S.O.L Search of Light – Análise (Review)
10 de dezembro de 2024FICHA DO JOGO: Lançamento: 25 de abril de 2024 Jogadores: 01 jogador Gênero: Jogo eletrônico de ação e aventura, puzzle e plataforma Desenvolvedora: Trigger the Monster Publicadora: Firenut Games Idiomas disponíveis: Inglês, Espanhol (Espanha) Disponível nas plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, PC (STEAM). Classificação Indicativa: Maiores de 10 anos. Versão do jogo analisada: Nintendo Switch. |
Olá pessoal, tudo bem? Hoje estamos chegando com a análise do jogo SOL: Search of the light, jogo este que passa em um universo com temática steampunk e dark fantasy que combinam mecânicas de tower defense, gerenciamento de vila e puzzles.
Para iniciarmos a análise, precisamos dizer que este é um jogo independente, desenvolvido pela Trigger the Monster e publicado pela Firenut Games e foi lançado em abril de 2024 para Playstation 4, Playstation 5, Nintendo Switch e PC (Steam), sendo a versão analisada neste post a versão do Nintendo Switch.
História
Ao inicar o jogo, vemos o enigmático personagem que será nosso protagonista nessa aventura. Antes de mais nada, nos vemos em um abiente aparentemente devastado, onde precisamos interagir com o ambiente, construindo o seu refúgio em uma espécie de vila, onde temos alguns robôs, que podem nos ajudar nessa jornada, tanto para construção de nossas estruturas, quanto na defesa da vila.
Mêcanicas e jogabilidade
Somos apresentado logo na tela de seleção a opções de vantagens, que podem ser adquiridas no decorrer no jogo, vantagens essas que tendem a melhorar a experiência do jogo e evoluir a contrução e gerenciamento de nossa vila enquanto seguimos em nossa jornada nesse universo misterioso.
O jogo tem um mapa sequencial, que podemos acessar diversos cenários via portais dimensionais ao fim de cada “fase” concluída. Esse mapa é alterado de forma procedural, a cada vez que nosso personagem é derrotado. Inclusive, é importante avisar que, ao ser derrotado, você retorna ao início do game, perdendo toda sua evolução, podendo selecionar as vantagens para a próxima ronda, porém, sempre iniciando do zero e seguindo esse mapa interdimensional de forma procedural.
Para seguir adiante na gameplay, o jogador é desafiado várias vezes em puzzles com movimentações de objetos, o que lembra a mecânica da ultrahand em The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, onde nosso protagonista pode movimentar objetos para acessar novas áreas e seguir até o portal ao fim do cenário. Durante a exploração por estes cenários, nosso protagonista recebe fragmentos que podem ser usados como recursos para reativas e melhorar as estruturas da vila abandonada, assim como recrutar novos robôs construtores ou de defesa, assim como todos os recursos daquele local, como mercado, torreta, muros, e vários outros recursos.
Gráficos e Som
Com relação a qualidade de gráficos e som, o jogo tem uma identidade visual interessante, toda sua ambientação em um mundo obscuro funciona, porém, em alguns momentos, o cenário passa um pouco do ponto e fica escuro, principalmente em alguns puzzles, mas nada que afete a gameplay, no caso do som, ele cria uma ambientação para a história que está sendo contada, porém, não tem uma trilha marcante ao ponto de ser lembrada quando o game é desligado.
Diversão
No quesito diversão, podemos dizer que isso vai depender do estilo de jogatina que você pratica, pois a questão de retornar ao início após cada derrota pode ser um fator impeditivo, ao mesmo tempo que este ciclo pode se tornar algo desafiador, fazendo com que o jogador venha a se empenhar e buscar sempre a sua melhor run.
Performance e Otimização
O jogo apresenta uma performance um pouco travada em alguns momentos, tive alguns problemas com lag nos comandos do jogo, e em momentos raos, o personagem chegou a ficar “preso” em algumas frestas do cenário, de modo geral, os gráficos são bonitos e diferenciados mas os momentos de falha na performance as vezes nos tira da imersão, principalmente quando há atraso entre o comando e a respota do personagem.
Conclusão
De modo geral, o jogo apresenta cenários e dimensões bem interessantes, o estilo de jogo peculiar e desafiador pode chamar atenção de fãs do estilo hardcore, mas vai afastar os jogadores mais casuais devido ao recomeço a cada rodada. O design do personagem inicialmente é interessante, mas com o tempo acaba ficando genérico, os puzzles em sua maioria são simples, e os inimigos podem ser desafiadores, em alguns momentos dificeis, fazendo com que o jogador escolha as melhores vantagens no meu inicial e deixe o jogo personalizado de acordo com seu estilo de jogo, podendo ser considerado uma experiência única que premia os jogadores que se empenham no desenvolvimento da história em busca da superfície desse mundo misterioso.
Pontos positivos:
*Construção de universo;
*Gerenciamento de recursos/vila;
*Simplicidade de comandos.
Pontos negativos:
*Falta de idioma localizado (apenas Espanhol e Inglês);
*Resposta de comandos;
*Trilha sonora.
Avaliação:
Gráficos: 7.0
Diversão: 6.0
Jogabilidade: 6.0
Som: 6.0
Performance e Otimização: 5.0
NOTA FINAL: 6.0/10.0
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