Análise (Review) de Breath of Fire II

17 de julho de 2023 Off Por Samuel Hardman

Ficha do Jogo:
Data de lançamento: 2 de dezembro de 1994.
Jogadores: 1 jogador.
Gênero: Aventura, RPG.
Desenvolvedora: Capcom.
Publicadora: Capcom.
Idiomas disponíveis: Inglês.
Disponível nas plataformas: Super Nintendo, Nintendo Switch, Game Boy Advance, Wii, Wii U, New Nintendo 3DS.
Classificação Indicativa: 7 anos.
Versão do jogo analisada: Versão americana para Super Nintendo.

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Breath of Fire II, uma jóia da era de 16 bits, é a segunda entrada da popular série Breath of Fire, desenvolvida pela Capcom. Originalmente lançado para o Super Nintendo Entertainment System (SNES) em 1994, o jogo tem sido frequentemente relançado em várias plataformas devido ao seu encanto duradouro e valor nostálgico. Aprofundemo-nos na rica tapeçaria desse icônico RPG para entender suas qualidades e algumas áreas onde poderia ter brilhado mais.

A história de Breath of Fire II é um ponto forte significativo do jogo. É uma história rica e atraente que vai além do tema clássico do bem contra o mal. Em vez disso, traz uma reflexão profunda sobre a fé, religião e sacrifício. O enredo apresenta um grau de profundidade e maturidade que era bastante incomum para RPGs da era 16-bits. A narrativa é contada através de diálogos ricos e interações personagem-a-personagem que realmente permitem que o jogador entre no universo do jogo.

O elenco de personagens é bastante diversificado e cada personagem tem sua própria personalidade distinta e papel na narrativa. Ryu, o protagonista silencioso, enfrenta um dos arcos de personagem mais dramáticos e cativantes do jogo. Os outros personagens são igualmente memoráveis e contribuem para a rica tapeçaria da história.

Os gráficos do jogo, apesar de sua idade, ainda se mantêm firmes. A estética de pixel art ainda é charmosa e atraente, com muita atenção aos detalhes em cenários e personagens. As animações são suaves, com cada personagem possuindo sua própria expressão única e maneira de se mover.

A jogabilidade de Breath of Fire II é onde o jogo brilha de verdade. O combate por turnos é simples, mas agradável, e o sistema de formação de equipe traz uma boa dose de estratégia. A exploração do mundo e a resolução de quebra-cabeças também são características principais que aumentam a profundidade do jogo.

No entanto, o jogo tem seu quinhão de problemas. Em particular, o ritmo pode ser um pouco lento às vezes, e o sistema de progressão pode ser um tanto desafiador. Além disso, a falta de um sistema de tutorial adequado pode tornar a curva de aprendizado íngreme para jogadores novatos.

O som é outro ponto forte do jogo. A trilha sonora de Breath of Fire II, composta por Yuko Takehara, é um destaque. As músicas são memoráveis e estabelecem o tom perfeito para a atmosfera variada do jogo, desde batalhas épicas até momentos de tranquilidade.

A performance e otimização, mesmo em consoles modernos, são sólidas. O jogo roda suavemente e raramente apresenta problemas técnicos, o que é impressionante para um jogo de sua idade.

Conclusão

Breath of Fire II é um jogo cheio de charme, com uma história envolvente, personagens memoráveis e um sistema de jogo sólido. Apesar de suas falhas, é um jogo que merece ser jogado por qualquer fã de RPGs clássicos. É altamente recomendado para jogadores que apreciam uma história bem escrita e complexa e desfrutam da estética clássica dos jogos da era 16-bits.

Em resumo: Breath of Fire II é um clássico que vale a pena experimentar. Apesar de algumas imperfeições, ainda é uma experiência divertida e cativante que oferece uma história rica e uma jogabilidade sólida, tornando-o um clássico atemporal.

Pontos positivos: