Fall of Porcupine – Análise (Review)
25 de março de 2024Ficha do jogo: Lançamento: 15 de Junho de 2023 Gênero: Aventura. Número de jogadores: 1 jogador Desenvolvedores: Critical Rabbit Distribuidora: Assemble Entertainment Plataformas: PC – computador (Steam), Nintendo Switch, Playstation 4, Playstation 5, Xbox Series X|S Idiomas: Inglês, alemão, francês, coreano, japonês e chinês simplificado. Classificação indicativa: 10 anos Tempo de Jogo: 8 horas Versão analisada: PC – computador (Steam) |
Fall of Porcupine, traz a vida um tanto conturbada de Finley, um médico residente que recentemente se mudou para a pequena cidade de Porcupine e está trabalhando no Hospital St. Ursula. Ele retorna ao trabalho após uma pausa causada por um acidente, no qual ficou ferido por caixas que caíram enquanto procurava por um paciente idoso, Sr. Arndes, no 5º andar abandonado do hospital. Ele ocasionalmente passa tempo com seus novos amigos, uma florista chamada Pina, que também faz estátuas memorial para todos os residentes falecidos e as deixa na floresta próxima, chamada Glowmilk Woods, uma enfermeira chamada Karl e outro médico residente chamado Mia, enquanto também ocasionalmente sofre de pesadelos.
Jogabilidade:
Em Fall of Porcupine assumimos o controle de Finley, um jovem médico que recentemente se mudou para a pequena cidade de Porcupine, habitada por animais antropomorfizados. O hospital onde Finley trabalha recentemente sofreu um acidente e tem estado extremamente movimentado. “Fall of Porcupine” apresenta arte em 2D e é um jogo de aventura de deslocamento lateral.
Durante o jogo, interagimos principalmente com os pacientes de Finley através de uma variedade de minijogos, incluindo jogos de ritmo, de correspondência e de palavras, além de combates por turnos. A performance de Finley no hospital é avaliada diariamente, e temos a opção de escolher entre diferentes diálogos ao interagir com os amigos e colegas de Finley.
O game tem potencial para ser muito bom e agradar os cozygamers, mas na prática essa realidade ficou um pouco distante… o início do jogo na minha opinião é bem longo e traz apenas diálogos e deslocamento do personagem, são mais de 30 minutos nisso, o que tornou Fall of Porcupine um pouco maçante de início e já não me causou boas primeiras impressões.
Mas tudo bem, após longos diálogos com diversos personagens, parece que finalmente damos o start no jogo e logo começam as tasks, que são bem criativas e divertidas, porém a falta de tutorials tornou essa tarefa meio frustrante, me peguei diversas vezes apertando várias teclas no teclado tentando advinhar qual era pra ser usada no minigame! O fato de não possuir Português como opção de idioma contribui mais ainda para esse cenário para os jogadores que não falam inglês ou outras línguas disponíveis e logo te adianto que tem bastante diálogo no jogo.
Trilha sonora e sons:
A trilha sonora é bem marcante e daquelas que fica no fundo da sua mente, combina bem com o estilo cozy e ao mesmo tempo misterioso do jogo, porém ela não varia muito ao longo da gameplay.
O jogo errou na falta de sons e diversidade da trilha sonora, em certos momentos ficamos no silencio e isso combinando com os vários diálogos que temos, deixou o jogo extremamente entediante! Infelizmente é essa palavra que melhor descreve alguns momentos em que estava jogando, me peguei passando vários diálogos sem ler e rezando para ter algum minigame em seguida para poder melhorar a experiência.
Acredito que ter adicionado uma dublagem já daria uma outra cara ao jogo e ajudaria com a quantidade de diálogos, tendo em vista que teríamos a opção de apenas escutar e não passar vários minutos só lendo conversas.
Gráficos:
Os gráficos na minha opinião foram um acerto no game, o estilo com traços mais desenhados e coloridos da um ar de simplicidade e aconchego, que é realmente a vibe do jogo. Mas mesmo com traços leves e coloridos, nas cenas mais sérias os gráficos se adaptam ao momento, podendo se tornar frios e sombrios e ajudando na ambientação durante toda a gameplay. No geral, Fall of Porcupine traz um estilo de arte único que dá identidade e autenticidade ao seu game.
Performance e Otimização:
Na versão de PC, a qual eu analisei, presenciei alguns bugs que impactaram sim no andamento da minha gameplay, como tela preta em transições que não carregavam nunca, menu invisível quando clicava no ESC e entre outros. Portanto, no quesito de performance e otimização o jogo deixou a desejar, tendo em vista que isso baixou drasticamente a qualidade da gameplay.
Vale ressaltar ainda, que segundo outros jogadores, versões de outras plataformas apresentam diversos outros bugs, como resquícios de símbolos da versão de PC nos consoles por exemplo. Alguns chegaram a relatar inclusive que o cursor do mouse ficava na tela do xbox a gameplay inteira.
Pontos positivos:
- Minigames simples e divertidos;
- Bom desenvolvimento de personagens;
Pontos negativos:
- Não possui tradução para Português;
- Excesso de diálogos;
- Bugs e travamentos;
Avaliação: Jogabilidade: 6.0 Gráficos: 9.0 Trilha sonora e sons: 7.0 Performance e Otimização: 6.0 NOTA FINAL: 7.0 / 10.0 |
*Análise feita com a chave do jogo para PC cedida gentilmente pela produtora
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