Call of Duty: Vanguard – Análise (Review) – A Guerra da Velha Guarda!

Call of Duty: Vanguard – Análise (Review) – A Guerra da Velha Guarda!

2 de maio de 2022 Off Por Gabriel Capuani
Ficha do jogo:

Lançamento: 5 de novembro de 2021
Gênero: Tiro em primeira pessoa
Desenvolvedores: Sledgehammer Games
Publicadora: Activision
Plataformas: PC – Computador (Microsoft Windows), Playstation 4, Playstations 5, Xbox One, Xbox One Series X/S
Tempo de jogo (campanha): 5-7 horas
Modo multiplayer online e zumbis: presentes

Introdução

Call of Duty é uma franquia consagrada de jogos com temática sobre guerras, no estilo tiro em primeira pessoa, que teve seu início em 2003. Um dos principais motivos desta saga ser tão consagrada é o seu fator histórico. Cada jogo se passa numa cenário de guerra, seja futurístico, atual ou histórico – e dessa vez, a ambientação é na Segunda Guerra Mundial. Ao longo dos anos, a franquia vem sendo uma das mais bem sucedidas e referência no mercado dos videogames. Com uma média de um lançamento por ano, Call of Duty: Vanguard é o 18° game da franquia e traz de volta um jogo ambientado no final da Segunda Guerra Mundial, após muito tempo sem essa temática. A campanha é diferente de outros jogos; aqui, você verá sete missões diferentes, com personagens e tempos diferentes dentro do contexto da guerra. No entanto, a única diferença entre eles é a história contada a partir do ponto de vista do personagem em forma de “flashbacks” e cada um possui habilidades específicas. O enredo, de forma geral, é o mesmo, já que esta guerra mudou o mundo. O modo multiplayer online está presente como sempre, assim como o aclamado modo zumbis. Ao comprar este jogo ou o Call of Duty: Cold War você recebe de graça o game CoD MW (2019), um bônus que este jogo proporciona.

Enredo

O jogo começa controlando Milos Novak como um dos membros da força-tarefa, sendo Arthur o líder do esquadrão, em que invadimos um trem em direção à Hamburgo, na Alemanha, para saber mais sobre um arquivo nazista secreto, o Projeto Phoenix. Depois desse evento os membros são interrogados por nazistas, onde a história deles será a campanha do jogo e controlaremos cada um deles: Arthur Kingslay, Polina Petrov, Lucas Riggs e Wade Jackson. Grande parte do jogo será as aventuras de cada personagem que atuou em guerras que aconteceram na vida real, como por exemplo, A Batalha de Stalingrado. Assim, o game se desenvolve nesse ritmo.

Gráficos, ambientação e trilha sonora

Os gráficos de Call of Duty vêm sendo cada vez mais realistas e, quando eu digo isso, me refiro aos diversos fatores que contribuem para a imersão do jogo, como: a iluminação, ambientação, cores, saturação e tudo que um bom jogo precisa.

Na primeira missão, seremos introduzidos ao grupo em que acontece o tutorial. Aqui percebemos do que o jogo é capaz. De noite e com muita chuva, dá pra sentir na pele do personagem como aquele momento é intenso e frenético. Por exemplo, no começo quando o trem se locomove, é preciso eliminar os inimigos nos vagões e os reforços que chegam de carro. Tudo isso com uma trilha sonora implacável e uma iluminação que parece estarmos assistindo um filme. Como sempre, muito detalhado em tudo.

Tudo é muito bonito. Além de ser um jogo sobre a guerra, é um jogo que te faz se sentir na pele o que esses soldados passaram, além de ação e muita aventura. Devido o jogo se passar com diferentes personagens temos a possibilidade de presenciar cenários de guerra diferentes e que existiram na história. Como por exemplo, estamos na Batalha de Stalingrado e depois para Midway, numa batalha aérea frenética. Na minha opinião, o maior fator que contribui para a imersão total é a trilha sonora. Em quase todo momento da jogatina existe uma música que se encaixa perfeitamente naquele momento. É sempre uma música de aventura, épica ou tensa e que nos lembra coisas colossais orquestradas por instrumentos que são utilizados em grandes operas como violino, violoncelo, etc.

