Análise de Strikers 1945
12 de janeiro de 2021Por: Augusto Aragão
Ficha do Jogo: |
Plataformas: Arcade – Fliperama, Nintendo Switch, Celular – Mobile (Android, iOS), PC – Computador (Microsoft Windows), PlayStation, Sega Saturn. NOTA: 9.0 |
Produzido pela empresa japonesa Psikyo e vendido pela Atlus, é um jogo no estilo shooter vertical, ambientado na Segunda Grande Guerra. Olhando com mais atenção, este jogo parece ser uma mistura de 1944 da Capcom com Aero Fighters (ou Sonic Wings, como é conhecido no Japão), pois é nítido o padrão de aviões que o jogador pode escolher e do sistema de armas.
A história se passa nos fins da Segunda guerra, quando uma organização chamada C.A.N.Y. surge e começa a dominar diversas localidades com um arsenal jamais visto. Para detê-la é formado uma elite com pilotos e aviões de diversos países, que passa a ser conhecida como Strikers. É interessante notar que neste tipo de jogo a mistura de ambiente de Segunda Guerra com armas futuristas é estranha, mas parece que sempre dá certo.
O jogo conta com apresentações e animações em FMV muito boas, algumas realmente impressionantes. Mesmo sendo japonês, há uma abertura que é falada em inglês, assim como os menus. As animações mostram dois chefes em forma de máquinas e logo se transformando em robôs, sendo muito detalhadas e realmente bem feitas (os chefes se transformam como se fossem os robôs da série Transformers!). Outras animações são mostradas para cada um dos aviões que o jogador pode escolher, mas as explicações são feitas em japonês.
O padrão gráfico do jogo é muito bom, detalhado e fluente. Todos os aviões, inimigos, cenários, chefes e efeitos de tiros são bem feitos. Muitas explosões produzem estilhaços que podem confundir o jogador. Mas isto dá mais intensidade a ação. É impressionante notar como a tela fica cheia de inimigos e tiros sem dar slowdown. Nestas ocasiões os jogadores precisam ficar atentos porquê é fácil de ser perder o avião de vista e ficar sem saber quem acerta ou é acertado.
Ao lado dos gráficos a jogabilidade se mostra excelente, fácil e simples. Há um botão de tiro e um para o ataque especial. O jogo oferece opção de rapid fire (tiro turbinado) e é importante o jogador não se limitar ao uso dele pois os aviões ganham auxiliares (tipo os options do jogo Gradius) e que possuem ataques feitos com o botão de tiro carregado.
Os pontos em que Strikers 1945 peca são as músicas e os efeitos sonoros. As músicas são simples, algumas com clássicos arranjos militares, mas sem muita empolgação. Os efeitos sonoros também são básicos e sem muita estridência, especialmente se levar em conta as explosões.
A dificuldade do jogo é grande e pode ser ajustada. Há continues infinitos. Durante as 7 fases o jogador pode ter a companhia de um amigo, o que torna a partida mais interessante. Há seis aviões famosos que podem ser escolhidos: os americanos P-51 Mustang e P-38 Lightning, o alemão Messerchmit BF-109, o inglês Spitfire e os japoneses Mitsubishi Zero (o famoso Kamikaze) e Shinden J-7. Cada avião dispõe de tiros próprios, ataques especiais particulares e formação de pequenos aviões bem característica. Alguns são rápidos enquanto que outros são mais lentos e fortes, por isso o jogador deve escolher com cuidado.
Um bom jogo para os amantes do estilo Shooter vertical. Os que gostarem poderão também curtir a segunda versão deste jogo, ainda melhor e com ação mais intensa.
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