Análise do jogo TimeShift

14 de agosto de 2020 0 Por Markus Leite

Por: Eduardo Furlan

PLATAFORMAS: PC – Computador | Playstation 3 | XBox 360

Gráficos: 14/20

Som: 7/10

Jogabilidade: 15/20

Arte: 10/20

Diversão: 24/30

NOTA FINAL: 70/100

Introdução
Viagens e manipulação do tempo não são algo novo nas obras de ficção. Nos jogos não é diferente. Podemos citar por exemplo a série Max Payne, que permite desacelerar a ação, bem como F.E.A.R., e Prince of Persia, que também permite voltar no tempo.
Timeshift aposta na manipulação do tempo como seu grande diferencial. No controle de um cientista que usa uma armadura com poderes para parar, desacelerar e reverter o tempo, nossa missão é caçar um outro cientista, que de uso de outra armadura semelhante, estabeleceu uma ditadura em uma linha do tempo alternativa.
Timeshift lembra um pouco F.E.A.R., embora aqui os poderes de controle sobre o tempo sejam mais amplos, e afetem também o cenário, não somente os inimigos. É um jogo também mais dinâmico, menos tático, e com inimigos menos inteligentes. No entanto, mais carregado na ação, o que o torna mais empolgante.

Gráficos
A primeira vista os gráficos são muito belos, com ótimos efeitos de água. No entanto, com o passar das fases, percebemos que eles apenas cumprem seu papel, sem impressionar. Os cenários tem a seu favor o fato de serem destrutíveis, fato ainda raro nos jogos do gênero. No entanto, em nenhum momento o visual chega a impressionar.

Som
As dublagens deixam um pouco a desejar, carecendo de maior emoção. No entanto, os efeitos sonoros cumprem bem o seu papel.

Jogabilidade
Semelhante a dos FPS que já estamos acostumados, mas o controle de tempo é uma adição muito divertida, e que dita o ritmo de jogo de Timeshift. Saber gerenciar os recursos de controle do tempo (que são limitados) é vital para sobreviver.
Faço apenas uma ressalva por uma certa confusão que pode ocorrer ao tentar selecionar um determinado poder. Cada tecla aciona um diferente: desaceleração, parar ou voltar, e as vezes nos confundimos sobre qual botão aciona qual poder. No entanto, há um botão onde automaticamente usa-se a ação recomendada para aquele momento.

Diversão
Timeshift é bastante divertido. Os combates com o uso dos poderes temporais são realmente interessantes, o clima é de total ação e há até alguns pequenos puzzles bem legais. Apesar da pouca variedade de armas e inimigos, os combates são muito divertidos, e derrubar helicópteros é sempre demais.

Arte
O maior ponto fraco de Timeshift. Infelizmente, o jogo possui um enredo pouco elaborado, personagens nada carismáticos, e ambientes totalmente genéricos. É um jogo que carece de personalidade, infelizmente.

Conclusão
Timeshift é mais um dos bons FPS que estão saindo nesse final de ano. Bastante intenso e divertido, e os poderes de manipular o tempo são ótimos. Só carece um pouco mais de personalidade.

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