Outro fator desse jogo ser tão divertido é pensar que aquilo que estamos jogando e se divertindo realmente aconteceu, então na verdade, não é tanta ficção assim.

Em muitos momentos quando acertamos inimigos, o membro onde ele é atingido reage de forma real, ou seja, ele explode, desmembra, fura e jorra muito sangue.

Jogabilidade

Este game possui a mesma “engine” de movimentação do Cod MW (de 2019), sendo muito prazerosa de jogar. A maioria dos jogos FPS seguem o padrão de atirar, pular, agachar, arremessar granadas e dar coronhada. Desta vez temos uma jogabilidade rápida e frenética. Um ponto interessante na campanha é o chamada “fogo cego”, que só é possível realizar quando você estiver agachado atrás de uma estrutura ou do lado, e aparece um sinal na borda do objeto em que é possível atirar sem precisar se expor aos tiros inimigos, no entanto a mira não é estável. A cada tiro e bombas explodindo ao lado, da pra sentir no controle esta sensação, deixando o jogo mais imersivo e divertido.

As habilidades de cada personagem:

Arthur Kingslay é o líder do grupo e possui a capacidade de dar ordens aos alidas para atacar.

A Polina nasceu em Stalingrado, é uma mulher ágil e conhecida como a “Dama da Morte”, por ser uma excelente franco-atiradora. Ela é capaz de fazer escaladas (tipo um parkuor) e passar por pequenas estruturas rapidamente.

O Wade é um exímio piloto de avião durante a Batalha de Midway, em seguida ele pode usar a habilidade que o deixa mais rápido, a mira trava diretamente no inimigo e possibilita enxergá-los escondidos.

Lucas é especialista em explosivos, ele pode enxergar o trajeto de granadas, detonadores e facas.

Multiplayer Online

O grande destaque deste jogo. Esse talvez seja o Online mais completo de todos os Call of Duty. Este modo apresenta 16 mapas e 38 armas ao todo. Existem 3 modos: Tático, Assalto e Blitz. Os servidores são ótimos e sempre estão cheios de jogadores. Uma jogabilidade rápida e precisa deixa o jogo mais divertido e dinâmico podendo ter 16 jogadores em cada uma das duas equipes. Devido a tantos mapas, há a vantagem de não se preocupar do mesmo mapa se repetir, quase sempre será mapas distintos. O nível máximo do personagem é 55, o da arma arma primária é 70 e da arma secundaria é 60. Possuindo também uma enorme possibilidade para customizações das armas e equipamentos.

Modo zumbis

A história do modo zumbis se passa antes do Call of Duty: Cold War. Matar zumbis nazistas em CoD traz uma boa nostalgia do Black Ops, sendo que o mapa Kino der toten está presente. A equipe desenvolvedora desse modo foi a “Treyarch”.

Antes de iniciar um jogo, é possível escolher o personagem com quem quer jogar e as armas, assim como um artefato. Logo nos primeiros minutos da para notar que a medida que vamos progredindo e trocando de mapa. O objetivo também muda frequentemente, como se fosse um “rogue-like“. A progressão se resume em fazer os objetivos.

Na season one não existe “easter egg” ou “side easter egg“, o que desagradou um pouco os fãs. Mas na season two foram lançados “easter egg” no novo mapa Terra Maledicta e um novo objetivo chamado Sacrificio, que consiste em defender os totens espalhados no mapa.

Na tela existe um mini mapa, no canto superior esquerdo, mostrando os inimigos e as informações do mapa. Aparece uma barra de vida sobre os zumbis, assim como a quantidade de dano que sofre ao atingi-los. No mapa existem “lojas” que possibilitam melhorar as armas, comprar munição e comprar vantagens para facilitar a jogatina. Também é possível jogar multiplayer online ou local.

Problemas e bugs

Durante a minha experiência não encontrei nenhum problema ou bug visual ou que atrapalhasse.

NOTA FINAL: 8.0


Esta análise foi produzida a partir de uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Activision Blizzard.

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