Blossom Tales 2: The Minotaur Prince – Análise (Review)

16 de setembro de 2022 0 Por Sylvie Cortegaça
Ficha do jogo:
Data de Lançamento: 16 de agosto de 2022
Gênero: RPG, aventura, ação, puzzle
Desenvolvedora: Castel Pixel, LLC
Publicadora:
Playtonic
Número de jogadores:
1 Jogador
Idiomas: Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Japonês, Português
Plataformas:
Nintendo Switch, PC – Computador (Microsoft Windows, Linux)
Classificação
: livre

Blossom Tales II: The Minotaur Prince é aquele Zelda-like que você estava procurando, principalmente se for fã dos clássicos como Minish Cap!

Em The Minotaur Prince a protagonista da vez é a Lily, uma jovem que acidentalmente desejou que seu irmão sumisse e se arrependeu amargamente depois que o Rei Minotauro levou seu irmão, Cris, para longe.

Blossom Tales II é a continuação de Blossom tales: The sleeping King, mas não se preocupe que não é necessário ter jogado o primeiro para entender o segundo, inclusive ressalto aqui que está análise está sendo feito apenas com os conhecimentos e opiniões do segundo jogo isoladamente.


História

Em The Minotaur Prince, a história está sendo contada na verdade, o avô dos irmãos está sentado à fogueira com os netos e decide criar uma história envolvendo os dois, que vira a história que jogamos, em determinados momentos temos essa quebra para o avô contando ou as crianças interrompendo o que gerou essa interação bem legal, e toda vez que o jogador inicia o jogo para continuar, a primeira cena é o avô relembrando o que foi feito e o que deve ser feito, facilitando aquelas pessoas que tem memória curta, como eu.

Mas não vá esperando uma história cheia de reviravoltas e plot-twists, a história que se passa em Blossom Tales II evolui de forma bem linear e sem tantas surpresas, mas com uma boa evolução dos personagens principais, o que de modo algum torna o jogo chato ou previsível, na minha opinião só deixou o jogo mais couchplay, ou seja, aquele jogo que não exige tanto de você, perfeito para jogar deitado no sofá.

Gameplay

Blossom tales tem uma jogabilidade simples e intuitiva, os desenvolvedores foram bem criativos aqui e colocaram uma grande variedade de armas e habilidades que permite que o transite entre os vários estilos de jogar até achar um favorito!

Outro ponto positivo sem dúvida foi a interação do jogador com o jogo, em determinados momentos você pode tomar decisões pela pequena Lily e isso determinará o rumo que a sua história vai ter, ou melhor, que o seu avô está contando! Esse feitio aumenta mais ainda a imersão com o jogo, fazendo com que o jogador se sinta na pele da Lily.

Os inimigos também possuem habilidades bem variadas e não deixam as batalhas repetitivas, em cada dungeon por exemplo você precisa combinar certas armas e habilidades para derrotar o chefe, ou seja, rola ainda um pouco de estratégia aqui, tem inimigo que serão super fáceis de derrotar com bombas, já outros serão mais sensíveis a flechas… e por aí vai.

O jogo também possui a mecânica de crafting, nele você coleta diversos itens presentes em florestas, praias e outros ambientes que podem ser usados posteriormente para fazer poções, por exemplo! ah, mas não esquece de ter um pote vazio com você!

Trilha Sonora

A música foi bem explorada aqui e cada ambiente possui a sua trilha característica, além disso os efeitos sonoros, das armas, golpes, explosões e outros lembram muito os jogos retrôs! Os personagens infelizmente não possuem som, nem mesmo quando são cenas mais grandiosas e importantes, então acho que isso tirou um pouco da emoção em determinadas cenas.

Gráficos

Os gráficos em Blossom Tales II são bem coloridos e naquele estilo retro, como se tivesse sido feito para um Gameboy, cada cenário do mapa é bem-feito e possui os detalhes na medida certa, os personagens conseguem retratar bem a imagem de cada NPC, mesmo alguns sendo bem parecidos para representar um grupo como os piratas da praia.

As dungeons tão bem são ricas em detalhes e cheias de cores, mesmo sendo em um mundo de pixels e formas quadradas, trazendo a caracterização da história no estilo fantasia e épico. sem dúvida os gráficos aqui foram essenciais para trazer aquele sentimento de nostalgia dos RPGs clássicos, como Minish cap e A Link to The Past!

Pontos positivos:

  • Dungeons bem elaboradas
  • gameplay simples e intuitiva
  • Jogo interativo
  • Crafting de poções
  • Evolução dos personagens
  • Uma grande variedade de armas e habilidades
  • Mais de 15 horas de jogo

Pontos Negativos:

  • NPCs com falas iguais
  • Completo silêncio em determinadas partes
  • História previsível

Avaliação:

História: 7,0/10,0
Gameplay: 9,0/10,0
Gráficos: 10,0/10,0
Trilha Sonora: 8,5/10,0

NOTA FINAL: 8,62

* Essa análise foi feita com uma cópia cedida gentilmente pela desenvolvedora

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