BGS 2025 – O fim de uma era?

De 09 a 12 de outubro ocorreu mais uma edição da Brasil Game Show, evento que junta entretenimento, cultura Geek e Games, pelo menos essa é a proposta. Mas, é inegável que seus anos de ouro já se passaram e que hoje pode ser visto como um lugar de encontros e reencontros, tirar aquela foto com seu Youtuber favorito ou com os diversos Cosplayers encontrados pelo caminho.

Com o avanço da tecnologia e obviamente visando uma redução de gastos, muitas empresas tem concentrado suas divulgações de novos jogos em eventos online, como a State Of Play da Playstation (Sony) e Xbox Games Showcase da Microsoft. Isto sem dúvida alguma, facilita a logística e maior alcance no que diz respeito ao marketing, considerando que hoje a internet tem um alcance global cada vez mais amplo.

Mas, vale a pena ir na BGS? Vale a pena gastar os seus preciosos dinheirinhos? O fato é, o que você espera do evento?

Desta vez, a edição de 2025 ocorreu no Distrito Anhembi, um local que concentrou o evento em um único pavilhão, o que de certa forma ficou melhor visto que em um único dia é possível rodar o espaço e conferir tudo o que está rolando.

Das gigantes da indústria, somente a Nintendo e a Sega (já não tão gigante assim) permanecem marcando presença no evento, trazendo alguns jogos já lançados, mas que seguem disponíveis para jogar. Na Nintendo, jogos como “Mario Kart World”, “Mario Galaxy Remaster” e “Donkey Kong Bananza”. Já na Sega, apenas “Sonic Racing: CrossWorlds”.

A Playstation também marcou presença, mas em um espaço tímido com certa de 2 m² com uma cosplayer da personagem “Atsu” de Ghost Of Yotei e uma vitrine apresentado a edição de colecionar do PS5 com o tema do jogo.

O destaque do evento ficou a cargo de um dos maiores diretores criativos do universo dos games, Hideo Kojima, mas que infelizmente, por uma clara falta de organização do evento, deixou diversos fãs e apreciadores insatisfeitos, resumindo, divulgaram de forma repentina que para o Meet & Greet com Kojima, seriam liberadas pulseiras de acesso por ordem de chegada, o que fez com que pessoas chegassem ao local antes do início do evento e acabaram por liberar as tais pulseiras antes do horário previsto. Deixando diversas pessoas que esperavam ter uma foto com o tão aclamado diretor sem acesso.

No que diz respeito a games, a diversão ficou garantida pela “Game Station”, uma estação de jogos arcades e pinballs, o que de fato foi a melhor parte do evento.

No geral, a BGS já foi uma das maiores feiras de Games que nós amantes dos videogames já tivemos no Brasil, mas que hoje, infelizmente, não segue mais o seu ritmo e força como nas edições de 2013 a 2017.