Análise do jogo Uncharted Waters 2: New Horizons

24 de outubro de 2020 0 Por Markus Norat
Por: Dinger
Computador, Mega Drive, Super Nintendo
Lançamento: 1992 (PC), 1994 (videogames)
Desenvolvedora: Koei
Aventura/Estratégia

Conhecida por seus jogos com temática histórica, a Koei lançou, em 1992, o novo capítulo da série Uncharted Waters. Com o subtítulo New Horizons, o jogo se passa na época das grandes navegações.

Este jogo se diferencia do primeiro logo no início, pois há a possibilidade de se escolher entre seis personagens distintos, cada um com uma nacionalidade diferente e com características próprias. Você pode encarnar um comerciante e fazer fortuna no comércio marítimo, pode ser um aventureiro e desbravar terras inexploradas, ou pode assumir o papel de um pirata dos sete mares. Embora cada personagem tenha determinadas características e possua objetivos distintos, nada impede que você comece com um comerciante e se torne um pirata, por exemplo. O jogo possui liberdade nesse sentido.

Para se lançar ao mar você deve, primeiramente, estocar o navio com provisões e contratar uma tripulação. Aos poucos, sua frota vai crescendo, seja através da compra de novos navios ou da “tomada” de embarcações em alto-mar, bem como sua tripulação. Além disso, você começa a fazer fortuna explorando o alto-mar, realizando negociações entre os diversos portos existentes no game ou através da pilhagem. Ao chegar nas cidades, você pode fazer coisas como rezar na igreja (o que lhe traz sorte na viagens), jogar carteado nas estalagens, vender algum de seus navios, etc.

O nível de gerenciamento que o jogo disponibiliza para você é muito grande: você controla as provisões de todos os seus navios, bem como o número de tripulantes. Além disso, é sempre bom lembrar que há diversos tipos de embarcações no jogo, algumas melhores para pirataria, outras mais propícias ao comércio, e você deve levar em conta quais são as mais adequadas para o seu perfil. Você também adquire, ao longo do jogo, mais e melhores equipamentos, como armas e melhorias em seus navios. Você também sempre deve ficar de olho nas provisões de sua frota, pois seus marinheiros consomem regularmente as provisões (ninguém é de ferro, afinal de contas). Isso é algo particularmente importante em longas viagens, onde não há portos para reabastecimento.

Por falar em longas viagens, elas são um ponto muito importante do jogo: você pode até ficar restrito à Europa/norte da África, mas as melhores oportunidades de negócios estão nos portos distantes, onde é possível comprar mercadorias exóticas a preço de banana e depois revendê-las bem mais caro na Europa. No caso de sue personagem ser um aventureiro, ele só vai ganhar pontos na sua fama se explorar os pontos distantes. Todavia, quanto mais longa for a viagem, mais riscos você correrá, seja através de pouca provisão, tempestades, piratas, etc.

Graficamente, o jogo lembra muito os RPGs da era 16 bits, com músicas e efeitos sonoros adequados para a época. O seu charme é sua grande opção de exploração, bem como o micro gerenciamento de sua frota. Além disso, são seis personagens distintos à sua disposição, o que aumenta muito o replay do jogo. Acreditem, vale a pena jogar com todos os personagens.

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