Análise (Review) de Oceanhorn: Monster of Uncharted Seas
23 de maio de 2022Ficha do jogo: Gênero: Ação e Aventura (Zeldalike) Jogadores: 1 jogador Desenvolvedora: Cornfox & Brothers Ltd. Data de lançamento: 14 de novembro de 2013 Plataformas: Nintendo Switch, Celular – Mobile (Android, iOS), Playstation 4, Xbox One, PC – Computador (Microsoft Windows, macOS, Mac OS Classic), Playstation Vita. |
Com o charme de belos gráficos, jogabilidade intuitiva e acessível, e a portabilidade para celular, Oceanhorn surge como uma carta de amor à The Legend of Zelda. OCEANHORN: MONSTER OF UNCHARTED SEAS é um jogo de ação e aventura produzido em 2013, quase dez anos de história, que trouxeram para nós o carinho e amor que os fãs de Zelda conseguem sempre trazer em jogos que homenageiam a saga clássica da Nintendo (como o mais recente, Tunic).
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Por dentro da narrativa e Jogabilidade
O que diferencia esse jogo de outros é sua estética, pois a estória em si se baseia em clichês e tropos simples como “um grande mal a ser destruído”, “o segredo familiar que te torna o escolhido”, ou mesmo “o grupo maligno de pessoas que vai te impedir de destruir o monstro”. Já a estética do jogo usa polígonos mais quadrados, de pontas arredondadas, com uma iluminação bem suave, ao estilo Wind Waker.
Aliás, o jogo conta com momentos de navegação marítima com a ajuda de um barquinho para viajar para diferentes lugares, em busca de aventuras e novas emoções. A mecânica do barco é de pilotar, desviar de objetos e atirar em possíveis inimigos que aparecem às vezes. Por ser uma parte bem ok e rápida, não atrapalha o desenrolar do jogo e até serve como uma pausa bem planejada entre os diferentes momentos do jogo.
![](http://revolutionarena.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Oceanhorn-Steam-Screenshot-11-1024x576.png)
Conclusão
Os pontos mais fracos do jogo ficam para sua versão mobile, que ainda que conserve os 60fps vistos no PC e Console, ainda não são o suficiente para a dinâmica do joystick de touch, o que do meu ponto de vista afetou o desempenho e diversão. Contudo é questão de costume sair. Além disso, é necessário falar que não adianta se basear em mecânicas que funcionem e são populares se no fundo ainda temos um jogo que não foge muito do “mais do mesmo”. Ainda que Oceanhorn não seja perfeito e você já tenha visto essa mesma estória várias e várias vezes, por que não dar uma chance?
Afinal, ver um jogo como esses que possui sequência recente os faz pensar porque jogos tão “comuns” ainda são relevantes.É possível pensar o papel dessas estórias em nossas vidas. Talvez as novas gerações precisem disso e as futuras também, mas de um jeito diferente. Um dia tivemos Zelda, hoje temos um Oceanhorn e daqui há vários anos teremos outro jogo de premissa parecida que vai nos fazer repensar tudo isso que eu disse aqui. Talvez seja uma maneira de representar a necessidade de sempre precisarmos de algo que nos conte a jornada do herói. De um jovem sonhador, sem nome, pois nós somos esse herói, que quer salvar o mundo, assim como a gente quer salvar o nosso, mesmo que seja um mundo virtual. É uma conquista pequena, mas uma conquista só nossa.
EXTRA: o jogo conta com uma sequência, lançada em 2019, com seu protagonista mais velho e novas terras a serem exploradas. Como sequência direta, Oceanhorn 2: Knights of The Lost Realms está disponível para PC, Consoles e Mobile.
Confira abaixo um pouco da gameplay de OCEANHORN: MONSTER OF UNCHARTED SEAS.
AVALIAÇÃO: Jogabilidade: 9 Gráficos: 10 Diversão: 10 Som: 10 Nota Final: 9,5 / 10 |
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