
Em alguns pontos do mapa é possível achar amigos da dupla de macacos, que concedem desde dicas até rotas de atalho, saves e algumas outras coisinhas.

Vale dizer também o seguinte: as fases só são completas em 100% quando surgir um ponto de exclamação na frente do nome delas. Aposto que essa você não sabia, manolo.

As músicas do jogo são livres de qualquer insinuação ou crítica. Todas são clássicas, desde a musiquinha alegre do mapa até a canção melodiosa das fases aquáticas. A Rare conseguiu unir as coisas como poucos, criando um jogo novo, bonito, profundo e claro, criativo, o que acabou naturalmente gerando continuações.

Eu poderia ficar falando por extensas linhas sobre o game, seus diversos bônus baseados em medalhões com símbolos de animais, os diversos mapas, os animais para montaria, etc., mas isso vocês todos já sabem. A principal coisa a ser dita é o seguinte: se alguém aí nunca parou pra jogar, é melhor se arrepender e correr para jogar o quanto antes!

Nota: 9.5

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