Análise (Review) de Garou: Mark of The Wolves
18 de dezembro de 2020Ficha de Jogo Gênero: Luta Jogadores: 1 – 2 jogadores Desenvolvedora: SNK Lançamento: 26 de Novembro de 1999 Plataforma: Arcade, Neo Geo, Dreamcast, PlayStation 2, Xbox 360, Celular – Mobile (iOS, Android), PlayStation Network, PC – Computador (Microsoft Windows), Nintendo Switch, Neo Geo Mini, PlayStation 4, Xbox One, NEOGEO Arcade Stick Pro, Prime Gaming. |
O rei do crime está morto! Geese Howard foi derrotado e deixou para trás seu filho, Rock Howard, o qual foi criado por Terry Bogard, um dos personagens principais da estória do jogo Fatal Fury. Dez anos se passaram e uma nova geração de lutadores chegou, assim como um mal que espreita de longe e deve ser derrotado a todo custo.
E assim nasce o jogo Garou: Mark of the Wolves (MOW), oitavo jogo da franquia Fatal Fury, lançado em 1999 para Arcades no Japão, mas que hoje possui versões para diferentes plataformas como Android e Playstation 4.
Com uma trilha sonora de te fazer deixar a televisão no volume máximo, gráficos e sprites riquíssimos, movimentações fluidas e efeitos arrepiantes, Garou: Mark of the Wolves conseguiu subir o nível de uma franquia que já possuía títulos anteriores excelentes em empenho para um jogo de luta.
O jogo possui 14 personagens, sendo dois deles chefões. Boa parte dos novos personagens possuem relação com os antigos personagens da série Fatal Fury e de The King of Fighters, como os filhos de Kim Kaphwan: Jae Hoon e Dong Hwan; e o brasileiro Marco Rodriguez (ou Khushnood Butt), que foi treinado por Ryo Sakazaki.
Alguns personagens ao se encontrarem na luta, terão cenas de diálogo bem divertidas e que compõem a história do jogo. Cada personagem possui motivações bem distintas, mesmo que o chefão final seja o mesmo. E falando em chefão, o boss verdadeiro do jogo só pode ser alcançado após uma alta pontuação no jogo, o que pode resultar em repetidas jogatinas para alcançar os pontos desejados.
Uma pontuação específica e alta como essa requer grande domínio dos controles e mecânicas do jogo, que por si só se diferem de outros jogos por sua singularidade. Não são novidade, mas ainda requerem certa habilidade.
O jogo conta com o T.O.P. System (Tactical Offensive Position System, o Sistema de Posicionamento Ofensivo Tático, em tradução livre). Que possibilita ao jogador ter mais poder e até mesmo recuperar vida, ao posicionar a barra do T.O.P., sobre uma área da barra de vida, essa área equivale a 1/3 (um terço) da vida do personagem.
Por exemplo: se você escolher que a barra T.O.P. esteja no meio, quando você perder vida e alcançar a barra, poderá ter mais poder para executar ataques especiais e recuperar vida conforme causa dano ao inimigo.
Esse é um sistema interessante, pois possibilita que você aja de modo mais estratégico ao jogar MOW, possibilitando que você possa começar a batalha com poder no máximo, deixar para a metade da luta ou mesmo guardar para o final, como um recurso de emergência para impedir a derrota.
MOW também possui o JUST DEFEND, que funciona como uma defesa única, a qual ocorre no exato frame (instante) que o inimigo lançar um ataque contra você. Isso, além de aumentar a barra de poder, torna as lutas mais tensas, pois é necessário prestar maior atenção aos sprites, frames e mesmo prever movimentos inimigos, já que o JUST DEFEND age semelhante ao conhecido PARRY de jogos como Dark Souls ou outros jogos de luta.
Garou: Mark of The Wolves chegou a receber o planejamento de uma sequência que já estava completando seus 70% de finalização, mas que foi cancelado assim que chegou nessa marca. Isso torna MOW o último título de Fatal Fury, apesar de fãs da série ainda sonharem com a sequência.
MOW encerra a franquia de Fatal Fury de modo prestigioso, usando muito bem da narrativa que mostra filhos e discípulos de antigos personagens, o que se mostra uma homenagem a quem jogava os jogos mais antigos, mas também atrai um público novo, que é agraciado por um título completo e sem falhas, exceto não ter continuação, mas nada que tire a glória de Garou: Mark of The Wolves
“LENDAS NÃO MORREM, ELAS FICAM MAIS FORTES!”
AVALIAÇÃO: Jogabilidade: 10 Gráficos: 10 Diversão: 10 Som: 10 Nota Final: 10 / 10 |
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