Análise de Panzer Paladin

27 de julho de 2021 0 Por Thomas Fernandes
Ficha do Jogo:
Data de lançamento: 21 de julho de 2020
Gênero: Action Platformer
Desenvolvedor: Tribute Games
Jogadores: 1
Plataformas: Nintendo Switch, PC – Computador (Microsoft Windows)

Os jogos de plataforma são um dos gêneros de “entrada” no mundo dos games, Super Mario, Mega Man, Donkey Kong, Crash, Sonic são exemplos clássicos que qualquer pessoa já jogou ou ouviu falar na vida; as pessoas que cresceram jogando estes jogos possuem uma paixão fortíssima que os motivou a se tornarem desenvolvedores de games. Panzer Paladin foi desenvolvido e publicado pela Tribute Games, um estúdio independente canadense criado por ex-funcionários da Ubisoft, este sendo o nono jogo desenvolvido por eles.

Em Panzer Paladin o jogador assume o papel de Flame, uma andróide de resgate e mecha paladin Grit que fazem parte da organização Gauntlet, cuja prioridade é defender a Terra de invasores demoníacos; o jogo começa com Flame e Grit chegando no hangar do quartel general de Gauntlet invadido por forças demoníacas ao derrotar todos os demônios, eles descobrem que os demônios já invadiram o mundo inteiro, sendo liderados pelo príncipe Ravenous, então a dupla se aventurando e libertando o mundo da invasão demoníaca.

Panzer Paladin é um action platformer, seguindo os padrões do gêneros a risca, possuindo inspiração fortíssima da franquia do Mega man clássico, sendo elas: o jogador escolhe qual fase ele vai enfrentar, na ordem que ele quiser, o level design que desafia o player com posicionamento de inimigos atrapalhando pulos por espinhos e buracos pela fase, estilo 8-bit retro, como se o jogo realmente tivesse lançado no NES (Nintendo Entertainment System), além de sua trilha sonora que deixaria o Mega Man orgulhoso.

O maior diferencial dentro da fórmula do gênero de action platformer é o sistema de armas, você pode encontrar espadas, martelos, lanças, frigideiras, sorvetes, chaves de fenda pelas fases ou derrotando inimigos; cada uma dessas armas possuem uma durabilidade, toda vez que você acertar um inimigo ela perde durabilidade e quebra, mas diferente de Dead Rising e Legend Zelda: Breath of the Wild as armas possuem uma mecânica que aprofunda o sistema de durabilidade, todas armas possuem uma magia que pode ser utilizada se o jogador escolher quebrar ela prematuramente, assim criando uma estratégia em quebrar sua espada para ganhar mais ataque, defesa, se curar ou até mesmo melhorar a durabilidade de suas outras armas.

Outro diferencial do jogo é a dupla de Flame e Grit, um deles um androide de resgate do tamanho de uma pessoa e o outro sendo um Mecha Paladin do Tamanho de um prédio de 3 andares; o jogador escolhe com qual dos dois ele irá em jogar, Flame sendo a pilota de Grit, ela fica dentro dele e pode sair quando quiser, mas cada um deles possuem vantagens e desvantagens, sendo elas: Grita utiliza as armas encontradas pela fase e de inimigos derrotados e possui mais vida e defesa contra os inimigos, quando Flame sai de Grit e deixa ele desligado ela se torna um Simon, Richter de Castlevania, o que isso significa, ela possui um chicote de plasma que diferente das armas de Grit possui durabilidade infinita, também possibilitando mobilidade se balançando para realizar pulo pela fase e se o jogador encontrar um tanque de energia, ele pode conectar seu chicote para curar a vida de seu Mecha, mas Flame possui uma defesa e vida extremamente baixas. 

Se você gosta de qualquer jogo de plataforma clássico, indie, retrô, você vai aproveitar Panzer Paladin, possuindo boas fases, chefes, ótima trilha sonora e gráficos, eu sou suspeito de ter gostado tanto, por ser um fanático de jogos plataforma. De qualquer forma, se você tem um Nintendo Switch ou um computador, compre esse jogo sem nenhum peso em sua consciência.

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