Knight vs Giant: The Broken Excalibur – Análise (Review)

Knight vs Giant: The Broken Excalibur – Análise (Review)

22 de março de 2024 Off Por Davy Beiral

Olá, pessoal, espero que esteja tudo bem por aí!

Hoje vamos falar um pouco sobre esse jogo que me pegou de surpresa e que me mostrou com seus gráficos simples e jogabilidade fluida um diversão na jogatina que depois que engrena, é difícil de parar de jogar. Estamos falando aqui de Knight vs Giant: The Broken Excalibur! 

O jogo que estamos analisando aqui (jogamos e analisamos a versão para Nintendo Switch), conta uma versão diferente da história do Rei Arthur, onde Merlin é apresentado inicialmente como narrador principal e nosso guia inicial. Neste game, o jogador encarna o personagem do Rei Arthur, que está partindo para sua jornada de reconstrução de Camelot e em sua eterna busca pelo Santo Graal, sempre empunhando sua poderosa e lendária espada Excalibur, mas tem um detalhe, a espada está quebrada.

Mas… como assim, a Excalibur está quebrada?

Bem, a história começa com Merlin nos contando que enquanto Arthur e seus companheiros estavam em busca do Santo Graal e que nessa jornada, acabaram invocando um gigante por acidente, este gigante começou a destruir tudo que estava em volta, o que no caso se tratava de Camelot, e foi então, que toda a equipe da Távola Redonda resolveu partir pra cima do gigante afim de derrotá-lo, porém, neste processo a Excalibur foi quebrada e Arthur, junto com seus companheiros de batalha, vieram a cair por terra e perecer diante do poderoso gigante, vindo todos a morrer em batalha.

Após esta breve apresentação da história, Arthur acorda no campo, com Merlin conversando com ele. Ao acordar, Arthur pergunta de bebeu demais na noite anterior, pois acordou mal (ou seja, com uma bela ressaca) e é então que Merlin informa que na verdade, essa “ressaca” foi causada por um processo de ressuscitação, pois ele morreu na batalha contra o tal gigante do título do jogo e que assim como ele, todos os seus cavaleiros partiram dessa pra melhor, mas… como Merlin é um mago poderoso, ele conseguiu ressuscitar Arthur para que o nobre Rei viaje entre Camelot e a dimensão do Gigante para conseguir a árdua missão de derrotar 4 gigantes (inclusive o que causou a destruição edo reino e morte dos guerreiros da távola redonda), recuperar as pessoas que ficaram perdidas naquela dimensão cheia de perigos, monstros e também, reconstruir o reino de Camelot, que foi destruído pelo tal gigante que quebrou a Excalibur. Dessa forma, damos então o ponta pé inicial da jornada para recuperar nossas habilidades e forças.

Mecânicas e Jogabilidade

Knight vs Giant: The Broken Excalibur é um game ao estilo roguelite e com aspectos de RPG, mas o que isso quer dizer?

Pela história contada no game, Merlin criou alguns portais de teletransporte onde somos levados para outra dimensão, dimensão essa onde encontramos monstros diversos, alguns chefes e gigantes, mas também encontramos pessoas de Camelot, que estão perdidas lá e precisamos resgatá-las de volta a nosso reino. Quando somos teletransportados para a dimensão do gigante, nosso personagem precisa fazer “rondas” de batalhas, adquirindo experiência e juntando moedas e orbes, que são usados para reformar nosso reino e também dar upgrade em nossas habilidades e armas.

O jogo usa um sistema de armas e habilidades que são baseadas nos guerreiros companheiros de Arthur. Pela história, Merlin conseguiu ressuscitar apenas Arthur, mas, temos estátuas dos guerreiros em volta do portal dimensional e que também estão espelhadas pela dimensão paralela, estas estátuas podem ser “acionadas” por Arthur e então podemos escolher o que melhorar uma “ajudinha” do amigo guerreiro, seja arma, ou uma habilidade, que são características exclusivas para cada guerreiro. Lembra que o subtítulo do jogo é “A Excalibur quebrada”? Pois bem, a espada quebrada de Arthur pode receber o poder das espadas dos guerreiros aliados, e dessa forma, temos um tipo de característica e poder dado à Excalibur quebrada baseado na espada de cada guerreiro aliado, assim como podemos também selecionar a habilidade de cada guerreiro para evoluir na história. De acordo que vamos evoluindo e reformando o reino, vamos liberando mais estátuas de guerreiros, com novas armas e habilidades e também, podemos recrutar pessoas para ajudar no trabalho de evolução do personagem, fazendo com que cada ronda futura se torne mais fácil e podemos evoluir mais, ganhando mais pontos e assim por diante.

Gráficos e Som

Os gráficos do jogo são atraentes, o jogo apresenta um Rei Arthur carismático, personagens interessantes e uma boa pitada de humor, mas, como todo roguelike/roguelite, precisamos ter paciência no início, para pegar o ritmo, perceber a evolução e aí sim, conseguir avançar, uma vez que essa barreira é rompida, o desafio será fazer você parar de jogar, pois o jogo é muito cativante, desafiador e nos dá vontade de conquistar mais e saber até onde esse mundo vai.

Os sons do jogo são muito bons também, acompanhando a ideia do jogo e complementando o que estamos vendo em tela. Os controles respondem bem e de acordo com a evolução do jogo, vamos recebendo mais bônus de velocidade do personagem, de tempo de resposta e de ataque e vemos que os controles funcionam exatamente como forma feitos para funcionarem.

Diversão

Se você gosta do estilo de jogo roguelite e jogos de hordas e rondas, assim como jogos com temática de reconstrução, este game é ideal. É um jogo onde você começa devagar, mas quando pega o jeito e vai se acostumando com as mecânicas, a evolução e o crescimento do personagem nos deixa cada vez com mais vontade de conseguir poder e assim, ver o que os guerreiros têm a nos oferecer com suas espadas e habilidades, assim como finalizar o reino e descobrir como este nosso mapa ficará no fim.

Performance e Otimização

A performance do jogo no Nintendo Switch se mostrou perfeita. O jogo não apresenta travamento e a aparência e estilo de jogo são características perfeitas para o modo de jogo portátil, podendo jogar rondas curtas a qualquer momento.

Conclusão

Para fecharmos a análise com chave de ouro, podemos dizer que Knight vs Giant: The Broken Excalibur é o jogo perfeito para seu jogado em modo portátil, um passatempo incrível que vai prender a sua atenção e quando assustar, já se passaram horas e horas e você cada vez mais conhece sobre o jogo, sobre os personagens e vai se adaptando a cada mecânica, arma e habilidade que o jogo oferece. Jogo super indicado, tendo como ponto negativo a ausência do suporte ao idioma português do Brasil, pois a história e o humor do jogo cairiam muito bem em uma jogatina com localização de idioma.

Pontos positivos
*Gráficos;

*Mecânicas e jogabilidade simples;

*Personagens carismáticos;

*Rondas curtas.

Pontos negativos
*Falta de localização de idioma;

*Cenários com inimigos repetitivos;

Avaliação:
Gráficos: 8.5
Diversão: 8.0
Jogabilidade: 8.0
Som: 8.0
Performance e Otimização: 10
NOTA FINAL: 8.5 / 10.0

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