Análise (Review) de Outriders Worldslayer

16 de outubro de 2022 0 Por Gabriel Capuani
Ficha do jogo:
Lançamento do jogo base: 01/04/2021
Lançamento da expansão Worldslayer: 28/06/2022
Gênero: Ação, aventura e rpg.
Desenvolvedora: People Can Fly.
Publicadora: Square Enix.
Plataformas: PlayStation 4, Xbox One, Google Stadia, Xbox Series X e Series S, PC – Computador (Microsoft Windows), PlayStation 5.
Tempo de conclusão do jogo base: 10-20 horas.
Tempo de conclusão da expansão Worldslayer: 8 horas.
Idiomas disponíveis: Inglês, francês, italiano, alemão, espanhol (Espanha), coreano, polonês, português (Brasil), russo, chinês simplificado, espanhol (América Latina), chinês tradicional e japonês.
Classificação indicativa: +18 Conteúdo sexual, drogas e violência extrema.

Outriders Worldslayer é uma edição do jogo que inclui o jogo base e a expansão. Portanto, vou fazer duas análises nesta matéria. A primeira será sobre o jogo base “Outriders” e a segunda sobre a expansão “Outriders Worldslayer”.

Outriders

Introdução

Outriders é um jogo de tiro em terceira pessoa de RPG com muita ação e aventura. Onde seu foco é exploração em modo cooperativo online, neste jogo é possível fazer tudo que ele oferece com até 3 jogadores, entretanto, não é possível jogar a campanha sozinho sem estar conectado a uma rede internet.

*O game foi jogado no Playstation 4, a partir de uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Square Enix; e todas as screenshots foram capturadas durante o gameplay.

Enredo

O planeta Terra está inabitável devido as mudanças climáticas que a tornou impossível do ser humano sobreviver, por isso foi criado um grupo de elite que ficou responsável de colonizar outro planeta, chamados de Outriders. Eles começam a explorar o planeta, chamado Enoch, para descobrir se é possível a colonização humana. Após uma tempestade alienígena chamada de “Anomalia” assolar o planeta, o protagonista é levado à uma cápsula de congelamento, onde ele dorme por 31 anos e, ao acordar, os seres humanos estão em guerra, sem entender nada, nosso personagem vai atrás de respostas.

A Anomalia.

História

A história desse jogo é bem original e interessante, o tema de ficção cientifíca é muito bem feito neste game. Para entender melhor tudo o que aconteceu é necessário ler os arquivos, porque se depender das cinemáticas e diálogos com os outros personagens será escassa em relação ao que aconteceu.

Em relação aos personagens, são poucos, mas os que tem são carismáticos,despertando um certo interesse no jogador, pois cada um dele parece ter uma história para contar.

Existe muitas missões secúndarias também, algumas possuem histórias bem elaboradas que proporcionam novos cenários, depois que faze-las, pode escolher uma recompensa, além de ganhar mais experiência.

Há também a possibilidade de conversar com alguns dos personagens e escolher diálogos, estes díalogos são opcionais e servem para entender o contexto do que está acontecendo. Um detalhe que me agrada em jogos de RPG.

Conversando com a Shira.

Jogabilidade

A movimentação do personagem é bem rápida e dinâmica, mas combina com a proposta de gameplay, já que há muitos inimigos. O jogo começa com opção de customização apenas do rosto do personagem, podemos escolher o sexo, cor da pele, porte físico, nome, cabelo, cicatriz, tatuagem e brinco. Estas opções são bem limitadas e podem ser trocadas ao longo do game, com exceção do sexo.

Este é um jogo de ação e aventura em terceira pessoa, então é possível mirar, atirar, correr rápido, pegar cobertura, interagir com personagens e usar poderes. Tudo é muito rápido nos combates, por isso acaba aparecendo muita informação na tela, gerando um certo desconforto e atrapalhando. Nada de inovador para os dias de hoje.

A violência é muito legal.

A ação do jogo começa de verdade depois de uma hora, após a tempestade alienígena, podemos escolher qual “poder” usaremos ao longo do jogo e descobrimos como a história será longa e interessante.

Depois que escolher o caminho, não há como trocar.

