Análise de Yooka-Laylee and the Impossible Lair – Seria o “Donkey Kong” multiplataforma?

Lançamento: 08 de outubro de 2019 Jogadores: 1 jogador Gênero: Ação, Aventura, Plataforma Editora: Team 17 Desenvolvedora: Playtonic Plataforma: PC – Computador, Nintendo Switch, Playstation 4, Xbox One Avaliação: Gráficos: 8,5 Som: 10 Jogabilidade:8 Diversão: 9 Nota Final: 8,8

Prós:
Desafiador
Carismático
Jogabilidade fluida
Excelente level design
Trilha Sonora cativante

Contras:
Ausência de multiplayer
Escassez de chefes

Salve Gamer! Yooka-Laylee chegou em 2017 prometendo trazer aquela nostalgia e jogabilidade de um jogo muito famoso de plataforma 3D do Nintendo 64. Considerado o sucessor espiritual de Banjo Kazooie, Yooka-Laylee foi uma das maiores surpresas que tive naquele ano. Apesar das avaliações mornas, o primeiro Yooka-Laylee para mim foi um belo de um game, que resgatou o sentimento de exploração e aventura que há muito tempo eu não sentia; inclusive você também pode conferir a análise do primeiro game Yooka-Laylee, clicando aqui!

Dois anos após o lançamento de Yooka-Laylee fomos agraciados com a chegada de Yooka-Laylee and the Impossible Lair, mas para surpresa de muitos, o game agora não lembrava mais Banjo Kazooie, e sim Donkey Kong Tropical Freeze, com a diferença de ser multiplataforma. O game é no estilo ação/aventura/plataforma 2.5D, onde você deve passar pelas fases coletando diversos colecionáveis e no fim de cada uma libertar um membro do Royal Beettalion, que o ajudará a enfrentar o Vilão Capital B no Impossible Lair. Apesar de beber das fontes de Donkey Kong o game tem toda uma personalidade própria, se tornando um dos games mais estilosos e bonitos de plataforma 2.5D que já joguei. Mas antes de falar sobre a jogabilidade, contarei um pouco da história do game.

Dessa vez, o vilão Capital B está tramando utilizar um dispositivo chamado Hipnomeia (uma espécie de hipnotizador de colméias) para escravizar o reino das abelhas, devendo nossos heróis entrar no Covil Impossível de Capital B para ajudar a Rainha Phoebee e seu enxame Real.

Um ponto curioso deste game é que você pode enfrentar a última fase já de cara. No entanto ela é praticamente “impossível” de ser concluída logo no início, devido ao seu grande nível de desafio. Portanto, para conseguir concluir o desafio o jogador conta com diversas fases do game para, ao final de cada uma delas, resgatar abelhas do Royal Beetalion (uma brincadeira com as palavras abelha, que em inglês se escreve “Bee”, e Batalhão, “Battalion” em inglês) pois cada uma te defenderá de um dano, te dando mais chances de concluir o desafio. Aliás, o game é todo cheio de trocadilhos com a palavra abelha.

Durante sua jornada você se deparará com diversos desafios, inimigos e colecionáveis. O game traz um mapa aonde você deve ir abrindo caminho e solucionando quebra-cabeças para liberar as fases. Essa parte do game me lembrou demais dos jogos The Legend of Zelda de gameboy, pois a câmera fica por cima do jogador, devendo abrir passagens secretas com bombas, empurrando objetos, enfrentando inimigos, dentre outras atividades, tudo para liberar novas fases. Portanto, a parte do mapa é praticamente um jogo à parte e tão divertido de jogar quanto as fases principais.

Além disso, você encontra diversos Tônicos, que podem utilizados para mudar a experiência de jogo, tornando-o mais fácil ou mais difícil e até mesmo mudando o visual. Os tônicos são encontrados apenas no mundo superior (mapa). Após encontrar um Tônico, você precisa comprá-lo no menu com Quills (peninhas que são o dinheiro do jogo).

No mapa você também resgata as Pagies, que são páginas de livro que trazem diversos desafios. Quando você os conclui, a Pagie libera mais áreas do mapa para explorar.

Quanto ás fases 2.5D, elas são realmente desafiadoras, ainda mais se você tentar coletar todas as T.W.I.T. Coins, que são as moedas necessárias para pagar os pedágios de Trowzer e acessar algumas áreas do mundo superior.

Cada fase possui 2 versões, sendo as versões modificadas no mundo superior, trazendo mudanças significativas no design daquela fase.

Quanto ao aúdio o jogo é simplesmente maravilhoso. As músicas do game são realmente cativantes e não raras vezes me peguei cantarolando suas melodias. Não deixam nada a desejar às trilhas sonoras dos antigos jogos da Rare para Nintendo 64, mantendo o mesmo estilo musical e qualidade de Banjo Kazooie e Donkey Kong 64.

Quanto à jogabilidade ela é bem fluida e conta com diversas habilidades. Yooka e Laylee funcionam como Donkey Kong e Diddy Kong em Donkey Kong Country do Super Nintendo. Quando juntos conseguem alcançar lugares mais distantes e até utilizar habilidades diferentes. Após levar um dano, Laylee se perde no caminho, devendo Yooka ativar um sininho em forma de morcego para chamar sua companheira de volta. Sozinho, Yooka fica restrito a certas habilidades, mas é plenamente capaz de enfrentar os desafios por conta própria.

Quanto aos desafios, pode esperar por muitas mortes, mas diferentemente de muitos games, aqui você não perde vidas, somente volta ao checkpoint anterior. Porém, se você coletou uma T.W.I.T Coin e morreu, ao voltar ao checkpoint deverá coletá-la novamente, tornando o desafio maior.

Talvez, os únicos pontos negativos de toda essa aventura sejam a ausência de um modo multiplayer e de chefões ao final de cada capítulo. Se você costumava jogar Donkey Kong com seus amigos, aqui deverá passar o controle a cada vez que morrer para que o outro também possa jogar.

Veredito:

Se você curte jogos de plataforma e também de exploração, e sente falta de jogos como Donkey Kong, pode ir tranquilo jogar o Yooka Laylee and The Impossible Lair. O jogo é simplesmente fantástico em tudo que se propõe a entregar. Com a exclusividade dos jogos Donkey Kong que só existem em consoles da Nintendo, Yooka Laylee and The Impossible Lair é a melhor opção para suprir a falta desses jogos em outros hardwares por ser multiplataforma. O game tem tudo para agradar aos fãs do gênero de plataforma, entregando ótimos personagens, cenários, level designs, desafios, jogabilidade e música.

Se você ainda não jogou o game, aproveite para experimentá-lo, tenho certeza de que não irá se arrepender. Além disso, vira e mexe o game fica em promoção nas diversas lojas digitais de cada plataforma.

Espero que tenham curtido ler a esta análise tanto quanto eu em escrevê-la! Siga nossas redes sociais: @revolution.arena e @superlionworld no Instagram e se inscreva no canal do YouTube do Revolution Arena e no Super Lion World, para mais conteúdo gamer!

Um abraço, valeu, falou, até mais, TCHAU!