Análise (Review) de The Knight Witch – A Bruxinha carismática!
12 de janeiro de 2023Ficha do jogo: Lançamento: 20 de novembro de 2022. Jogadores: Um jogador Gênero: Ação, aventura, indie, shoot ’em up e metroidvania. Desenvolvedora: Sugar Mega Team. Publicadora: Team17. Tempo de conclusão: 10 horas. Plataformas: Playstation 4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series X, Nintendo Switch e PC – Computador (Microsoft Windows). Idiomas disponíveis: Português (Brasil), inglês, espanhol (Espanha), alemão, italiano, japonês, coreano, russo, chinês simplificado e chinês tradicional. Classificação indicativa: Maiores de 10 anos – violência. Versão do jogo analisada: Versão americana, para Playstation 4. |
Introdução
The Knight Witch é um metroidvania misturado com “bullet hell”, desenvolvido pela “Sugar Mega Team” e publicado pela “Team17”, em que seu fator jogabilidade o diferencia de outros games, visto que podemos voar, disparar e usar magias para enfrentar os inimigos e explorar este lindo mundo – além de uma trama e narrativa cativante.
No começo, somos apresentados ao tutorial e uma explicação do enredo. Depois do tutorial, controlamos a “jovem” bruxinha Rayne, uma aspirante a Knight Witch que possui um grande potencial e um carisma contagiante. Logo de cara já sabemos que a história é rica em detalhes e descobrimos como o jogo será desafiador.
Durantes os combates, há muitos inimigos e disparos na tela, é preciso ser muito ágil e prestar atenção para não ser atingido. Houve muitos momentos em que eu nem sabia o que estava acontecendo de tanta coisa que estava acontecendo. Mas eu não considero isso um problema, já que isso faz parte de um dos gêneros do game.
The Knight Witch foi criado por uma equipe de desenvolvedores experientes, responsáveis por títulos famosos como RiME, Moonlighter e Plants VS Zombies.
O game foi jogado no Playstation 4; e todas as screenshots foram capturadas durante o gameplay.
Enrendo
Há quatorze anos, o mundo estava sob a influência da família Daigadai. Em um certo momento, os recursos do planeta ficaram escassos e os Daigadai fizeram coisas indescritíveis com o ecossistema do planeta para manter o seu estilo de vida. No entanto, surgiram os Filhos de Gaia para evitar que o pior acontecesse com a natureza, e as pessoas passaram a apoiá-los. Mas isso não foi o suficiente contra a tecnologia da família. Até que as Knight Witches surgiram! Elas tinham a habilidade de voar, força e as magias. Seus poderes provinham da confiança e gratidão das pessoas, e quanto mais elas acreditavam, mais fortes ficavam. Apenas elas podiam derrotar a tirania da família Daigadai. Após uma batalha épica, as bruxas venceram a guerra e os sobreviventes foram obrigadas a viver no subsolo, já que a superfície estava inabitável. Quatorze anos de paz, até que um dia isso acaba e a população é atacada. Apesar de ser inexperiente, Rayne deve se aventurar para salvar o mundo, onde muitas reviravoltas acontecem.
Gráficos e ambientação
O que se espera de um metroidvania é que o jogo possua os cenários mais variados possível para não ficar repetitivo, já que jogos desse gênero consiste em explorar o mapa muitas vezes – felizmente The Knight Witch faz isso com maestria. Aqui, o mundo é fantástico e fantasioso, cheio de fadas e criaturas diversas da cultura pop, como fadas, esqueletos, elfos, bruxas, goblins etc.
Existem várias áreas secretas onde se esconde algum chefão opcional e itens importantes para coletar, assim como itens colecionáveis que servem para melhoria dos disparos ou mana, ou melhorias para as armaduras. É possível acessar o mapa do mundo, em que nos mostra a região que estamos, o objetivo e outras pontos de interesse.
A coloração do cenário contribui para que o jogo se torne viciante e encantador; as cores são vivas e agradáveis, assim como sua iluminação. O nível de detalhes na ambientação e durante os combate o torna mais imersivo.
Jogabilidade
Devido a jovem bruxinha poder voar, isso abre um leque de possibilidades, podendo ir e vir em qualquer direção. Além de voar, é possível atirar e usar magias. O tiro é infinito e pode ser utilizado usando a mira (com o analógico direito) para acertar o alvo, ou atirar do jeito “intuitivo” que consiste disparos certeiros em inimigos próximos, porém, esse tipo de disparo é o mais fraco.
Além da sua jogabilidade diferenciada e divertida, o game possui um certo grau de dificuldade elevado. No começo, temos apenas 3 corações de vida e cada coração representa um ataque que pode receber. Mas isso será aprimorado com o tempo ao avançar na história, se receber mais que três ataques a protagonista morre e temos que voltar desde o “checkpoint” e todos os inimigos aparecerão novamente.
As habilidades são representadas por cartas. São habilidades muito variadas, desde ataques a curta distância até em grande áreas, e muito mais. Para utilizar as habilidades é necessário possuir uma certa quantidade de mana para que estas magias sejam gastas. Quanto mais forte a magia, maior será a quantidade de mana necessária. A mana é obtida ao derrotar inimigos ou ir ao “Altar Celestial”, lugar onde se pode recuperar a mana, treinar, meditar e pensar (a Rayne fala o que é para fazer).
Existem alguns personagens que fazem melhorias para a Rayne, destaque para os Necropadeiros. Estes personagens são interessantes. São esqueletos padeiros, mas que, por algum motivo, são excelentes ferreiros. Eles pedem para obter colecionáveis do game como “Revista Armore” para descobrir novas receitas de armadura. Os inimigos soltam “fragmentos” ao morrer que serve como moeda de troca para comprar as melhorias das armaduras e magias.
O game conta com um sistema de amizade, chamado “Link”. Na história do jogo, as bruxas precisam da confiança e gratidão das pessoas para ficarem mais forte. O nível do link aumenta ao salvar as pessoas e ajudá-las, e a cada nível a mais é possível fazer uma melhoria de cavaleira ou maga (dano do disparo ou dano mágico).
O game disponibiliza alguns “truques” no menu de pausa, que são trapaças para facilitar a jogatina. Mas ao ativá-las, não será possível obter troféus/conquistas.
Trilha e efeitos sonoros
As músicas são bem relaxantes e combinam perfeitamente com o tema do universo de The Knight Witch. São sons instrumentais que rementem a algo mágico e bonito. Confesso que, muitas vezes, eu deixei o controle de lado para apreciar a trilha sonora.
Infelizmente os personagens não são dublados, todos os diálogos são apenas textos, mas possuem uma generosa dose de humor e diálogos bem elaborados.
Perfomance e otimização
O game rodou super bem no meu console e não tive problemas ou bugs que atrapalhassem a minha experiência.
Conclusão
The Knight Witch é um jogão que faz jus ao seu gênero (metroidvania). Como fã de “Castlevania”, eu me senti confortável jogando. O game é muito divertido e seu fator de exploração é instigante, a sua jogabilidade ser ágil e prazerosa, e os gráficos são estonteantes de bonito. Para os amantes de jogos metroidavania 2D e dificuldades mais desafiadoras, este game com certeza proporcionará muitas horas de diversão.
Avaliação:
Gráficos: 10.0
Diversão: 10.0
História: 10.0
Jogabilidade: 9.0
Som: 10.0
Performance e otimização: 10.0
NOTA FINAL: 9.8 / 10.0
* O game foi jogado no Playstation 4, a partir de uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Team17; e todas as screenshots foram capturadas durante o gameplay.
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