Existe a árvore de habilidades, onde podemos evoluir e ficar mais forte quando subir de nível. Muitos inimigos derrotados dropam itens que serão muito úteis para a melhoria do personagem, assim como sua aparência. É possível equipar 3 armas diferentes e trocar entre elas, pode usar 3 poderes diferentes também.

Imagens retiradas da expansão “Worldslayer”.

Um dos principais pontos positivos do jogo são seus gráficos. Ao explorar um planeta lindo e rico em detalhes da natureza te da mais vontade de continuar jogando. Tudo é muito colorido, as florestas são densas e espaçadas, os campos são cheios de rochas e vegetação, a água é bem feita e parece de verdade.

Os cenários são muito variados, existe grandes desertos, florestas, campos abertos, ruínas, chuva e sol. Mas um ponto que não me agradou foi que o jogo não da a completa liberdade que precisavamos, existe muitas paredes invisíveis, e as mecânicas de movimentação são limitadas e é bem linear, não da para chamar de algo “grandioso”.

Os animais que ali habitam são um tanto exóticos, alguns possuem forma estranha e que transmitem desconforto e outros são fofinhos, muitos são agressivos e outros não.

Usando o poder de Piromante.

Os inimigos são bem variados também, muitos são humanos, com poderes, e criaturas, que são os mais legais.

Todo este novo planeta me lembrou muito o filme “Avatar” (2009).

Trilha sonora e dublagem

As músicas combinam com a proposta e tema de ficção cientifica que o game propõe. Em relação aos efeitos sonoros das armas e movimentação são bons, mas acho que podia ser melhor e mais imersivo.

A dublagem brasileira é muito boa, como sempre, as vozes se encaixam perfeitamente nos personagens, destaque para os dubladores Márcio Simões (Nathan Scurlock) e Mauricio Berguer (Moloch).

Problemas e bugs

Infelizmente não é possível jogar a campanha no single player sem estar conectado a internet ou se a internet for lenta. Isso é muito negativo, já que a história base do jogo se limita a uma coisa tão básica.

Apesar do jogo ser divertido, ele pode ser muito repetitivo e cansativo, devido à sua jogabilidade limitada. Ocorreu de, algumas vezes, a legenda estar em inglês ao invés de português.

Outro ponto que não me agradou foi que, quando “pausa”, o jogo continua rodando normalmente, ou seja, você pode levar danos dos inimigos durante os combates.

Houve relatos de diversos bugs no lançamento do game, sendo até quase impossível de jogar, mas depois de tantas atualizações esses bugs foram corrigidos.

NOTA FINAL: 7,0


Outriders Worldslayer

É necessário ler a análise do jogo base, pois terá uma boa noção da nova expansão. Até porque quase todas as mecânicas repetem, como os gráficos e jogabilidade, e a história é a continuação do final.

Outriders Worldslayer é uma expansão paga do jogo base “Outriders” que adiciona uma nova história que pode chegar até 8 horas com um novo final disponível. Esta é uma daquels DLCs que, realmente, traz conteúdo novo.

No Limiar da Geleira.

Há dois meios jogar esta expansão. Você pode criar um novo personagem no lobby e, ao selecionar “Continuar para o lobby” escolha a opção “Worldslayer”. A desvantagem de fazer isto é que irá pular toda a campanha do jogo base, mas o personagem irá direto pro nível 30 e todo o conteúdo do jogo base continua disponível na Linha do Tempo.

O outro metódo é zerar o jogo, que aparecerá uma missão dizendo para conversar com a Channa, ao conversar com ela selecione “Vamos viajar para o Limiar da Geleira”.

O começo desta expansão é tão curioso e interessante que vai te querer saber o que aconteceu, na minha opnião achei mais legal que o jogo base.

Está DLC inclui novos inimigos, novos modos, novas armas e equipamentos. Seu diferencial será em novos cenários congelados e a poderosa Divergente Ereshkigal que irá nos proporcionar mais uma história.

NOTA FINAL: 9


Esta análise foi produzida a partir de uma cópia do jogo gentilmente cedida pela empresa Square Enix.

Deixe o seu comentário abaixo (via Facebook):