Análise (Review) de Metal Max Xeno Reborn – Apocalipse com tanques de guerra!
2 de julho de 2022 1 Por Gabriel CapuaniFicha do jogo: | |
Lançamento: 10 de Junho de 2022. | |
Genêro: JRPG, batalha em tempo real, ação, aventura e mundo aberto. | |
Desenvolvedora: PQube. | |
Publicadora: PQube. | |
Plataformas: PC – Computador (Microsoft Windows), Playstation 4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series X | S, Nintendo Switch. | |
Idiomas dísponiveis: Inglês, japonês, coreano e chinês. | |
Classificação indicativa: +14 |
Introdução
METAL MAX Xeno Reborn é um remake de Metal Max Xeno (jogo que foi lançado em 2018). Metal Max é uma franquia de jogos japonês que é pouco conhecido no ocidente, mas que é famosa no Japão. Este é o sétimo título da franquia, sendo o primeiro jogo “Metal Saga” lançado para Playstation 2 em 2005. Esta é minha primeira experiência com esta saga.
*O game foi jogado no Playstation 4, a partir de uma cópia do jogo gentilmente cedida pela PQube; e todas as screenshots foram capturadas durante o gameplay.
Enredo
O cenário é pós-apocalíptico na cidade de Tóquio que se transformou em um grande deserto de areia. Agora se chama Distokio, onde a humanidade está a beira da extinção devido ao poder das máquinas dotadas de inteligência artificial, criadas pelos próprios humanos. O supercomputador, NOA, se revolta contra os humanos ao perceber que eles estão acabando com o ecossistema do planeta e decidem iniciar uma guerra para exterminar os humanos. O objetivo do protagonista é eliminar as máquinas espalhadas no deserto de areia e recrutar humanos para a causa.
O jogo começa com o protagonista Talis, acordando no meio dos escombros e em seguida somos introduzidos ao tutorial do game.
Gráficos e ambientação
Por se tratar de um remake se espera que o jogo tenha gráficos melhores, mas isso não acontece aqui. METAL MAX Xeno Reborn possui gráficos do tipo “cartunizado” e bem característico de animes. O jogo não entrega gráficos da geração atual e o que recebemos foram gráficos que não estamos acostumados a ver hoje em dia. Não existe nada de muito refinado na ambientação, nem nos detalhes. É tudo muito simples. Os gráficos podem ser ultrapassados para um jogo de 2022, mas isso não é um problema para quem procura diversão.
No meio do deserto existe o QG, chamado Iron Base, lá se localizam os poucos humanos que restaram, você pode descansar no seu quarto privado, aceitar quests dos personagens e conversar com eles, comprar itens úteis, melhorar suas armas e equipamentos.
Os personagens são um tanto sem personalidade, não existe alguém com quem nos identificamos ou carismático suficiente para isso. Exceto o cachorrinho Pochi. Ele é muito legal. Podemos acariciar ele e equipa-lo com armas para nos ajudar.
Os diálogos entre os personagens são muitas vezes sem graça e mal elaborados, e a história sobre o que aconteceu nesse mundo é escassa, dificultando o entendimento dos acontecimentos.
Jogabilidade e exploração
A jogabilidade é do tipo de turnos, se chama “batalha em tempo real” com características de elementos RPG, onde um grupo de adversários tem sua vez de atacar. Existem dois tipos de jogabilidade: o tipo de quando anda a pé e a de dirigir um tanque de guerra. Mas ambos funcionam da mesma forma. Jogamos a pé para poder entrar em lugares pequenos, enquanto que no tanque, serve para se locomover mais rápido.
O tipo deste jogo é aquele em que você precisa selecionar um inimigo para poder atacar e ele te selecionar para te atacar para começar um combate. Temos a possibilidade de atacar com armas a distância ou armas de curto alcance, ou simplesmente fugir. Existe um tempo de “cooldown” para você e o inimgo se atacarem toda vez que chegam próximos, isso existe para que ambos não ataquem a vontade, e isso leva a uma estratégia para administrar seus golpes sem perder muito HP (o que é o próposito desse estilo).
Devido o jogo ser um JRPG, precisamos explorar o mundo para que o jogo se torne mais fácil e os inimigos mais fracos, é recomendável fazer as quests e coletar itens para ficar cada vez mais forte. Temos a possibilidade de criar um grupo de aliados para nos ajudar na aventura, assim como modificar suas armas e equipamentos, quando estamos dentro e fora do tanque. O jogo possui uma grande variedade de customização no personagem principal, nos seus companheiros e no tanque de guerra. O jogo não ensina muito bem como funciona e pode parecer um pouco confuso, mas com o tempo dá pra pegar o jeito. Durante os combate podemos escolher qual tipo de arma vamos atacar, assim como os aliados.
Quando estamos controlando o tanque de guerra, notamos que o mesmo não possui uma física de um veículo que pesa toneladas de kilos. Percebemos que é muito fácil de conduzir esta máquina sem sentir um peso ou esforço ao fazer várias curvas (o que na minha opnião não ajuda para uma boa imersão).
O melhor jeito de explorar o mundo é pelo tanque devido as grandes distâncias, durante este trajeto também é possível descer do tanque para caminhar se quiser. Encontraremos uma grande variedade de inimigos, desde animais robôticos até robôs que disparam raios lasers e míssies.
Efeitos sonoros
A dublagem é em japonês (no estilo bem de anime mesmo) o que é muito bom. Em questão de efeitos sonoros pode deixar um pouco a desejar, já que é bem escasso os momentos que aparece um som diferenciado. O que recebemos é uma trilha sonora bem relaxante e agitada com pouco refinamento.
Problemas e Bugs
A camera é um problema quando estamos caminhando pelo mundo devastado, ela é muito próximo quando estamos em uma área fechada, mas em locais abertos é boa.
Outra coisa são as “paredes invisíveis”, o que se espera de um mundo aberto é a liberdade de poder ir para onde quiser, certo? Aqui temos vários locais inacessíveis de ir, para chegar ao destino não podemos andar em linha reta ou desviar de obstáculos, temos que seguir o caminho que o jogo proporciona que muita vezes são estreitos e com inimigos. Olhamos para o horizonte deste mundo deserto e é frustante pensar que nosso trajeto é tão limitado.
Existem problemas de tradução do japonês para o inglês durante os diálogos, um dos motivos de ser confuso de entender a história.
Durante minha experiência não presenciei nenhum bug que comprometesse minha jogatina.
NOTA FINAL: 6
Esta análise foi produzida a partir de uma cópia do jogo gentilmente cedida pela empresa PQube.
Relacionado
Deixe o seu comentário abaixo (via Facebook):
1 Comentário
Deixe um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.
Conseguiram estragar a versão original e deixar com cara de jogo de PS3.