Análise de Super Puzzle Fighter II Turbo
10 de janeiro de 2021Por: Augusto Aragão
Ficha do Jogo: |
Plataformas: Arcade – Fliperama, PC – Computador, Dreamcast, Game Boy Advance, Playstation One, Playstation 3, Playstation Portable – PSP, Sega Saturn, Xbox 360. NOTA: 9.5 |
O quê???!!! Os famosos e poderosos lutadores de Street Fighter e Darkstalker se encontram para uma partida de Puzzle? E ainda se mostram na forma de crianças? Estranho, mas muito original por parte da Capcom! Este é uma adaptação do arcade e a diversão é a palavra que melhor define este jogo.
Super Puzzle Fighter pode ser descrito como uma combinação de “Shapes and Colunms” com alguns detalhes de Street Fighter. Aqui é preciso combinar cristais da mesma cor para fazê-los ficarem maiores e então resultar num golpe! Golpe? Mas não é um Puzzle? A medida que os cristais são quebrados, isso resulta em um ataque ao adversário na forma de um golpe (ou provocação) e de peças que são jogadas no poço do inimigo. Cada lutador possui uma sequência que joga no adversário e isto deve ser analisado pelo jogador na hora de escolher o personagem.
Entre os personagens disponíveis o jogador terá inicialmente: Chun-Li, Ryu, Ken, Sakura, Donovan, Felícia, Lei-Lei (Hsien-ko) e Morrigan. Há ainda os personagens Dan, Gouki (Akuma) e Princess Devilot, que são habilitados após serem vencidos no modo “street”. É curioso notar como a parcela feminina aqui é maior, algo incomum em jogos de luta.
Sendo um jogo da Capcom, o padrão gráfico está entre os mais belos entre os Puzzles. Todos os personagens são bem detalhados e com movimentos fluidos. Há também detalhes curiosos nos cenários, como o chapéu de M.Bison no cenário de Felícia ou o personagem John Talbain (Galom) no cenário de Donovan.
As peças são coloridas de vermelho, azul, verde e amarelo. Todas realmente parecem cristais e quando ficam maiores parecem pulsar. O efeito quando quebram é bonito! Simples e eficiente para este tipo de jogo.
As músicas do jogo são muito boas, remanescentes das músicas dos personagens em seus jogos originais. Aqui o jogador pode escolher o arranjo original ou versões remixadas. Particularmente eu gostei mais dos arranjos remixados. Entre as músicas que merecem destaque está a de Lei-Lei, de Morrigan e de Felícia. Esta última tem nítidos sons de miados…que gataria!
Os sons do jogo também estão muito bons mesmo! Quando os cristais quebram, produzem um nítido som de vidro. Muito bom da parte da Capcom! Os demais sons se resumem às falas dos personagens, por sinal, todas em japonês. Mas apresentam a personalidade de cada um e são muito engraçadas mesmo!
A jogabilidade é simples, pois há dois botões para girar as peças que caem e um para provocação. Não há grandes comentários quanto a jogabilidade, ainda mais sendo um jogo da Capcom.
O que vai colocar os jogadores com os nervos em pé é a dificuldade do jogo! Apesar de toda atmosfera infantil o jogo é difícil e sujo! A CPU sempre recebe as melhores peças e logo contra ataca o jogador com ataques fulminantes! Particularmente achei um exagero da Capcom.
O que mais vai agradar é o modo para dois jogadores. No modo Street o jogador pode enfrentar determinados lutadores e ir liberando novas cores, músicas e vozes para serem ouvidas, além de poder jogar com os personagens secretos. Este é um jogo que vale realmente ter a mão para jogar!
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