Análise do jogo Half-Life 2: Episode Two

14 de agosto de 2020 0 Por Markus Leite

Por: Eduardo Furlan

PLATAFORMAS: PC – Computador | Playstation 3 | XBox 360

Gráficos: 15/20

Som: 7/10

Jogabilidade: 17/20

Arte: 14/20

Diversão: 22/30

NOTA FINAL: 75/100

Introdução
Não importa se você passa madrugadas em fóruns discutindo se Gordon e o G-Man são a mesma pessoa, ou se não aguenta nem ouvir falar em Half Life, o fato inegável é que a Valve revolucionou o estilo FPS. Sobretudo em Half Life 2, que introduziu uma física apuradíssima e a genial Gravity Gun, que permitia manipular livremente a gravidade.
Enquanto não chega Half Life 3 (a Valve diz que não haverá a terceira parte da série, mas alguém acredita?), nos distraímos jogando os episodes de Half Life 2, que continuam a saga de Gordon Freeman contra os Combine, espécie alielígena conquistadora de planetas que subjugou a raça humana.
Se o Episode 1 era exatamente igual ao 2, sem grandes (nem pequenas) mudanças em termos de gráficos, inimigos, armas e personagens, o Episode 2 é exatamente igual ao Episode 1. Por um lado isso é bom, pois mantém a ótima jogabilidade e ritmo da série. Por outro é ruim, por motivos óbvios.
O enredo se passa imediatamente após os acontecimentos de Half Life 2 e Episode 1. Gordon e Alyx precisam alcançar uma base da resistencia humana localizada na White Forest, onde está Eli Vance, o pai de Alyx. No entanto, como Alyx carrega arquivos confidenciais dos Combine, roubados de sua extinta fortaleza na Cidade 17, a perseguição a eles será acirrada.

Gráficos
Pense em Half Life 2. Lembre-se dos ambientes, dos personagens, das texturas, dos efeitos. Lembrou? Então você já sabe exatamente como o Episode 2 é. Os gráficos são absolutamente iguais, salvo uma texturazinha aqui, um efeitinho de luz. No entanto, isso não é necessariamente ruim, já que são gráficos ainda muito belos, sobretudo os personagens humanos são impressionantes ainda hoje.

Som
Também sem grandes novidades, dublagens inspiradas, som das armas ok, mas eu senti falta de explosões mais ensurdecedoras.

Jogabilidade
A mesma de sempre, embora com um uso ligeiramente mais acentuado da Gravity Gun, o que é sempre bom.

Diversão
Particularmente senti falta das batalhas épicas contra helicóteros e Striders. Só há um helicóptero no jogo, e a batalha contra ele é bastante morna. Já contra Striders há um momento bastante empolgante perto do final do jogo, mas também bastante fácil. Os tiroteios estão ok, mas faltam momentos mais épicos. A falta de novas armas atrapalha um pouco. A curta duração do jogo, idem. Um ponto positivo: retornaram os veículos, que haviam sido aposentados no Episode 1.

Arte
A ambientação não tem mais tanto daquele clima de guerra constante dos seus antecessores. Além disso, raramente você está sozinho, o que faz perder um pouco do clima de tensão. O enredo continua ótimo, intrigante e sem dúvida vai dar muito o que falar, embora não haja nenhuma grande revelação.

Conclusão
Sem dúvida um ótimo jogo, mas deficiente em alguns aspectos. Espero por inovações de verdade no Episode 3, sob pena de estagnação da série.

Deixe o seu comentário abaixo (via Facebook):